OBJETIVO: Analisar o consumo alimentar, o ambiente socioeconômico, a freqüência de anemia ferropriva e o estado nutricional de pré-escolares. MÉTODOS: A população estudada constituiu-se de 89 crianças de 24 a 72 meses de idade, assistidas em creches municipais de Viçosa, MG. Foram avaliados: nível de hemoglobina, peso, estatura, presença de parasitose, consumo alimentar dos pré-escolares e o perfil biossocioeconômico de suas famílias. RESULTADOS: O estado nutricional do grupo foi considerado satisfatório, e a prevalência de anemia relativamente baixa (11,2%). Condições adequadas de saneamento, nível razoável de escolaridade dos pais, baixo número de filhos e ausência de parasitas envolvidos com a gênese da anemia podem justificar o perfil observado. Não foi observada associação da anemia ferropriva nem com desnutrição nem com parasitose. CONCLUSÃO: Apesar de alguns fatores biossocioeconômicos apresentarem-se favoráveis ao estado nutricional e à baixa prevalência de anemia, observa-se, entretanto, que a insuficiente renda per capita e a dieta deficiente poderão levar esse grupo de pré-escolares, no futuro, a um pior estado de saúde.
ResumoIntrodução: Atualmente, a demência representa um significativo problema de saúde pública pela longa extensão e complexidade de manifestações funcionais, emocionais e consequências sociais, tanto para os idosos quanto para seus familiares. O diagnóstico de demência tem como base a investigação do declínio cognitivo em populações de risco. Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o estado mental de pacientes com 60 anos ou mais, frequentadores do Programa Municipal da Terceira Idade, em Viçosa MG, e sua relação com os fatores relacionados à situação de saúde. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com 74 idosos. Foram excluídos os idosos sem escolaridade. O procedimento de coleta de dados adotado foi a aplicação do questionário para a avaliação das características epidemiológicas e dos fatores relacionados à saúde e o teste do Mini-Exame do Estado Mental. Resultados: Dentre os idosos avaliados, encontrou-se uma prevalência de declínio cognitivo de 36,5%. A média de pontuação no MEEM foi de 19,48 pontos e a média da idade dos idosos foi de 68,5 anos. Discussão: Os resultados encontrados mostram que o menor nível de escolaridade tem influência negativa no exame do estado mental dos idosos. Conclusão: Conclui-se que é alto o número de idosos identificados com declínio cognitivo, resultado que revela que o Teste MEEM é influenciado pela variável escolaridade e, como mostrado em outros estudos, o ponto de corte utilizado deve ser ajustado à escolaridade. AbstractIntroduction: Currently, dementia is a meanly problem in public health due to the long extension and complexity of functional and emotional manifestations and social consequence, to the elderly and their relatives. The diagnosis of dementia is based on investigation in the cognitive decrease in risk population. Objective;
INTRODUÇÃO: Este estudo teve como objetivo avaliar o declínio cognitivo de idosos (indivíduos com 60 anos ou mais), freqüentadores do Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI), em Viçosa, MG, e sua relação com as características socioeconômicas. MÉTODOS: Realizou-se um estudo analítico transversal com 74 idosos. Foram incluídos no estudo os idosos alfabetizados que preencheram os seguintes critérios: ausência de perda visual ou auditiva, eventualmente corrigidas, ausência de alterações motoras e paralisia nos membros superiores ou a falta deles, ausência de problemas neurológicos ou psiquiátricos que prejudicassem o desempenho no Mini-Exame do estado mental (MEEM). Os instrumentos de coleta de dados adotados foram um questionário, elaborado pela equipe de pesquisadores para a avaliação das características socioeconômicas, e o MEEM. RESULTADOS: Dentre os idosos avaliados, encontrou-se uma freqüência de declínio cognitivo de 36,5%. A média de pontuação no MEEM foi de 19,48 pontos em um total de 30 pontos e a média da idade dos idosos foi de 68,5 anos. DISCUSSÃO: Os resultados encontrados mostram que o menor nível de escolaridade tem influência negativa no estado mental dos idosos. Conclusão: Conclui-se que é alto o número de idosos identificados com declínio cognitivo. Para se concluir um diagnóstico de demência em idosos, cujas respectivas pontuações foram abaixo do determinado, é necessária uma avaliação neuropsicológica mais apurada.
Neste estudo foi avaliado o efeito de quatro formulações dietéticas ricas em fibra solúvel na redução de colesterol sangüíneo em ratos. As formulações foram preparadas com farinha de soja desengordurada, farelo de aveia, cebola desidratada, fibra de soja, condimentos e aromas. Duas das formulações continham feijão preto FP(+) e FP(-), nos níveis de 40 e 30%, respectivamente. As outras duas continham feijão vermelho FV(+) e FV(-), nesses mesmos teores. Foram utilizados seis grupos de oito ratos machos, com peso médio inicial de 200g. O grupo Padrão recebeu dieta basal. O grupo Controle recebeu dieta de composição semelhante à Padrão, porém, acrescida de 1% de colesterol cristalino e 0,1% de ácido cólico. As demais dietas foram semelhantes ao grupo Controle, substituídas pelas formulações FV(+), FP(+), FV(-) e FP(-), de modo a fornecerem 7,4% de fibra total da dieta. Ratos alimentados com dieta do grupo Controle apresentaram aumento significativo dos níveis de colesterol sérico, peso dos fígados, colesterol e lipídio total das fezes e dos fígados, em relação ao grupo recebendo dieta Padrão. As dietas FV(+), FP(+), FV(-) e FP(-), não diferiram entre si quanto ao efeito nos níveis de lipídios séricos e glicose, no peso e lipídio total dos fígados e no peso, umidade e nitrogênio das fezes. No entanto, reduziram significativamente os níveis sangüíneos de colesterol total em 29,0%, os níveis de HDL - colesterol em 34,0%, o peso dos fígados em 11,7% e o colesterol do fígado em 9,0% em relação à dieta Controle. As dietas de feijão vermelho proporcionaram maior redução de colesterol no fígado e maior excreção de lipídio e colesterol nas fezes comparadas com as de feijão preto.
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