(DATAUFF), de 28 de janeiro a 13 de abril de 2000, sobre relações raciais no Rio de Janeiro. A partir daí, aponta as limitações de uma abordagem individualista do racismo, as dificuldades enfrentadas por pesquisas empíricas voltadas para a mensuração do preconceito racial, e sugere alguns temas que poderiam ser incluídos na agenda dos estudos sobre o racismo no Brasil. Um conjunto amplo de temas foi investigado pelo CEAP-DATAUFF, buscando não somente mensurar o preconceito racial no Rio de Janeiro, mas também abordando outros temas presentes na atual agenda de debate sobre relações raciais no Brasil, tais como: identidade racial, percepção sobre os determinantes da situação do negro no Brasil, desigualdade racial, casamento inter-racial, mestiça-gem, voto étnico, outros preconceitos na sociedade contra pobres, favelados, mulheres, nordestinos e homossexuais, aspirações sociais segundo raça, posicionamento da população fluminense frente às propostas de implantação de políticas de ação afirmativa.Palavras-chave: racismo, populações marginalizadas, relações raciais, situação do negro, desigualdade racial, casamento inter-racial, voto étnico, políticas de ação afirmativa. Abstract Perception of racism in Rio de Janeiro
Gênero, raça, desigualdades e políticas de ação afirmativa no ensino superior Gender, race, inequalities and affirmative action policies in higher educationNo que diz respeito à desigualdade racial no ensino superior e às políti-cas de ação afirmativa nessa área, tanto o debate público quanto a literatura acadêmica tratam, principalmente, da situação dos estudantes. A existência, atualmente, de dados disponíveis sobre a composição da população de estudantes segundo a cor favoreceu a realização de estudos sobre a desigualdade racial na educação, cujos resultados mostram que as desvantagens dos estudantes negros em relação aos brancos crescem a partir do ensino médio e chegam ao ápice no ensino superior e pós-graduação (Silva, 2013;Charão, 2011;Paixão et al., 2010). As demandas antigas e recentes das organizações antirracistas por mais acesso às oportunidades educacionais, bem como o maior apelo do argumento em favor dos estudantes diante da opinião públi-ca também ajudam a explicar por que os estudantes têm sido os principais focos das pesquisas e experiências brasileiras recentes com as políticas de ação afirmativa (Santos, 2012).É inegável que a alteração das regras para o acesso dos estudantes aos cursos de graduação, que resultaram em aumento proporcional de estudantes negros através das políticas de ação afirmativa, foi uma mudança institucional importante, pois passou a garantir a esse segmento o acesso a oportunidades sociais que antes lhe eram restritas ou inexistentes (Santos,
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