OBJETIVO: Avaliar o conhecimento dos médicos de UTI (unidade de terapia intensiva) sobre o diagnóstico de morte encefálica. METODOLOGIA: Trata-se de estudo transversal e quantitativo realizado por levantamento de dados a partir de um questionário. O questionário foi aplicado a médicos que trabalham na UTI do Hospital Regional de Cajazeiras e Hospital Regional de Sousa. O procedimento de coleta de dados foi executado através de dados primários, pré-determinados pelo pesquisador, por meio de questionário enviado via link para acesso ao formulário, utilizando ferramenta de WhatsApp, o qual foi destinado aos médicos plantonistas das referidas UTIs. RESULTADOS: Dos 16 médicos contatados, apenas oito profissionais se disponibilizaram a responder, os demais não justificaram o desejo de não participar. No cenário das UTIs do interior paraibano, o perfil dos médicos plantonistas é caracterizado, em sua maioria, com menos de 10 anos de exercício da profissão e sem especialidade médica. Apenas dois médicos (25%) apresentavam residência médica em medicina intensiva. A resposta dos médicos participantes quanto à capacidade técnica para diagnosticar ME foi de acordo com o esperado, 62,5% não estavam aptos a determinar ME. Um dos entraves encontrados é o fato que 75% dos médicos nunca receberam proposta para participar da capacitação e 50% desconhecem que o CFM ofereça a capacitação para determinar morte encefálica. As respostas ao questionário também evidenciaram que apenas metade dos médicos que realizaram abertura de protocolo concluíram o diagnóstico, mas também há um médico que, sem capacitação, declarou ter fechado diagnóstico de ME. CONCLUSÃO: A Resolução CFM nº 2.173/2017 aumenta a credibilidade e confiança na medicina brasileira, traz atualização de conhecimentos de um diagnóstico desafiador e que tem impactos indiretos na esperança de salvar mais vidas. Após concluir a análise deste estudo, evidencia-se a baixa habilitação para diagnóstico de ME portada pelos médicos diante de um cenário de UTI que apresenta significativos óbitos por morte encefálica. A destreza na determinação de ME é imprescindível para a doação de órgãos, por isso que merece sua devida relevância. Diante do apresentado, espera-se que este estudo instigue o CFM a oferecer mais oportunidades de capacitação, e que os profissionais médicos busquem um melhor aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos para determinar morte encefálica de acordo com as novas normas. Palavras-chave: Morte encefálica; Diagnóstico; Unidades de Terapia Intensiva.
No abstract
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi reunir os achados de diferentes pesquisas a respeito, a fim de conhecer a relação entre irisina e cognição. MÉTODO: Este estudo consistiu em verificar o estado da arte acerca dos estudos sobre irisina e cognição. RESULTADOS: Inicialmente, introduziu-se a estratégia de busca “irisin or myokine and cognition” nas bases PubMed e Medline. No total, foram encontrados 762 artigos, sendo dez do PubMed e 752 do Medline. Em seguida, realizou -se uma segunda análise, excluindo as publicações repetidas, retiveram-se 688 artigos (90,29%). Foram retidos 26 artigos (3,41%). Dentre os principais motivos para eliminação estiveram: se tratarem de estudos empíricos; não abordavam a relação entre miocina e cognição. CONCLUSÃO: Em suma, esta revisão sistemática demonstrou a relevância de estudar a relação entre irisina e cognição, e que essa ainda carece de mais estudos científicos que venham a embasar e estabelecer os limites existentes entre elas. DESCRITORES: Irisina; Miocinas; Cognição.
Objetivou-se avaliar o índice de sonolência diurna entre os estudantes de medicina e os docentes médicos correlacionando-o com sua qualidade de vida (QV). Foi conduzida pesquisa de campo, com caráter descritivo e abordagem quantitativa, junto a 200 alunos do curso de Medicina e 20 docentes médicos. Os dados foram obtidos a partir de dois questionários validados no Brasil: A Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o instrumento WHOQOL-BREF. Quanto à análise dos dados, além de estatística descritiva, utilizaram-se testes inferenciais de correlação de Pearson, Teste t de Studant e teste de qui-quadrado de Pearson. Constatou-se que 69,1% (152 participantes) da amostra apresentou sonolência diurna excessiva, houve um elevado índice indicado pela escala ESS-BR, cuja média foi de 11,48 pontos considerando os 2 grupos. Contudo, esse índice foi maior entre os estudantes de medicina do que entre os docentes médicos e afetou mais o sexo feminino. Os resultados obtidos alertam à realidade preocupante vivenciada pelos acadêmicos de medicina, e apontam a necessidade da adoção de medidas, além do PRO-CURAR, a fim de melhorar a QV desse grupo.
Hallervorden-Spatz syndrome is a rare neurodegenerative disease, related to mutations in a gene located on chromosome 20p13. Hallervorden-Spatz syndrome is characterized by iron accumulation in the basal ganglia, which leads to variable neurologic manifestations. It is reported the case of a 6 years old male patient, with history of neuro psycho motor development involution noticed since 1 year and 5 months of age and progressive development of dystonia, mostly on upper limbs and neck. Brain Magnetic Resonance Imaging (MRI) revealed bilaterally symmetric signal changes in globus pallidus and in the posterior limb of the internal capsule, findings that suggest neurodegenerative disease with iron accumulation or metabolic disease.
INTRODUÇÃO: o transplante de órgãos pode ser a única alternativa terapêutica para pacientes portadores de doenças terminais, sendo a doação post mortem a forma mais frequente. No Brasil, a legislação vigente determina que a decisão sobre a doação de órgãos após a morte cabe aos familiares ou responsáveis legais do paciente. Apesar de ser o segundo maior transplantador do mundo, sua maior taxa de insucesso concentra-se na recusa dos familiares. Um dosmotivos frequente dessa negativa é o desconhecimento da opinião das pessoas, quando em vida, acerca da doação, demonstrando grande fragilidades no diálogo familiar dessa temática. OBJETIVO: evidenciar a relevância da comunicação no ambiente familiar, vislumbrando o consentimento positivo às custas da manifestação em vida dos pacientes sobre o desejo de ser doador. MÉTODOS: trata-se de um estudo de campo, transversal, descritivo, explicativo, observacional, com abordagem quantitativa de dados coletados através de questionário semiestruturado aplicado aos familiares de pacientes admitidos na Unidade de Terapia Intensiva e Sala Vermelha do Hospital Regional de Cajazeiras-PB. RESULTADOS: verificou-se que a maioria dos familiares desconhece a opinião dos pacientes sobre o processo de doação, corroborando como fato das pessoas não dialogarem sobre o tema na esfera familiar ou ainda serem contrários a esse processo. Em consonância com diversos estudos, houve o fortalecimentodeste como um dos principais conflitos que permeiam a negativa dos familiares, o que contribui para manter discrepante a demanda e a oferta de transplantes de órgãos. CONCLUSÃO: a partir dos resultados obtidos, ressalta-se a importância do diálogo sobre o assunto junto aos familiares, visto que conhecer a vontade do paciente facilita a tomada de decisão por seus responsáveis. Alternativas que favoreçam essa comunicação sobre o desejo da doação devem ser avaliadas e realizadas com maior enfoque, afim de esclarecer a população e diminuir as negativas devido à recusa familiar, vislumbrando a redução da enorme lista de espera por transplantes. Descritores: Comunicação. Família. Obtenção de Tecidos e Órgãos. Transplante de Órgãos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.