The evaluation of self-perceived body changes and their determinants in individuals living with HIV/AIDS may help improve provided care. Listening to what patients have to say concerning antiretroviral therapy-related body changes and how they perceive them, as well as including the patient in therapeutic decisions in this regard will contribute towards greater adherence to proposed interventions and towards an improvement in the quality of life.
A incapacidade relacionada à dor lombar crônica (DLC) é um fenômeno complexo e multifatorial. O objetivo desse estudo foi identificar a prevalência e os fatores associados à incapacidade em pacientes com dor lombar crônica. Estudo transversal com amostra composta por 177 pacientes com DLC, de três serviços de saúde; que responderam ao formulário com dados demográficos, ao Inventário de Depressão de Beck, às Escalas Oswestry Disability Index, de autoeficácia para dor crônica, Tampa de Cinesiofobia e de Fadiga de Piper. A prevalência de incapacidade foi de 65% (IC95%: 57,5 - 72,0) e era de moderada a grave em 80,7% dos pacientes. O modelo de regressão múltipla identificou três fatores independentemente associados à incapacidade: ausência de trabalho remunerado, autoeficácia baixa e depressão. Os fatores associados à incapacidade identificados são modificáveis. Intervenções como recolocação no trabalho, tratamento para a depressão e reconceitualização da crença de autoeficácia podem ter um impacto importante na prevenção e redução de incapacidade.
Although HIV/hepatitis C virus (HCV) coinfection has been recognized worldwide in individuals exposed to blood-borne and sexually transmitted diseases (STD), limited data are available on the epidemiology of this coinfection in Brazil. A cross-sectional study was carried out to estimate the prevalence of HCV seropositivity in a cohort of people living with HIV/AIDS in Santos, Brazil, and to investigate potential risk factors for HCV infection. Anti-HCV antibodies were sought by using two immunoenzymatic assays. Overall HCV seroprevalence was 36.2% (95% confidence interval [CI] 31.9-40.4%). However, it was significantly higher (84.8%, 95% CI 78.2-91.3%) among intravenous drug users (IDU) as compared to non-IDU (20.9%, 95% CI 16.8-25.1%) (p < 0.001). Multiple logistic regression analysis revealed that HCV seropositivity among IDU was independently associated with needle sharing (adjusted odds ratio [adjOR] = 4.28, p = 0.07) and with serologic evidence of exposure to other bloodborne agents: HBV (adjOR = 4.39, p = 0.01) and HTLV-I/II (adjOR = 6.43, p = 0.02). In contrast, no association with lifetime number of sexual partners, history of STD, or of sex with commercial sex workers (CSW) could be demonstrated. Among non-IDU, HCV seropositivity was independently associated with sexual partnership with IDU (adjOR = 2.15, p = 0.08) and with HBV seropositivity (adjOR = 1.71, p = 0.05), but not with engaging in oral or anal receptive intercourse or having sex with CSW. Results indicate that exposure to blood and sexual partnership with IDU constitute the main risk factors for HCV acquisition among HIV-positive patients in Santos, Brazil. Prevention of HCV spread in this population should thus include harm reduction measures and information on safer sex practices for both IDU and their sexual partners.
Analysis of cancer incidence, mortality, and survival rates can yield geographic and temporal trends that are useful for planning and evaluating health interventions. This article reviews cancer incidence and mortality rates and respective trends around the world in children under 15 years old, as well as their 5-year survival rates in developed and developing countries. We conclude that even though increasing or stable childhood cancer incidence rates and decreasing mortality rates have been observed in developed countries, the trends remain unknown in developing countries. Data from the city of Goiania, Brazil, show stable childhood cancer incidence and mortality rates. Five-year survival rates (48%) in Goiania are similar to those seen in underdeveloped regions and lower than those reported in developed countries (64-70%).
Estudar fatores associados à realização dos exames Papanicolaou e mamografia por mulheres brasileiras. Foram analisadas informações sobre mulheres com 25 anos ou mais, no suplemento Saúde da Pesquisa Nacional de Amostras Domiciliares (PNAD) do IBGE 2003, de realização de Papanicolaou nos últimos 5 anos e mamografia nos últimos 2 anos, sua prevalência por variáveis demográficas, socioeconômicas e saúde, acesso e utilização de serviços de saúde. Foram realizadas análise estatística bivariada e regressão logística para os dois procedimentos. A prevalência para Papanicolaou foi 75,5% e mamografia 36,1%. A regressão logística mostrou como principais fatores preditivos para Papanicolaou: ter filhos, consulta médica no último ano, renda elevada, médio a alto grau de escolaridade, ter plano de saúde e morar em zona urbana. Para mamografia mostraram-se fatores preditivos importantes: distribuição etária (40-59 anos), consulta médica no último ano, morar em zona urbana, renda elevada e ter plano de saúde. No Papanicolaou há maior incorporação na assistência, e o acesso à consulta médica fator essencial para a realização do exame. Na mamografia, a prevalência é mais elevada nas faixas etárias recomendadas, perfil diferenciado por acesso à consulta médica e condição socioeconômica, e muitos exames em mulheres em faixas etárias não recomendadas.
O número de mulheres brasileiras vivendo com HIV aumentou, exigindo dos serviços especializados atenção às demandas femininas. Neste estudo avaliaram-se diferenças de gênero ao acolhimento em serviço de referência no cuidado a pessoas vivendo com HIV em São Paulo, com revisão de 1.072 prontuários de pacientes atendidos entre 1998 e 2002. As mulheres eram mais jovens, mais freqüentemente casadas e heterossexuais e apresentavam menor escolaridade do que os homens à admissão. Enquanto 36% das mulheres realizaram teste anti-HIV por possuírem parceiro soropositivo, 43% dos homens o fizeram por apresentarem sintomas. Ao acolhimento, 55% dos homens e 38% das mulheres tinham AIDS. As mulheres apresentaram contagem de linfócitos CD4+ mais elevada e, mais freqüentemente, carga viral indetectável. Não houve diferença entre os sexos no acesso ao tratamento anti-retroviral após estratificação por estádio clínico. Embora as diferenças sócio-demográficas observadas à admissão apontem para a vulnerabilidade social das mulheres, estas buscaram cuidado especializado em estágios clínicos menos avançados. O conhecimento de características distintivas entre homens e mulheres ao acolhimento pode contribuir para estruturar serviços, aprimorar a assistência e otimizar os benefícios do cuidado.
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