O artigo aborda a trajetória atualmente desconhecida de Carlos do Amaral Fonseca (1930-2006), crítico, produtor e gestor, que participou da criação da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, trabalhou no Instituto Nacional de Cinema, foi crítico de cinema em diversos jornais e revistas, e produziu longas e curtas-metragens entre os anos 1960 e 1970. A partir do estudo da documentação de seu acervo pessoal e entrevistas com seus conhecidos, propomos compreender a carreira de Fonseca integrada ao grupo que chamamos de “cinema conservador carioca”, atuante principalmente entre os anos 1950 e 1970. Nesse sentido, revisitamos a oposição nacionalistas versus universalistas, proposta por Ortiz Ramos (1983), já revisada por outros autores (Johnson 1987, Simis, 1996, Melo, 2016), mas sugerindo uma abordagem mais detalhada na análise das polarizações estéticas e políticas da corporação cinematográfica brasileira.
Da geração de eletricidade aos divertimentos elétricos: a trajetória empresarial de Alberto Byington Jr. an tes da produção de filmes From elec tric ity gen er a tion to elec tric en ter tain ment: the busi ness man Alberto Byington Jr. be fore film pro duc tion Rafael de Luna Freire Intro du ção O nome de Alber to Bying ton Jr. apa re ce com me re ci do des ta que na histo ri o gra fia do ci ne ma bra si le i ro, en tre ou tros mo ti vos, por ter sido o pro du tor do pri me i ro fil me na ci o nal so no ro in te i ra men te sin cro ni za do, Co i sas nos sas (Wal lace Dow ney, 1931). Além dis so, como cri a dor dos es tú di os ci ne ma to grá fi cos Sono films, Bying ton re a li zou em as so ci a ção com a Ci né dia a tri lo gia mu si cal de
Este artigo pretende analisar historicamente as experiências de dublagem de filmes estrangeiros para exibição cinematográfica no Brasil nas duas primeiras décadas após o advento do cinema sonoro, evidenciando o debate que a dublagem sucitava do ponto de vista artístico, tecnológico e econômico, sobretudo em relação ao circuito exibidor brasileiro e ao cinema brasileiro da época.
Compreendo os gêneros cinematográficos como categorias discursivas, este artigo analisa o complexo processo de “generificação” da chanchada que conferiu a um conjunto de filmes anteriormente desprezados e alinhados ao gênero carnavalesco, o estatuto de gênero autenticamente nacional.
Este artigo define e caracteriza a segunda fase da conversão para o cinema sonoro na cidade do Rio de Janeiro, entre outubro de 1929 e dezembro de 1930. Entendemos esse processo como a adaptação do circuito cinematográfico exibidor carioca para a projeção de filmes sincronizados no sistemas vitaphone e movietone. São discutidas as principais características dessa segunda fase, quando a nova tecnologia se espalhou por diferentes regiões da cidade, atingindo salas de cinema mais populares, e consolidando o novo formato de exibição junto ao público carioca.
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