“…Só com a introdução do modelo hollywoodiano nos cinemas do Rio de Janeiro é que se formou a Cinelândia e, da fama dela, o padrão suntuoso se expandiu pelo país e pelos diferentes pontos da cidade, deixando a ausência de lado e tornando o cinema presente em praticamente todos os lugares. Porém, envolvia-se um ideal político forte por trás: <Os novos cinemas resolveram apostar na suntuosidade e na comodidade de suas instalações, acompanhando de perto a disposição ufanista que impregnava os anos do governo Vargas e os ideais civilizatórios da época= (Bessa, 2013, p. 119) Considerando o papel do cinema para o local, inicialmente existia preocupação com a frequência de público nos cinemas e com o comércio cinematográfico entre Brasil e Estados Unidos (Freire, 2016). Afinal, tanto quanto <de uma fase caracterizada pela estratificação social crescente, a forma urbana do Rio de Janeiro passa a apresentar características menos segregadoras ou, segundo alguns, mais 8democráticas9= (Abreu, 2013, p. 144), ao mesmo tempo, <A chegada dos anos 1930 assinalava a intervenção estatal na atividade cinematográfica concebida no Brasil.…”