Decorridos cinquenta anos desde a morte de William Butler Yeats (1865-1939, já são numerosos, dentre os críticos de sua obra, os que lhe têm estudado as relações com as literaturas românicas, especialmente a francesa e a italiana. Relações nem sempre diretas e nem sempre constantes, mas que, por vezes, dei xaram no legado do Poeta sinais inconfundíveis. É conhecida a atenção de Yeats para com os simbolistas franceses, ou, para ficarmos no caso dos italianos, sua es tima pela poesia de Dante. De fato, do jovem poeta pré-rafaelista, que lia a Vita Nuova na tradução de Rossetti, ao consagrado autor teatral, que em Pirandello re conhecia o escritor "who alone of living dramatists has unexhausted, important material"1, Yeats se mostrou por toda a vida leitor e apreciador da literatura italia na.É estranho, diante disso, que pouco se encontre, no trabalho de crítica, que ajude a lançar luz sobre a posição de Yeats perante o período de apogeu da cultu ra literária italiana que foi a Renascença. Com a notável exceção de Castiglione, são em geral fugazes e fragmentárias as alusões dos estudiosos à posição de Yeats diante do Renascimento literário italiano e de seus escritores. Investigar essa
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