Foram examinadas, pelo Laboratório de Doenças Parasitárias (LADOPAR) da Universidade Federal de Pelotas, 2.680 amostras de fezes de ovinos, advindas da região sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre os anos de 2015 a 2017. A técnica coproparasitológica de Gordon & Whitlock (1939) foi utilizada para o diagnóstico. Das amostras analisadas, 86,5% apresentaram-se positivas para algum helminto gastrintestinal e oocistos de protozoários, sendo a infecção mais prevalente por ovos da ordem Strongylida. Através dos resultados obtidos, conclui-se que helmintoses gastrintestinais estão presentes nas criações de ovinos da região sul do estado e, através de exames coprológicos, é possível implementar medidas sanitárias e preventivas nos rebanhos.
O presente estudo, teve como objetivo, determinar a frequência de helmintos gastrintestinais de cães e gatos e cistos de Giardia sp., em amostras de fezes, recebidas no Ladopar durante o ano de 2017. Foram examinadas 474 amostras, sendo 449 de cães e 25 de gatos. As fezes foram processadas pelas técnicas de Willis & Mollay (1921) e Faust (1938). Destas amostras, 282 (59,49%) foram positivas para pelo menos um gênero de parasito, 225 apresentavam infestação simples (76%) e 71 associação de parasitos (24%). Ovos do gênero Ancylostoma spp. foram os mais observados em fezes de cães, presentes em 245 destas (54,57%). Nos gatos, houve maior frequência de Toxocara sp., encontrado em 10 amostras (40%). 66 amostras foram analisadas pela técnica de Faust, destas, 20 (30,30%) foram positivas para cistos de Giardia sp., sendo que a frequência encontrada foi de 26,67% (12/45) e 38,10% (8/21) para cães e gatos, respectivamente. A ocorrência de um número significativo de parasitos e o estreito contato entre os animais e o homem mostra a necessidade de um controle mais efetivo e específico, visto que a redução da carga parasitária dos animais e consequentemente do ambiente, diminui a exposição dos humanos a importantes zoonoses.
Aelurostrongylus abstrusus é um nematódeo que acomete o trato respiratório dos felinos, sendo considerado o parasito mais comum do parênquima pulmonar dos gatos. Pelo fato de os sinais clínicos serem inespecíficos, o uso de técnicas coproparasitológicas é importante para o diagnóstico definitivo. Dentre estas, a técnica de Baermann é considerada a de eleição. Este trabalho teve como objetivo avaliar a presença de larvas de A. abstrusus em amostras fecais de gatos domésticos do município de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram analisadas, através da técnica de Baermann, 60 amostras. Destas, duas foram positivas para larvas de 1º estágio deste parasito, representando 3,3% do total. Estes dados evidenciam a importância da realização desta técnica no diagnóstico de aelurostrongilose, sendo relevante para o diagnóstico diferencial das afecções respiratórias dos felinos.
O objetivo deste trabalho foi determinar a frequência de helmintos diagnosticados em cães e gatos no Laboratório de Doenças Parasitárias da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas. Foram utilizados resultados de exames coproparasitológicos de amostras analisadas entre janeiro de 2019 e julho de 2021. Neste período, 334 amostras fecais foram recebidas e analisadas, sendo 265 de cães e 69 de gatos. As técnicas utilizadas para a análise do material foram: Willis Mollay, Faust, Rugai e Hoffman, Pons e Janer. Das amostras de cães, 46,8% (124/265) foram positivas para parasitos, sendo Ancylostoma spp. o gênero mais frequente (35,8%). Das amostras de gatos, 43,5% (30/69) foram positivas e Toxocara o gênero mais observado (23,2%). Os resultados encontrados neste trabalho indicam que há um elevado percentual de cães e gatos parasitados por diferentes gêneros de helmintos, evidenciando a necessidade da adoção de medidas preventivas que minimizem a exposição dos animais a estes agentes e posterior disseminação no ambiente, visando a proteção da saúde animal e humana.
