ResumoEste estudo tem como objetivo geral analisar como empresas hoteleiras de pequeno porte utilizam-se da rede de cooperação para garantir a participação no mercado. Pretende, especificamente, observar como ocorreu a formação da rede de cooperação entre as empresas do setor hoteleiro e as demais da rede turística, identificar o papel desempenhado por aquelas que participam da rede e relatar os principais benefícios percebidos pelos participantes da rede. Assim, foram escolhidos para o estudo dois hotéis de mesmo porte, localizados na orla da cidade de Aracaju, que atuam em cooperação com outras empresas da rede turística.Com base na análise dos dois casos, foi possível identificar uma atitude positiva dos empresários/gestores dos hotéis com relação ao trabalho em redes de cooperação com o intuito de compartilhar recursos e informações para que assim possam alcançar seu principal escopo: o aumento da demanda turística do estado e a sobrevivência em mercado tão competitivo.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) há um entendimento que a Educação Ambiental (EA) deva ser contemplada em todas as áreas curriculares, além de informar o discurso dos professores, permitindo que todos sejam capazes de perceber a dimensão interdisciplinar e a transversal desse tema. Nas diretrizes curriculares da Rede Pública Estadual de Ensino do Rio de Janeiro detectamos a preocupação com a discussão de questões ambientais. Entretanto, não sabemos como a EA é contemplada no currículo das escolas públicas, nem qual o envolvimento dos professores nessas possíveis ações ambientais. Nesta perspectiva, foi realizado um estudo de caso com uma escola pública de ensino médio, com o objetivo de identificar quais as percepções e vivências que os professores tem acerca do tema.
O presente estudo verificou a influência das características socioeconômicas e demográficas, assim como da duração, frequência e atributos do relacionamento, na força da relação desenvolvida entre clientes de centros de beleza em Foz do Iguaçu - PR. A pesquisa se caracteriza como descritiva e em sua abordagem classifica-se como quantitativa. A amostra é do tipo não probabilística por acessibilidade. Os dados foram coletados através de questionários e tratados por meio de frequências, teste qui-quadrado, análise fatorial e regressão logística binária. Os resultados apontam que há uma relação de dependência que revela uma influência direta das variáveis duração do relacionamento e atributos relacionais na força da relação empresa-cliente. A frequência de encontros e o gênero dos entrevistados, por sua vez, possuem uma relação associativa com a força da relação desenvolvida entre os clientes inquiridos e seus centros de beleza.
O processo de aprendizagem empreendedora é evidente na introdução de inovações em pequenas empresas turísticas. No entanto, apesar do consenso que a aprendizagem é uma condição essencial para gerar inovações, poucos estudos exploram o relacionamento entre os dois temas. Este estudo buscou analisar como os empreendedores de empresa turísticas de pequeno e médio porte da cidade de Aracaju aprendem a inovar e quais os tipos de inovação adotados nessas empresas. Para alcançar esse objetivo, foi construído um modelo conceitual baseado em tipologia de inovação, no conceito de aprendizagem interorganizacional e nas tipologias e dimensões dos modelos de aprendizagem. A estratégia de pesquisa adotada foi a de estudo de casos múltiplos e foram analisados oito casos de hotéis/pousadas e agências de viagens de pequeno e médio porte localizados na cidade de Aracaju. Entrevistas foram realizadas com os empreendedores por meio de roteiro de entrevistas semiestruturado. Os casos foram analisados individualmente e posteriormente foi realizada a análise comparativa. Verificou-se que os empreendedores passam por um processo contínuo de aprendizagem para inovar, e este aprendizado ocorre tanto individualmente, como a partir dos relacionamentos estabelecidos com outros indivíduos (aprendizagem grupal) ou instituições (aprendizado interorganizacional).
O trabalho analisa o desenvolvimento dos temas educação, saúde e ambiente no currículo de escolas públicas de ensino médio e suas práticas pedagógicas. O cenário do estudo é composto por quatro escolas estaduais localizadas na Baixada Fluminense no município de Nilópolis. O critério utilizado para escolha dessas escolas foi a média obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). A abordagem da pesquisa équalitativa. Os professores dessas escolas participaram de oficinas desenvolvidas no IFRJ, onde foram propostos meios didáticos para o trabalho com saúde e ambiente. Asescolas receberam o apoio didático de livros ligados aos temas, doados pelo IFRJ com apoio da FAPERJ, dispondo assim de outros recursos para desenvolvimento de novasatividades. Num segundo momento, realizamos visitas às escolas para verificar o desenvolvimento das atividades propostas pela pesquisa. As visitas serviram de basepara as demais etapas da pesquisa. As principais motivações apontadas para a inserção dos temas transversais presentes nos PCN foram: a presença na mídia acerca dessatemática e a importância de orientação dos alunos. Entretanto, mesmo com a doação dos livros escolhidos pelas escolas e professores, até o momento, em apenas uma dasinstituições foi desenvolvido novos trabalhos associando os temas saúde e ambiente a partir do uso dos livros.Palavras-chave: ensino médio; práticas docentes; saúde e ambiente
<p>A adoção de inovações é condição essencial para a sobrevivência das empresas turísticas, considerando que atuam em um ambiente altamente instável, com clientes que buscam cada vez mais serviços diferenciados. Este estudo buscou identificar os tipos de inovação adotados por agências de viagens de pequeno e médio porte na cidade de Aracaju (SE), tendo como referência o modelo conceitual baseado nos tipos de inovação adotados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE, 2005). A estratégia de pesquisa adotada foi a de estudo de casos múltiplos, e três casos foram analisados, por meio da técnica da análise de conteúdo proposta por Bardin (1977). Para coletar os dados, foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado, aplicado pessoalmente aos proprietários. A partir da análise dos dados foi possível verificar que as empresas pesquisadas estão buscando inovar de diversas formas e que as inovações implementadas abrangem os quatro tipos de inovação definidos pela OCDE (2005): inovações de serviço, de processo, organizacionais e de <em>marketing</em>.</p><p>Palavras-chave: Inovação. Pequenas e médias empresas. Agências de viagens.</p>
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