2019
DOI: 10.34019/2596-3325.2019.v20.24786
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Levantamento de Parasitos Gastrintestinais Diagnosticados em Ovinos pelo Laboratório de Doenças Parasitárias da Universidade Federal de Pelotas (Brasil), nos Anos de 2015 a 2017

Abstract: Foram examinadas, pelo Laboratório de Doenças Parasitárias (LADOPAR) da Universidade Federal de Pelotas, 2.680 amostras de fezes de ovinos, advindas da região sul do estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre os anos de 2015 a 2017. A técnica coproparasitológica de Gordon & Whitlock (1939) foi utilizada para o diagnóstico. Das amostras analisadas, 86,5% apresentaram-se positivas para algum helminto gastrintestinal e oocistos de protozoários, sendo a infecção mais prevalente por ovos da ordem Strongylida. A… Show more

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“…Os resultados evidenciaram que nas amostras de fezes de ovinos positivas, 87,61% apresentavam ovos de Strongylida (99/113) e que o número de ovos variou de 100 a 10.000 ovos, sendo que apenas 3 amostras de fezes de ovinos apresentavam 10.000 ovos de Strongylida. Os dados observados no presente estudo, se assemelham aos relatados por Ferraz et al (2019), no município de Pelotas, RS, cuja prevalência foi de 87,5% das amostras fecais de ovinos com ovos de Strongylida. Para Biolchi; Pedrassani (2019), no estado de Santa Catarina, a prevalência foi de 80, 58%, um pouco menor do relatado na presente pesquisa.…”
Section: Resultsunclassified
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“…Os resultados evidenciaram que nas amostras de fezes de ovinos positivas, 87,61% apresentavam ovos de Strongylida (99/113) e que o número de ovos variou de 100 a 10.000 ovos, sendo que apenas 3 amostras de fezes de ovinos apresentavam 10.000 ovos de Strongylida. Os dados observados no presente estudo, se assemelham aos relatados por Ferraz et al (2019), no município de Pelotas, RS, cuja prevalência foi de 87,5% das amostras fecais de ovinos com ovos de Strongylida. Para Biolchi; Pedrassani (2019), no estado de Santa Catarina, a prevalência foi de 80, 58%, um pouco menor do relatado na presente pesquisa.…”
Section: Resultsunclassified
“…Em relação as infecções simultâneas com vários gêneros, como foi observado no presente estudo, também tem sido citadas por vários autores, sendo os rebanhos acometidos pela maioria das vezes por infecções mistas, o Haemonchus é o gênero de maior prevalência correspondendo a níveis superiores a 80% nas cargas parasitárias dos pequenos ruminantes, podendo estar presente no rebanho durante todo o ano, sendo responsável pela enfermidade hemoncose (AMARANTE; OLIVEIRA, 2007). No presente estudo, como pode ser observado na Tabela 2, houve predominância de larvas infectantes gênero Haemonchus, o que também tem sido observado pelos autores Domingues et al (2013); Vieira et al (2018); Biolchi; Pedrassani (2019); Ferraz et al (2019); Toscano et al (2019), que afirmaram ser a espécie mais patogênica e relativamente comum de helmintos em áreas tropicais e subtropicais, onde no verão ocorrem temperaturas amenas e altos índices de chuva. A Moniezia é um cestódeo de distribuição mundial, podendo levar a perdas significativas na ovinocultura quando em alto grau de infecção.…”
Section: Resultsunclassified
“…Dados registrados na literatura comprovam que a ocorrência de parasitismo em bovinos pode variar, de região para região, dentro do Brasil. Região Sul: 18 a 84,85% (LUCCA et al 2015;SOLDA et al 2016;FERRAZ et al 2018;CEZARO et al 2018;RAMOS, 2019), Região sudeste: 3 a 36,05% (SILVA et al 2012;NEVES, 2014;PACHECO, 2015;YAMADA, 2016;RAMOS, 2019;NEVES et al 2020), Região Nordeste: 27% a 66% (DANTAS et al 2015e PEREIRA, 2019. Nas regiões Norte e Centro-Oeste não foram registrados dados sobre número de ovos de helmintos no período de 2012 a 2020.…”
Section: Resultsunclassified
“…Os principais helmintos identificados através da cultura de larvas nas fezes de bovinos foram Haemonchus, Cooperia, Oesophagostomum e Trichostrongylus nos Estados de Santa Catarina (LUCCA et al 2015;SOLDA et al 2016), Rio Grande do Sul (FERRAZ et al 2018;RAMOS, 2019), São Paulo (SILVA et al 2012NEVES, 2014;PACHECO, 2015;YAMADA, 2016;OLIVEIRA et al 2016;CEZARO et al 2018;NEVES et al 2020), Pernambuco (PEREIRA, 2019), Bahia (DANTAS et al 2015), Minas Gerais (BLANCO et al 2017. Larvas infectantes de Ostertagia foram registradas no Rio Grande do Sul (FERRAZ et al 2018), Santa Catarina (LUCCA et al 2015 e Minas Gerais (BLANCO et al 2017). A ocorrência de Ostertagia foi registrada nestes estados tendo em vista que a temperatura entre 14 e 22ºC (clima temperado e frio) pode favorecer a sobrevivência das larvas o que não é possível em temperaturas acima.…”
Section: Resultsunclassified
“…é similar ao relatado por outros autores para a espécie ovina. Domingues et al (2013); Ferraz et al (2019) e Vieira et al (2018) afirmam ser a espécie mais patogênica e relativamente comum de helmintos em áreas tropicais e subtropicais onde no verão ocorrem temperaturas amenas e altos índices de chuva. Apesar de baixa a porcentagem dos animais com sinais clínicos sugestivos para hemoncose, deve-se dar importância também aos animais resilientes, que aumentam a contaminação ambiental com ovos do parasita e servem de fontes de infecção para os ovinos suscetíveis (RETORE;CORREA, 2015).…”
Section: Discussionunclassified