Cyniclomyces guttulatus é um fungo comensal do trato digestório de coelhos e roedores, mas que vem sendo diagnosticado também em cães, sendo responsável por quadros de diarreia, podendo também estar presente em cães hígidos. O objetivo deste estudo foi detectar a presença deste agente em fezes de cães e também observar associação com outros parasitos. Para realização deste trabalho, foram coletadas 150 amostras fecais ambientais, presentes na orla das praias de Pelotas, RS. As técnicas utilizadas para processamento do material foram a de Faust (1938), Willis-Molay (1921) e Hoffman, Pons e Janer (1934). Dentre as amostras testadas, 15 foram positivas para C. guttulatus (10%), destas, 4 apresentaram contaminação apenas por este agente e em 11 foram observadas associação com outros parasitos, representando 26,7% e 73,3% respectivamente. A partir dos resultados encontrados, conclui-se que C. gutulattus é frequentemente encontrado em animais acometidos por outro gênero de parasito, evidenciando seu caráter oportunista, porém também pode ser encontrado em animais hígidos.
Spirometra Mansonoides é um Cestódeo da família Diphyllobothriidae, agente responsável pela zoonose parasitária denominada Esparganose. Acomete o intestino delgado de diversos mamíferos, como cães e gatos, seus hospedeiros definitivos (HD), e também o homem. Possui dois hospedeiros intermediários (HI), o crustáceo copépode (1º HI), que pode ser ingerido pelo 2º HI, como repteis, anfíbios e peixes. O HD geralmente infecta-se pela ingestão do 2º HI contendo larvas pleurocercóides em seus tecidos. O diagnóstico pode ser realizado através de exame coproparasitológico, onde a técnica de sedimentação é bastante eficaz para visualização dos ovos. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de felino doméstico infectado por Spirometra sp. evidenciando o diagnóstico deste parasito.
Este trabalho teve como objetivo, determinar a prevalência de protozoários gastrintestinais em cães e gatos na região sul do estado do Rio Grande do Sul. Para a realização deste estudo, foram utilizados resultados de exames coproparasitológicos de amostras fecais analisadas no Laboratório de Doenças Parasitárias da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas entre Janeiro de 2019 e Julho de 2021. Neste período, foram recebidas e analisadas, 334 amostras, sendo 265 de cães e 69 de gatos. As técnicas utilizadas para análise do material foram as de Willis Mollay e a de Faust. Observou-se que 23,8% (63/265) das amostras de cães e 24,6% (17/69) das amostras de gatos, foram positivas para protozoários. O parasito mais prevalente em cães foi o Giardia spp., presente em 15,5% (41/265) das amostras, enquanto nos gatos, houve predomínio de Cystoisospora spp. (14,5%). Os resultados encontrados neste trabalho, indicam que há uma elevada prevalência de protozoários gastrintestinais em cães e gatos na região sul do estado do Rio Grande do Sul, evidenciando a necessidade da adoção de medidas preventivas que minimizem a exposição dos animais a estes agentes e posterior disseminação no ambiente, visando a proteção da saúde animal e humana. Além disso, pelo fato das manifestações clinicas, quando presentes, serem inespecíficas, é de suma importância a realização de exames coproparasitológicos para o diagnóstico definitivo destes agentes e para que o tratamento ideal seja preconizado.
Dentre as possíveis doenças parasitárias que podem acometer os cães, estão as causadas por protozoários, como é o caso do Sarcocystis cruzi, agente etiológico da sarcocistose. Este parasito apresenta ciclo heteroxênico, necessitando além de um hospedeiro definitivo, um intermediário. O cão se infecta ao ingerir carne crua ou vísceras contendo cistos viáveis. Alguns dos sinais clínicos são febre, anorexia, prostração, palidez das mucosas, corrimento nasal e ocular e dispnéia. O exame coproparasitológico para pesquisa dos esporocistos é uma das formas de diagnóstico. O objetivo deste relato é descrever o caso de um cão com esta parasitose, evidenciando o diagnóstico e o tratamento do mesmo.
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