Objetivo: Avaliar o rastreamento de Câncer de Mama por meio da solicitação de mamografia. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, aplicada, exploratória e de levantamento de dados secundários referentes à solicitação de mamografias, na base de dados do Sistema de Informação DATASUS, entre os períodos de julho/2018 a julho/2020 em intervalos de pré e pós capacitação aplicada na Região de Integração do Xingu, localizada na região norte do Brasil, Estado do Pará. Resultados: A mamografia de rastreio fator idade (40 a 49 anos) na região de integração do Xingu obteve diminuição das solicitações na ordem de 634 para 350. Destaca-se também a disparidade de solicitações para mamografia de rastreio (1.108) diante das solicitações para mamografia diagnóstica (12). Conclusão: Houve uma diminuição significativa no número de mamografias de rastreio baseadas na população alvo por idade, ressaltando o aumento percentual no número de mamografias de rastreio nas idades preconizadas pelo Ministério da Saúde e diminuição nas demais idades. Os resultados alcançados foram positivos e geraram efeitos, porém limitados. Dessa forma, reforçando a necessidade de uma educação permanente aos profissionais da região acerca do tema.
Introdução: Embora identificada a mais de 100 anos, a Doença de Chagas continua sem controle no Brasil, tanto em função do número instável de casos quanto pela carência de políticas públicas de enfrentamento efetivas. Em contexto recente o monitoramento dessa e de outras doenças tropicais negligenciadas pode ter perdido qualidade em função da chegada de novas doenças agudas no país e da decorrente sobrecarga de trabalho nos serviços de cuidado e atenção em saúde. Objetivo: avaliar o perfil epidemiológico da DCA através da comparação das séries históricas disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), tabulados entre 2011 e 2020. Método: Foram utilizados dados públicos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação coletados pelo Sistema Único de Saúde. Resultados: Aplicadas as técnicas quantitativas da epidemiologia descritiva, sugere-se que, nas áreas endêmicas e de alta vulnerabilidade para a Doença, a COVID-19 pode ter colaborado para o agravamento da subnotificação de Chagas, que apresentou redução próxima a 50% com relação à média dos anos anteriores. Conclusão: Admitindo que nesse momento a erradicação da Doença de Chagas e da COVID-19 não parecem próximas, o fortalecimento da Vigilância em Saúde é fator crítico de sucesso para a construção de cenários de saúde mais favoráveis.
Introdução: Com a adoção do distanciamento social devido à pandemia do COVID-19, algumas instituições de ensino vivenciam novas experiências educacionais, uma vez que houve necessidade de adequação das atividades, antes presenciais, para a realidade virtual. Uma das estratégias utilizadas para prosseguir com as atividades letivas e diminuir a sensação de estagnação diante do cenário atual foi o Ensino Remoto Emergencial (ERE). Descrição do caso: Diante do decreto governamental que paralisou as aulas presenciais, a universidade pública investigada, adotou, em setembro de 2020, o ERE para ministrar conteúdos necessários para o andamento do curso. As principais ferramentas utilizadas na metodologia de ensino foram Google Classroom e Google Meet. Docentes e discentes foram capacitados para utilização das plataformas virtuais. Dessa forma, foram realizadas atividades assíncronas, como postagem de aulas gravadas e roteiros para estudo através do Google Classroom, e síncronas, como conferências no Meet. As avaliações ocorreram de forma online, através de provas, exercícios e formulários. Material e métodos: Trata-se de um estudo descritivo e reflexivo do tipo relato de experiência, vivenciado por alunos do curso de medicina, durante o ERE em uma universidade pública do Estado do Pará, no período de setembro a dezembro de 2020. Foram coletados os relatos dos participantes. Discussão: A utilização dos recursos tecnológicos no ERE exigiu dos professores e dos alunos uma postura inovadora, alinhada às metodologias ativas de ensino, frente à prática pedagógica. Contudo, a utilização desses recursos nem sempre foi eficaz, pois a má qualidade da conexão com a internet e a falta de equipamentos para alguns alunos, tornou-se um problema para assistirem as aulas. Conclusão: Apesar das dificuldades, o ERE tornou viável o ensino dos conteúdos teóricos do curso de medicina durante a pandemia. Estratégias utilizadas durante o período possivelmente serão ampliadas para o ensino presencial.
Este estudo avaliou como a pandemia de COVID-19 e outros fatores relacionados impactaram psicologicamente os profissionais de saúde e trabalhadores aliados que atuaram na Rede de Saúde de Altamira -PA, durante os picos da doença.Para o levantamento de informações foi utilizado um questionárioaplicado entre junho/2020 e janeiro/2021.O questionário inclui escalas que medem os sintomas de depressão (PHQ-9), ansiedade (GAD-7), insônia (ISI) e Síndrome de Burnout (OLBI). Foram obtidas 295 respostas. Notou-se relação entre o aumento da carga de trabalho, além da falta de aconselhamento psicológico, com sintomas de depressão, ansiedade e insônia. Conclui-se que a população estudada é vulnerável a problemas na saúde mental, principalmente no período da pandemia. Por fim, reafirma-se a importância da oferta de uma Rede de Atenção à Saúde Mental para esses profissionais de forma direta. RESUMOPalavras-chave: Saúde Mental. COVID-19. Profissionais de saúde. Amazônia. Pandemia.
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