RESUMOEste artigo adota a teoria da Geografia Nova na abordagem da saúde, pois entende que esta apresenta um arcabouço teórico-metodológico que possibilita a compreensão da saúde para além do setor saúde. A partir das categorias território usado, verticalidade e lugar são analisadas questões gerais sobre o sistema de saúde brasileiro e suas políticas de implantação de um modelo de assistência e prestação de serviços.Palavras-Chave: Geografia Nova. Dinâmica dos lugares. Saúde. PACS-PSF/SUS. ABSTRACTThe theoretical and methodological framework of New Geography theory enables the understanding of health above the health sector. Then, this article adopts that theory in the health approach. General questions about the Brazil's health system and it politics of assitance and delivery model are analyzed by used territory, verticalities and place categories.Key words: Geography. Places dinamic. Health. PACS-PSF/SUS. RÉSUMÉCet article adopte la théorie de la Géographie Nouvelle dans l'étude de la santé publique. On considère cette Géographie une possibilité que nous permts la compréhension de la santé au-delà d'une conception sectorielle. Des catégories d'analise geographique tel que le territoire usé, l'usage du territoire par les entreprises transnationales nomées dans la Geographie Nouvelle « verticalidade » et le lieu sont utilisées pour comprendre le système de la santé publique brésiliènne et ses politiques d'implantation d'un modèle d'assistence et offre des services dans ce domaine.Mot Clés: géographie nouvelle. La dynamique des lieux. Usage du territoire, Santé publique PACS-PSF/SUS. IntroduçãoDepois de algum tempo estudando o tema saúde chegamos à conclusão de que a Teoria da Geografia Nova é a melhor opção para uma análise geográfica da saúde na perspectiva que adotamos em nossas pesquisas, qual seja aquela de entender a saúde em sua complexidade. Assim pretendemos demonstrar que esta 'geografia renovada' contém um arcabouço teórico-conceitual que dá conta, de melhor explicar, a relação entre a saúde e a necessidade de entendê-la para além do setor saúde. Analisar a saúde do ponto de vista da Geografia Nova é entender a complexidade da constituição dos lugares e do direito ao entorno, é compreender a saúde do cidadão (constituída nos lugares) e não a saúde do indivíduo visto de forma isolada. Portanto, cidadania para geografia renovada diz respeito ao direito aos lugares, ao entorno.Nesta perspectiva, acreditamos que as categorias de análise espacial miltoniana (espaço banal, território usado, paisagem, lugar, região, etc.), possibilitem explicar e fazer proposições, a partir de metodologias diferenciadas, na tentativa de contribuir para a melhoria da crise instalada no setor saúde brasileiro.No livro "O Brasil: território e sociedade no início do século XXI" (2008), SANTOS e SILVEIRA operacionalizaram metodologicamente os usos do território brasileiro, também, a partir da variável saúde. Se referindo à saúde como um "consumo imaterial" os autores examinaram especificamente os "recursos da saúde" no Brasil, cla...
Este artigo tem por objetivo discutir a validade teórica e operacional dos conceitos de território e região na proposta da Política Nacional de Ordenamento Territorial (PNOT) e na sistematização da primeira Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR I). O fio condutor da análise considera que a excessiva quantidade de metodologias e o uso indiscriminado de ambos os conceitos colocaram em questão a fundamentação teórica e a operacionalização dessas políticas no contexto da tentativa de diminuir as desigualdades regionais e de elaborar políticas públicas com a articulação de múltiplas escalas espaciais. O trabalho conclui que a “cegueira geográfica” do território e da região no planejamento governamental e nas políticas públicas brasileiras é consequência do problema metodológico, que pensa o rebatimento das políticas públicas no território, e não o território como base de sustentação para a elaboração e a articulação das políticas públicas.
The Coastal Zone (CZ), declared as National Heritage by the 1988 Federal Constitution, is endowed as an area of strategic importance. Coastal economic activities are responsible for the majority portion of the national Gross Domestic Product (GDP), linked to ports, fishing, mining (i.e., oil), and tourism. Thus, the intense degradation of natural resources puts both socio-economic sustainability and local populations’ environmental quality at risk. This study presents actors and public policies relevant to Integrated Coastal Zone Management (ICZM). It seeks to resolve existing conflicts while respecting the compatibility of coastal uses sustainably, considering that the interrelationships of economic, environmental and social phenomena resulting from the overlapping of the different uses of the Brazilian coast generate different impacts. The study aims to assess municipal coastal management in line with Marine Spatial Plans (MSP), with relevance to the provisions of Bill nº 6969/2013. Such legislation “institutes the National Policy for the Conservation and Sustainable Use of the Marine Biome and associated coastal ecosystems (PNCMar)” and analyses municipal public power, between integral and participant of the integrated coastal management, together with union and state governments, responsible for elaborating, implementing, executing and monitoring their respective Coastal Management Plans. The methodology consists of collecting bibliographic and documentary data and reviewing articles, laws, bills, federal decrees and classic texts that addressed ICZM and MSP. For an integrated, sustainable coastal management, Bill nº 6969/2013 requires adjustments, with coastal municipalities remaining in management in a decentralised, participatory manner to make their local spatial planning instruments compatible.
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