Background
To design better measures to contain the Covid-19 epidemics, it is relevant to know whether socioeconomic factors are associated with a higher risk of death by Covid-19. This work estimates the effects of individual socioeconomic characteristics on the risk of death by Covid-19.
Methods
Logistic models were estimated to assess the effect of socioeconomic characteristics (income, race/ethnicity, schooling, occupation and economic activity) on the risk of death from Covid-19. For this purpose, Covid-19 individual death records in Rio de Janeiro state, Brazil were combined with the Annual Register of Social Information, which contains socioeconomic information about formal workers.
Findings
Workers employed in establishments in the health and public safety sectors present a risk of dying 2.46 and 2.25 times higher than those employed in other activities. Non-white people, men, and those who work in the Metropolitan Region are also more likely to die from Covid-19. People with higher education are 44% less likely to die from the disease.
Conclusions
Some population groups are more vulnerable to the Covid-19 pandemic and individual socioeconomic conditions play a relevant role in the probability of death by the disease. That should be considered in the design of prevention policies to be adopted.
A inovação com a incorporação da dimensão ambiental ou ecoinovação tornou-se elemento central do debate sobre desenvolvimento econômico e social frente aos problemas ambientais crescentes decorrentes da ação humana, como visto nas discussões sobre green economy ou green growth. Tendo esta motivação, este artigo resgatou a relação entre meio ambiente, tecnologia e inovação e a discussão conceitual sobre ecoinovação, com foco em suas características e possíveis alterações em razão da 4ª Edição do Manual de Oslo. Este resgate reforçou aspectos fundamentais do mesmo, como a mudança do foco para os resultados alcançados. Porém, reforçou também dificuldades de mensuração da ecoinovação, especialmente se considerada a avaliação do ciclo de vida. Ao mesmo tempo, apontou que a incorporação da 4ª Edição do Manual e da possibilidade de considerar outros agentes além das empresas como ecoinovadores poderá contribuir para reduzir divergências entre conceitos analisados e para consolidar o conceito de ecoinovação.
Este documento reproduz os eixos de atuação da política e estabelece suas iniciativas e descreve e detalha essas iniciativas em planos de ação, sob a responsabilidade de diversos órgãos, que deverão concorrer para a implementação da estratégia de inovação.
Publicação seriada que divulga resultados de estudos e pesquisas em desenvolvimento pelo Ipea com o objetivo de fomentar o debate e oferecer subsídios à formulação e avaliação de políticas públicas.
Este texto tem como objetivo analisar em que medida as características socioeconômicas dos indivíduos influenciam as chances de óbito pela Covid-19. Dois conjuntos de dados foram combinados para atingir esse objetivo: os registros individuais de pessoas infectadas com coronavírus no estado do Rio de Janeiro e a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que contém diversas informações socioeconômicas sobre trabalhadores formais do estado. A partir dessas informações, foi possível estimar modelos logísticos para avaliar o efeito de variáveis como sexo, idade, renda, raça/cor, escolaridade, ocupação e atividade econômica sobre o risco de morte pela Covid-19. Os resultados indicam que alguns grupos de trabalhadores têm mais risco de morrer dessa doença do que outros: trabalhadores empregados em estabelecimentos de saúde e segurança pública apresentam, respectivamente, um risco de morrer 2,46 e 2,25 vezes maior do que aqueles empregados em outras atividades. Os resultados também mostram que pessoas não brancas, homens e aqueles que trabalham na região metropolitana têm mais probabilidade de morrer de Covid-19. Por sua vez, quem tem ensino superior tem 44% menos chance de morrer devido à doença. É essencial considerar essas diferenças no desenho das políticas de prevenção a serem adotadas futuramente.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) foi criado em 1969, com o objetivo inicial de garantir recursos para projetos de desenvolvimento científico e tecnológico. A partir do final da década de 1990, com o início da instituição dos fundos setoriais, seu objetivo se amplia e o FNDCT passa também a incorporar o incentivo à inovação. Durante os anos 2000, os fundos setoriais foram se ampliando, tanto em número quanto em recursos, garantindo robustez aos recursos do FNDCT. A importância do fundo para a ciência, tecnologia e inovação (CT&I) é inegável, tendo em vista que representou, em média, 33% dos recursos executados pelo governo federal na função ciência e tecnologia no período 2011-2020. Ao longo dos anos 2000, com o crescimento dos recursos do FNDCT e a necessidade de promover ajustes fiscais conjunturais, foram instituídos mecanismos que inibissem a sua completa utilização, como o direto contingenciamento e a reserva de contingência. Além disso, os recursos não utilizados em um ano, dada a natureza do fundo, não eram revertidos para utilização no ano seguinte. Consequentemente, os recursos não executados se destinavam a melhorar o resultado primário do governo em detrimento do fomento à CT&I. Para eliminar essas restrições (contingenciamentos) e garantir que os recursos arrecadados sejam destinados à sua destinação original, em março de 2021 foi aprovada a Lei Complementar no 177,1 que tem como principal objetivo garantir a estabilidade e continuidade de recursos do FNDCT para o apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico e inovação. A nota pretende, então, analisar a evolução dos recursos do FNDCT, desde a sua criação até 2020, e apresentar estimativas de arrecadação para 2021 e 2022
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