Objetivo: Discutir sobre a violência laboral institucional aos profissionais de enfermagem frente a pandemia de COVID-19. Método: Estudo reflexivo que se deu através da análise de artigos pertinentes ao tema e ao cenário de pandemia atual. Resultados: Está estruturado em dois tópicos. No primeiro momento, intitulado Violência no setor saúde e os desafios para o trabalho da enfermagem, discute-se a violência vivida pela enfermagem no setor saúde e como esta afeta a saúde dos trabalhadores e a segurança do paciente. No segundo momento, intitulado A pandemia de COVID-19 e a violência institucional no SUS, traz-se a discussão da violência institucional vivenciada pela enfermagem no contexto de pandemia por COVID-19, e apontamentos para mudanças dessa realidade. Conclusão e implicações para a prática: É urgente que o Ministério Público do Trabalho, Sindicatos e outros órgãos de fiscalização estejam vigilantes na exigência de melhores condições de trabalho da enfermagem, tendo em vista que o Brasil figura entre os países com alta mortalidade por COVID-19 entre os trabalhadores do setor saúde. Sugere-se que tais reflexões impulsionem novas pesquisas com maior nível de evidência e que possam abordar a realidade vivida pela enfermagem em diferentes regiões.
Objetivo: analisar nas produções científicas a violência no trabalho contra profissionais de Enfermagem que atuam no serviço hospitalar. Método: trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, tipo revisão integrativa da literatura, abrangendo estudos científicos nacionais, no período entre 2015 a 2020, encontrados nas bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE, utilizando os descritores controlados. Analisaram-se os resultados de forma descritiva. Resultados: evidenciaram-se, pelos artigos encontrados, inadequadas condições de trabalho, como superlotação, carga horária de trabalho exaustiva, o que coloca em risco a exposição a estresse ocupacional e violência laboral. Demonstrou-se, da mesma forma, a presença de violência contra os profissionais de Enfermagem por parte dos usuários e, até mesmo, por outros profissionais da equipe. Conclusão: imbrica-se a violência no espaço laboral contra a equipe de Enfermagem de tal maneira que tem se tornado estrutural. Conclui-se que o paulatino sucateamento do SUS tem precarizado sobremaneira as relações de trabalho e tem causado efeito danoso na equipe de Enfermagem.
Objetivo: identificar a concepção do enfermeiro a respeito do processo gerenciar, evidenciando a utilização e materialização dos instrumentos da gerência em enfermagem. Trata-se de um relato de experiência alicerçado em três momentos: busca em base de dados e leitura do referencial a teórico escolhidos mediante temas que adequam com o proposto, dois momentos de captações da realidade, sendo um deles em uma Unidade Básica de Saúde e outro em um hospital público, ambos no Pau dos Ferros/RN. Evidenciou-se que as teorias administrativas influenciam na forma em que os ambientes de saúde se organizam. Sabe-se que elas são importantes, mas que devem ser aplicadas de forma diferente no setor saúde, pois ao trabalhar com necessidades sociais e de saúde, os profissionais necessitam apropriar-se de teorias flexíveis que estejam articuladas às necessidades do coletivo e quando a equipe está apenas presa a normas, estas deixam de atender as necessidades humanas de saúde.
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