O presente relato de experiência trata da utilização de aplicativo móvel informativo sobre o cuidado multiprofissional realizado em um Centro de Tratamento de Deformidades Craniofaciais Especializado em Fissuras Labiopalatinas, localizado no município do Rio de Janeiro. Objetiva-se descrever e discutir seu uso como ferramenta tecnológica educativa utilizada na promoção de saúde. Concluiu-se que o uso de App móvel como ferramenta tecnológica educativa é um recurso promissor, visto a sua aplicabilidade efetiva devido ao amplo acesso, visibilidade e acessibilidade. Acredita-se que seja oportuno investir no seu desenvolvimento uma vez que surge como uma forma eficiente de propagação de informação em tempo real e de livre acesso.
INTRODUÇÃO: Pacientes portadores de má oclusão de Classe III geralmente manifestam impactos negativos decorrentes dessa condição, seja em relação à estética facial ou função. Quando a má oclusão não compromete a estética facial, e a discrepância maxilomandibular não é excessiva, um tratamento ortodôntico-cirúrgico pode ser preterido em detrimento à compensação ortodôntica. RELATO DE CASO: Esse relato descreve o tratamento ortodôntico de uma paciente com 17 anos de idade, portadora de má oclusão de Classe III por protrusão mandibular, associada a mordida cruzada posterior e mordida anterior em topo-a-topo. A intervenção na dimensão transversa foi realizada com um aparelho de Porter. Para resolução da Classe III dentária e da mordida em topo-a-topo, o tratamento escolhido foi a compensação ortodôntica com auxílio de ancoragem óssea, para retração de toda a arcada inferior; sem interferência na face. RESULTADOS: As características faciais foram mantidas, com melhora importante na oclusão, resolvendo os problemas nos sentidos transverso e anteroposterior, apresentando relação de molares e caninos em Classe I; foram obtidas guias excursivas bem estabelecidas, além de sobremordida e sobressaliência adequadas. CONCLUSÃO: Devido à variedade de dispositivos e alternativas de abordagens, é importante identificar os limites de correção das discrepâncias ósseas e compensações dentárias, para escolher a terapêutica a ser adotada nos casos limítrofes; atentando-se, ainda, para as queixas do paciente. E, nesse relato de caso, a compensação da Classe III com auxílio de miniplacas mostrou-se uma alternativa acertada, restabelecendo a função e alcançando os objetivos do tratamento.
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