In the present essay review, we bring some sociological reflections about the durable effects of the lockdown not only in tourism behaviour but also in society. In so doing, we pose some central questions oriented to understand the sense of new normality, where the social distancing marks human relations. We coin the term trivialisation of death to discuss the ideological dispositions revolving around the domestication of death. In parallel, a new debate around the idea of the tourist-gaze is amounted in the section to follow. In the pre-pandemic world, tourists were valorised as ambassadors of the civilised order, but now they appear to be demonised as potential carriers of a lethal decease, if not potential terrorists who lurk to attack anytime. To some extent, COVID19 -far from being a foundational event-reaffirms a logic that starts with 9/11 and the so-called War on Terror.
Este artigo apresenta uma reflexão etnográfica sobre a cultura emotiva e os códigos de moralidade do lugar Varjão/Rangel, o bairro oficialmente Varjão e oficiosamente Rangel, no urbano contemporâneo da cidade de João Pessoa, Paraíba. A análise se organiza enquanto narrativa assentada em categorias êmicas de moradores do bairro do Varjão/Rangel, tido como um lugar de medos, estigma e pobreza tanto pela cidade quanto pelos próprios moradores do bairro. A classificação moral estigmatizante dos moradores como mal-educados, violentos, perigosos e sujos, impacta no Varjão/Rangel de maneira a configurá-lo como lugar liminar, em que disputas morais entre pessoas de bem, engraçadinhos (crianças, adolescentes e jovens envolvidos na pequena violência e em ações criminosas de baixa periculosidade) e pequenos bandidos não se resolvem na forma de estratificações unívocas entre estabelecidos e outsiders. Estas disputas morais cotidianas são vividas no jogo de desculpas e acusações, fofocas e intrigas, amor e ódio, entre os moradores que se apontam mutuamente como sendo pessoas de bem, e, portanto, pertencentes ao Rangel, e supostos personagens moralmente desqualificados, apontados como personagens problemáticos ligados ao Varjão.
O presente artigo buscou problematizar as noções êmicas de Amor acionadas no campo empírico da indústria cultural autointitulada Feminejo e da emergente juventude agrourbana brasileira consumidora destes discursos e práticas. Põe em relevo, nesse sentido, a lógica simbólico-interacional e moral-emocional em torno dos dramas cantados, encenados e vividos por artistas e pessoas comuns no formato de traição, amor autêntico, ser a outra, ser a amante, paixão de balada etc. Distante, porém, de buscar esgotar a análise sobre esse movimento ético-estético para o consumo juvenil massificado, o presente argumento, ainda em formato ensaístico próprio do momento inicial de pesquisa acadêmica, mergulha na categoria de mulheres amantes do empreendedorismo afetivo exemplificado no Feminejo. Para tanto, norteia-se no acúmulo teórico da Sociologia e Antropologia das Emoções e Moralidades sobre a Etnopsicologia Ocidental em suas noções densas de Self, Amor, Reciprocidade, Sentimentos e Emoções.
Este artigo discute as Ciências Sociais na construção da consciência crítica e reflexiva na relação entre indivíduo, sociedade e cultura; e na tomada de consciência de si e do mundo pelos estudantes no âmbito institucional escolar. Aborda a formação das Ciências como projeto de reflexão e crítica da modernidade ocidental; e enfatiza os possíveis lugares das Ciências Sociais, representada pela Sociologia, na escola brasileira atual. A importância das Ciências Sociais se inscreve em um cenário de enormes demandas de confiança institucional, inteligibilidade sistêmica e instrumentário imaginário e simbólico para a emancipação do espírito humano na sociedade complexa.
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