Structural changes and labor market in Brazil. In the present article, we attempt to identify the sources of the changes in the labor schooling level in the three main sectors of the Brazilian economy: manufacturing, services and agriculture. It was verified that, despite the changes in the product and employment among sectors, mainly in the 1990s, the relative demands for qualified workers has not experimented significant changes. Moreover, in the periods in which schooling has increased more, the workers' wage has decreased more. This fact suggests that the increase in labor qualification was mainly due to the increase of this factor supply. The structural changes had contributed, in general, in a marginal and negative way to labor force level of qualification demand in all the three sectors.
RESUMO -Há, atualmente, uma baixa eficiência de intermediação financeira no Brasil, fruto de uma estrutura bancária altamente concentrada, com alto poder de fixação de preços (spreads e tarifas). As diferenças de rentabilidade entre os setores produtivo e financeiro e a concentração da intermediação em segmentos específicos de mercado refletem essa ineficiência. As modestas taxas de crédito às pessoas jurídicas reforçam a idéia de que os bancos são avessos ao risco, o que leva à discriminação da oferta de crédito em direção ao crédito ao consumo em detrimento ao financiamento do investimento privado. Para que o crescimento não seja desacelerado, é necessário criar meios de reduzir o risco de financiamento das atividades produtivas.Palavras-Chave: Eficiência de intermediação financeira. Margem de intermediação. Crescimento econômico. Taxa de Juros. Concentração Bancária. INTRODUÇÃOO setor bancário brasileiro tem passado por grandes mudanças desde a década de 1960 e, principalmente, desde o início da década de 1990. Elas envolvem inovações em produtos, práticas de gestão e governança, estratégias de mercado, regras de formação de preços de serviços e operações (spreads), gestão de ativos e passivos, fusões e aquisições e entrada de bancos estrangeiros.Neste processo, duas transformações se destacam. Uma é a transformação da atividade bancária em prestadora de serviços e facilidades para clientes, como o pagamento de contas por débito automático e operações via internet, por exemplo. A outra é a especialização e o fortalecimento da atividade de intermediação financeira entre poupadores e tomadores no segmento de crédito de curto prazo.
Nos dias 30 de abril e 29 de maio os títulos da dívida soberana brasileira foram elevados ao grau de investimento por duas grandes agências de rating. A literatura empírica sobre o tema aponta o PNB per capita, o crescimento do PNB, a taxa de inflação e a dívida externa líquida, como alguns dos principais fatores determinantes das classificações soberanas. O desempenho econômico recente do Brasil possibilitou esta conquista em meio aos reveses da crise norte-americana. As correlações entre indicadores econômicos e as classificações soberanas para o período de 1994 a 2007 sugerem isto. A instabilidade econômica mundial, entretanto, parece estar atenuando os impactos deste evento. Os diferencias de juros entre os papéis do governo central e os títulos do tesouro norte-americano voltaram a subir no final de junho.
RESUMO -Entre a execução da política monetária e seus resultados sobre os níveis de preços está o crédito. Há na literatura econômica um grande debate a respeito de como as disponibilidades de crédito são afetadas por uma política monetária contracionista. Alguns estudos 40 e dados disponíveis até julho deste ano sugerem que o canal de transmissão de crédito é pouco relevante no Brasil, isto é, aumentos nos juros não afetam as disponibilidades de empréstimos bancários, não afetando a inflação. Entretanto, acredita-se que o acirramento da crise financeira norte-americana pode vir a amplificar os efeitos deste mecanismo. Este artigo faz uma breve revisão da literatura a respeito dos canais de transmissão de política monetária com a intenção de verificar como o crédito pode ser afetado pelos recentes aumentos das taxas de juros em um contexto de crise financeira internacional.Palavras-chave: Crédito. Política monetária. Crise norte-americana. INTRODUÇÃOSegundo Mishkin (1995, p. 4) "para ter sucesso na condução da política monetária, as autoridades (...) devem possuir uma sensibilidade acurada do tempo e dos efeitos das suas políticas sobre a economia." Dada a profunda instabilidade que paira sobre a economia mundial, mesmo para aqueles países que, como o Brasil, ainda não sofreram fortemente com a crise financeira americana, fica mais difícil crer nesta sensibilidade por parte dos bancos centrais Alguns economistas apontam que o novo ciclo de aperto monetário é equivocado dadas as condições financeiras instáveis nos países desenvolvidos. Segundo o economista Bruno Rocha, em entrevista a Carvalho e Silva (Valor. 17/09/2008, p. C4) "a crise externa amplifica os efeitos de política monetária do Copom". Pode-se argüir que, por um lado esta afirmação está correta, afinal as restrições de liquidez externa e o aumento dos juros domésticos inibem as decisões de investimento e de consumo de longo prazo. Por outro lado, entretanto, a crise tende a elevar a taxa de câmbio, como vem ocorrendo no Brasil, pressionando a elevação da inflação.Como exemplo disso, a recente decisão do Federal Reserve (Fed) de manter a taxa de juros americana em 2% ajudou a criar um fluxo de investimentos em direção aos Estados Unidos, o
RESUMO -O processo recente de abertura econômica entre países desenvolvidos e em desenvolvimento foi acompanhado por aumentos nos diferenciais salariais dos trabalhadores qualificados em ambos os grupos de países. Duas teorias principais competem para explicar tais movimentos, o modelo de Heckscher-Ohlin/Stolper-Samuelson e a hipótese do viés de habilidade. Na tentativa de explicar as mudanças dos diferenciais salariais no Brasil, propõe-se uma adaptação desses modelos para uma economia com três níveis de qualificação. A comparação com os dados empíricos da indústria de transformação posiciona o Brasil como um país abundante em mão-de-obra qualificada, e seus parceiros comerciais como abundantes em mão-de-obra intermediária. Conclui-se que isso se deve ao papel de liderança exercido pelo Brasil no comércio regional, remetendo ao modelo de Davis (1996). Contudo, esses resultados podem estar, em grande parte, sendo influenciados por alguns fatores não incluídos na análise como o aumento da oferta de trabalhadores qualificados e a heterogeneidade não observada da qualificação.
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