Esse artigo buscou relatar a experiência vivenciada na realização de uma Educação Popular em Saúde (EPS) sobre a temática do climatério e menopausa com as mulheres de uma sala de espera de citologia oncótica em uma Unidade de Saúde da Família do interior do Rio Grande do Norte. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, na modalidade de relato de experiência. Este foi proposto pelo componente curricular Estágio Curricular Supervisionado I, do curso de graduação em enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. A experiência foi vivenciada numa Unidade de Saúde da Família de um município do interior do Rio grande do Norte. O público-alvo da intervenção foram os sujeitos, em sua maioria, mulheres, que estavam esperando para realizar o exame citopatológico. A intervenção transcorreu de forma leve e participativa. A importância da educação problematizadora da EPS é exatamente esses contrastes entre ciência e vivência. O processo de promoção, prevenção, cura e reabilitação é também um processo pedagógico, no sentido de que tanto o profissional de saúde quanto o cliente-usuário aprendem e ensinam. A continuidade dessas atividades educativas se faz relevante, considerando assim a sua importância conforme os princípios e diretrizes defendidos pelo SUS.
Introdução: o marco da Revolução Industrial traz consigo uma nova forma de se produzir. Esse cenário tornou-se a base para a criação das teorias da administração. Dentre elas, a teoria das relações humanas surge como um movimento de reação e oposição à teoria clássica. A TRH se baseia no conceito de homem social. Nesse sentido, destaca-se que alguns aspectos propostos pela teoria podem trazer implicações para dentro dos serviços de saúde, favorecendo a atuação do enfermeiro no seu contexto de trabalho. Objetivo: refletir sobre a aplicação da Teoria Administrativa das Relações Humanas para o trabalho da enfermagem. Desenvolvimento: muitos conceitos enfatizados pela TRH, como liderança e comunicação, são aplicados na enfermagem, uma vez que ela é marcada por um trabalho eminentemente grupal, onde o enfermeiro ocupa uma posição de líder e, com isso, precisa se comunicar efetivamente com os demais integrantes da equipe. Vale salientar, ainda, a contribuição dada pelo enfoque nos aspectos psicológicos e emocionais, pois refletem a satisfação do enfermeiro no trabalho, fator primordial para a prestação de uma assistência efetiva. Considerações finais: a teoria em estudo apresenta-se como um modelo organizacional capaz de mediar e amplificar a qualidade do cuidado ofertado pela enfermagem, além de contribuir para a construção social dos profissionais e usuários.
Objetivo: identificar a concepção do enfermeiro a respeito do processo gerenciar, evidenciando a utilização e materialização dos instrumentos da gerência em enfermagem. Trata-se de um relato de experiência alicerçado em três momentos: busca em base de dados e leitura do referencial a teórico escolhidos mediante temas que adequam com o proposto, dois momentos de captações da realidade, sendo um deles em uma Unidade Básica de Saúde e outro em um hospital público, ambos no Pau dos Ferros/RN. Evidenciou-se que as teorias administrativas influenciam na forma em que os ambientes de saúde se organizam. Sabe-se que elas são importantes, mas que devem ser aplicadas de forma diferente no setor saúde, pois ao trabalhar com necessidades sociais e de saúde, os profissionais necessitam apropriar-se de teorias flexíveis que estejam articuladas às necessidades do coletivo e quando a equipe está apenas presa a normas, estas deixam de atender as necessidades humanas de saúde.
Objective: to understand the knowledge and practice of Primary Health Care nurses about gender and assistance to LGBTQIA+ people. Methods: qualitative study, conducted with nine nurses from Primary Health Care. Data were collected through semi-structured interviews and submitted to Thematic Content Analysis. Results: three categories emerged: knowledge about gender and the LGBTQIA+ population; perception of the National LGBT Comprehensive Health Policy; and demand for services and nursing care for the LGBTQIA+ public. Conclusion: it was evidenced deficient knowledge about gender and health of the LGBTQIA+ population. There is a lack of preparation of the professionals who assist these users, which causes barriers to access to care and services, due to the lack of knowledge about the existence of the national policy of integral health of this population. Nurses focus on punctual and biologist actions. Contributions to practice: the findings contribute to subsidize the thinking/doing of nursing regarding vulnerable populations, who need an equitable, integral, and humanized look. It is necessary to strengthen discussions in health training and continuing education to expand knowledge about gender, the access of the LGBTQIA+ population to services and the consolidation of the actions of the national health policy aimed at this population group.
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