Este artigo está licenciado com uma Licença Creative Commons -Atribuição-Não Comercial 4.0 Internacional This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License 4.0 International.order, even though there might be widespread mistrust of the implementation of its legal autonomy.
A empresa Meta, mediante suas plataformas, tem ganhado grande complexidade na prestação de seus serviços, que tem demandado respostas normativas para problemas criados nas redes sociais. Esses problemas também vinculam Estados e seu regime democrático. Diante desse cenário, este capítulo visa responder como a plataforma lida com fake news nas moderações de conteúdo, em especial, por meio do Comitê de Supervisão. Para fins de cumprir com o proposto, o método de abordagem utilizado foi o dedutivo e o método de procedimento foi o monográfico. Em linhas gerais, as principais conclusões apontam para o fato de que, com a criação do Comitê de Supervisão, existe um compromisso de combate às fake news sem que se desrespeite a liberdade de expressão dos usuários. Mais que isso: por meio de suas decisões, o Comitê também busca dar clareza às normas das plataformas Facebook e Instagram, além de criar um espaço de legitimação de suas decisões pela incorporação de normas internacionais de direitos humanos.
A coletânea que se apresenta é mais uma obra coletiva, composta por pesquisas de professores e alunos do Centro Universitário 7 de Se-tembro (UNI7), que chega para compor a série histórica de publicações dessa natureza gestadas dentro do seu Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD). Trata-se do terceiro volume da coletânea “Direito privado e con-temporaneidade”, compondo-se de capítulos que exploram temáticas atuais ou polêmicas, complexas, resultantes das pesquisas desenvolvidas no seio dos grupos de pesquisa e das disciplinas do Curso de Mestrado Acadêmico em Direito Privado do PPGD/UNI7.
Este trabalho objetiva analisar como conceitos de soberania, cidadania e nacionalidade – tradicionalmente do direito público – são ressignificados pelo direito desportivo. O artigo parte da premissa de que a globalização já transformou a nossa forma de ver o Estado. O Estado e a sua estatalidade passam a conviver também com atores privados. A percepção sobre território, povo e monopólio da sanção ganham novos atores de controle. Com isso, se faz necessário diferenciar soberania jurídica da soberania política para explicar a validade das decisões de estruturas globais privadas, tal como a lex sportiva. Pautada na autonomia privada, a ordem desportiva consegue ser efetiva por causa de seu caráter associativo e de sua hierarquia. A partir de casos concretos e pesquisa bibliográfica, o Tribunal Arbitral do Esporte consegue aplicar dentro de sua lógica interna a ideia de soberania jurídica, cidadania e nacionalidade para garantir a igualdade desportiva. As conclusões apontam que alguns conceitos tradicionais do direito público não dão mais conta para explicar a atuação de atores privados globais, necessitando, assim, de uma reatualização.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.