OBJETIVO: Medir a concordância intra- e interobservador da classificação ultra-sonográfica qualitativa para graduar a fibrose periportal adotada no encontro de Niamey em 1996. MATERIAIS E MÉTODOS: No período de fevereiro de 2005 a março de 2006 foi realizado estudo prospectivo, observacional e transversal em 30 pacientes esquistossomóticos, sem outras hepatopatias associadas, submetidos a ultra-sonografia abdominal e classificados segundo os critérios de Niamey. Os exames foram realizados por dois radiologistas de forma independente em diferentes momentos: durante o exame dinâmico (primeiro momento) e 30 e 90 dias depois (segundo e terceiro momentos) do exame, por meio da documentação fotográfica analisada em estação de trabalho. A concordância intra- e interobservador foi avaliada pelo teste kappa. RESULTADOS: A concordância intra-observador medida pelo teste kappa foi 0,43 para o observador 1 e 0,57 para o observador 2. A concordância interobservador durante o estudo dinâmico e na avaliação fotográfica foi, respectivamente, de 0,46 e 0,71. CONCLUSÃO: O uso do ultra-som para classificar a fibrose periportal segundo o protocolo de Niamey apresentou uma reprodutibilidade que variou de moderada a substancial.
OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade da ressonância magnética e a concordância entre a ultra-sonografia e a ressonância magnética na classificação da fibrose periportal em pacientes esquistossomóticos, segundo os critérios qualitativos de Niamey. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo e duplo-cego, entre fevereiro de 2005 e junho de 2006, em 20 pacientes (10 homens e 10 mulheres, idades entre 24 e 60 anos, média de 42,75 anos) com diagnóstico de esquistossomose mansônica. As imagens de ultra-sonografia e de ressonância magnética foram avaliadas por dois examinadores experientes de forma independente. Foi medida a concordância interobservador para a ressonância magnética e entre a ressonância magnética e a ultra-sonografia. RESULTADOS: A ressonância magnética apresentou resultados concordantes entre os observadores em 14 pacientes (70%). Quando comparamos a ressonância magnética com a ultra-sonografia, obtivemos concordância em apenas seis pacientes pelo observador 1 (30%) e em oito pacientes pelo observador 2 (40%). CONCLUSÃO: A ressonância magnética tem boa reprodutibilidade na avaliação de fibrose periportal em pacientes com esquistossomose avançada, porém sua concordância com a ultra-sonografia é fraca.
ARFI elastography had very good accuracy for the assessment of liver fibrosis. It was more effective than APRI, Forns, King, and FIB-4 scores for the prediction of significant fibrosis and cirrhosis in CHC patients.
OBJECTIVE: To evaluate ultrasound sensitivity and reproducibility as compared with magnetic resonance imaging as the gold standard in the detection of splenic siderotic nodules in schistosomal patients. MATERIALS AND METHODS: Initially, 21 patients with hepatosplenic schistosomiasis and diagnosed with splenic siderotic nodules by magnetic resonance imaging were ultrasonographically evaluated for determining the method sensitivity. In a second phase, the method reproducibility in the detection and quantification of siderotic nodules (A: 1-5 nodules; B: 6-20 nodules; C: > 20 nodules) was evaluated in 30 patients who were submitted to ultrasonography blindly and independently assessed by two observers. Interobserver agreement was measured by kappa statistics. RESULTS: Ultrasound sensitivity was 95.2% (95% confidence interval [77.3%; 99.2%]). Intermethod agreement in the detection of siderotic nodules was 96.7% (95% confidence interval [82.8%; 99.9%]). For classification of nodules according to their quantification, the kappa test demonstrated a statistically significant interobserver agreement (kappa = 0.67). CONCLUSION: Ultrasonography is highly sensitive and accurate in the assessment of splenic siderotic nodules in schistosomal patients. Keywords: Schistosomiasis mansoni; Ultrasonography; Spleen -ultrasonography.OBJETIVO: Medir a sensibilidade e a reprodutibilidade da ultra-sonografia na detecção de nódulos sideróti-cos esplênicos em pacientes esquistossomóticos, tendo a ressonância magnética como padrão de referên-cia. MATERIAIS E MÉTODOS: Na primeira fase do trabalho, 21 pacientes portadores de esquistossomose na forma hepatoesplênica com diagnóstico de nódulos sideróticos à ressonância magnética foram submetidos a avaliação ultra-sonográfica para a determinação da sensibilidade do método. Na segunda fase, com o objetivo de avaliar a reprodutibilidade da ultra-sonografia na detecção e na quantificação de nódulos sideróti-cos (A: 1-5 nódulos; B: 6-20 nódulos; C: mais de 20 nódulos), outros 30 pacientes esquistossomóticos foram submetidos a avaliação ultra-sonográfica de forma cega e independente por dois observadores. A reprodutibilidade foi medida por meio da concordância entre os observadores e do teste kappa. RESULTA-DOS: A sensibilidade da ultra-sonografia foi de 95,2% (intervalo de confiança a 95% [77,3%; 99,2%]). A concordância entre ultra-sonografia e ressonância magnética para a detecção de nódulos sideróticos foi de 96,7% (intervalo de confiança a 95% [82,8%; 99,9%]). Para a classificação dos nódulos conforme a sua quantificação, o índice kappa demonstrou concordância interobservador substancial (kappa = 0,67). CON-CLUSÃO: A ultra-sonografia é um método que apresenta elevada sensibilidade e boa precisão para a avaliação de nódulos sideróticos esplênicos. Unitermos: Esquistossomose; Ultra-sonografia; Baço -ultra-sonografia. AbstractResumo
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