Para o sucesso das hibridações controladas, é importante que o pólen a ser utilizado tenha boa viabilidade (> 30%). Os métodos para testá-la podem ser classificados em quatro tipos: 1- uso de corantes; 2-germinação in vitro; 3- germinação in vivo; 4- porcentagem de frutificação efetiva, obtida com a utilização do pólen em teste. No presente trabalho, realizado em agosto de 2004, fez-se uma comparação entre os três primeiros métodos citados acima, utilizando-se de amostras de pólen de pessegueiro, coletadas em 2003, de cinco cultivares: Esmeralda, Eldorado, Granada, Maciel e Vanguarda. O meio de cultura utilizado para a germinação in vitro foi constituído de 10g de açúcar cristal e 1g de ágar para 100ml de água destilada. Para a germinação in vivo foram emasculadas e polinizadas, em laboratório, flores de ramos coletados no campo e mantidos em frascos com água. Seguiu-se a metodologia utilizada em microscópio de rotina, com corante diferencial a fim de observar os tubos polínicos no estigma ou pistilo. No método de coloração, foi utilizado carmim como corante. Os resultados da análise de variância mostraram que as diferenças entre cultivares, entre métodos e a interação cultivar e método foram altamente significativas. O método de coloração, usando carmin propiônico como corante, foi significativamente superior à germinação in vivo, em todas as cultivares testadas. A germinação in vitro propiciou resultado estatisticamente igual à germinação in vivo, com exceção das cultivares Esmeralda e Granada, nas quais a germinação in vitro foi superior. Entretanto, a maior diferença entre os dois métodos foi de 10,03% na cultivar Esmeralda que, embora estatisticamente significativa, na prática, seria aceitável em testes de rotina. Concluiu-se que o teste in vitro é representativo da situação in vivo, enquanto o método de coloração superestimou a porcentagem de pólen viável.
RESUMOO sucesso no desenvolvimento de plântulas, a partir de embriões imaturos tem sido obtido desde 1936. Entretanto, quanto menor é o embrião, mais complexo e difícil é alcançar a porcentagem desejável de sobrevivência. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o período de tempo que as sementes de clones muito precoces deveriam ficar em meio de cultura e à temperatura de 22 ±1 °C, antes de serem submetidas à embriocultura. Também foi avaliado o efeito de se conservar as frutas em câmara fria, por uma semana, antes de ser feito o resgate de embriões. Os resultados indicam que o tempo para incubação dos mesmos, à temperatura de 22 ±1 °C pode ser de até seis semanas, mas o melhor é entre três e quatro semanas. O fator limitante é a contaminação das sementes por patógenos. Também é possível obter sucesso com a técnica de resgate de embriões de frutas conservadas por uma semana em câmara fria, desde que o tempo de incubação não seja superior a três ou quatro semanas.Palavras-chave: embriocultura; embriões imaturos; Prunus persica. ABSTRACTSuccess with immature embryos has been achieved since 1936. However, as smaller is the embryo more complex and difficult is to have a desirable survival percentage. The objective of this work was to check the period of time that seeds should be kept in the culture media at 22 ±1 °C, before being submitted to the embryo culture procedure. The effect of keeping the fruits for a week in cold room, previously to the ovule rescue, was also evaluated. Results showed that the time for ovule incubation at 22 ±1 °C, can be up to nine weeks but better three to five weeks. The limiting factor is related to seed contamination by pathogens. It is also possible to have success with ovule rescue of embryos of fruits kept for one week in cold room, as long as the time, the ovule incubation period, is not superior to three or four weeks.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.