2016
DOI: 10.22475/rebeca.v5n1.235
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A segunda fase da conversão para o cinema sonoro no Rio de Janeiro (1929-1930)

Abstract: Este artigo define e caracteriza a segunda fase da conversão para o cinema sonoro na cidade do Rio de Janeiro, entre outubro de 1929 e dezembro de 1930. Entendemos esse processo como a adaptação do circuito cinematográfico exibidor carioca para a projeção de filmes sincronizados no sistemas vitaphone e movietone. São discutidas as principais características dessa segunda fase, quando a nova tecnologia se espalhou por diferentes regiões da cidade, atingindo salas de cinema mais populares, e consolidando o novo … Show more

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“…Só com a introdução do modelo hollywoodiano nos cinemas do Rio de Janeiro é que se formou a Cinelândia e, da fama dela, o padrão suntuoso se expandiu pelo país e pelos diferentes pontos da cidade, deixando a ausência de lado e tornando o cinema presente em praticamente todos os lugares. Porém, envolvia-se um ideal político forte por trás: <Os novos cinemas resolveram apostar na suntuosidade e na comodidade de suas instalações, acompanhando de perto a disposição ufanista que impregnava os anos do governo Vargas e os ideais civilizatórios da época= (Bessa, 2013, p. 119) Considerando o papel do cinema para o local, inicialmente existia preocupação com a frequência de público nos cinemas e com o comércio cinematográfico entre Brasil e Estados Unidos (Freire, 2016). Afinal, tanto quanto <de uma fase caracterizada pela estratificação social crescente, a forma urbana do Rio de Janeiro passa a apresentar características menos segregadoras ou, segundo alguns, mais 8democráticas9= (Abreu, 2013, p. 144), ao mesmo tempo, <A chegada dos anos 1930 assinalava a intervenção estatal na atividade cinematográfica concebida no Brasil.…”
Section: A Rua Na Era De Ouro Do Cinemaunclassified
“…Só com a introdução do modelo hollywoodiano nos cinemas do Rio de Janeiro é que se formou a Cinelândia e, da fama dela, o padrão suntuoso se expandiu pelo país e pelos diferentes pontos da cidade, deixando a ausência de lado e tornando o cinema presente em praticamente todos os lugares. Porém, envolvia-se um ideal político forte por trás: <Os novos cinemas resolveram apostar na suntuosidade e na comodidade de suas instalações, acompanhando de perto a disposição ufanista que impregnava os anos do governo Vargas e os ideais civilizatórios da época= (Bessa, 2013, p. 119) Considerando o papel do cinema para o local, inicialmente existia preocupação com a frequência de público nos cinemas e com o comércio cinematográfico entre Brasil e Estados Unidos (Freire, 2016). Afinal, tanto quanto <de uma fase caracterizada pela estratificação social crescente, a forma urbana do Rio de Janeiro passa a apresentar características menos segregadoras ou, segundo alguns, mais 8democráticas9= (Abreu, 2013, p. 144), ao mesmo tempo, <A chegada dos anos 1930 assinalava a intervenção estatal na atividade cinematográfica concebida no Brasil.…”
Section: A Rua Na Era De Ouro Do Cinemaunclassified