BACKGROUND: COVID-19 is affecting almost the entire world, causing more than four hundred thousand deaths and undermining the health care systems, as much as the economy, of the afflicted countries. The strategies for prevention depend on largely lacking information, as infection prevalence and virus pathogenicity. This study aimed to determine the prevalence, the pathogenicity, and the speed of infection spreading in a large population in Brazil. MATERIALS AND METHODS: This is a serial cross-sectional study designed on a population basis and structured over houses as the sampling units. The sampling consisted of four visits at 15 days intervals in randomly selected census-designated sectors of the State major municipalities (reference municipalities) and two visits at 30 days intervals in smaller municipalities of the same regions of those of reference. At each visit, the investigators sampled houses and sampled one individual in each house for data collection. After the informed consent, the investigators performed a rapid antibody detection test (Celer Technology, Inc) and applied a questionnaire containing clinical and demographic questions. RESULTS: From May 13th to 15th, the investigators performed 6,393 rapid tests in 4,612 individuals of the reference municipalities, 1,163 individuals of the smaller municipalities, and 166 contacts of the positive individuals. Ninety-seven dwellers were positive in the reference municipalities, giving a prevalence of 2.1% (CI 95%: 1.67-2.52%). In the smaller municipalities, the figure was 0.26% (CI 95%: 0.05%-0.75%) (three positives). There was an association of the positive result with female sex (p = 0.013) and houses with five dwellers or more (p = 0.003). Seventy-eight positive individuals reported symptoms in the previous 15 days (80.4%), being anosmia (45.4%), cough (40.2%), and myalgia (38.1%) the more frequent. About one-third of them reported fever (28.9%). CONCLUSIONS: The results reveal a still small prevalence of infection in the study area, despite the significant number of sick people overloading the health system. The figures indicate an important underreporting in the area and a frequency that still can grow, making necessary public health actions for the containment of the transmission.
Resumo Objetivo Analisar os fatores associados ao óbito em indivíduos internados por COVID-19 em hospitais do Espírito Santo, Brasil. Métodos Estudo transversal, com dados secundários. Modelos de regressão logística foram empregados para estimar razões de chance (odds ratio: OR) brutas e ajustadas. Resultados Até 14 de maio de 2020, 200 indivíduos receberam alta e 220 foram a óbito. Do total de pessoas estudadas, 57,1% eram do sexo masculino, 46,4% maiores de 60 anos de idade, 57,9% foram notificados por instituição privada e 61,7% apresentaram mais de 1 comorbidade. Na análise ajustada, a mortalidade hospitalar foi maior entre aqueles nas faixas etárias de 51 a 60 (OR=4,33 – IC95% 1,50;12,46) e mais de 60 anos (OR=11,84 – IC95% 4,31;32,54), notificados por instituição pública (OR=8,23 – IC95% 4,84;13,99) e com maior número de comorbidades (duas [OR=2,74 – IC95% 1,40;5,34] e três [OR=2,90 – IC95% 1,07;7,81]). Conclusão Observa-se maior mortalidade em idosos, com comorbidades e usuários de hospitais públicos.
Resumo Objetivo descrever a completude dos dados e avaliar a qualidade do Banco de dados do Painel COVID-19 no Espírito Santo em 2020, quanto à completude de suas variáveis, bem como analisar a confirmação da doença e sua evolução por crianças, adolescentes e jovens. Métodos estudo descritivo exploratório. A completude no preenchimento da ficha no Painel COVID-19 foi classificada como excelente (menos de 5% de preenchimento incompleto), bom (5% a 10%), regular (10% a 20%), ruim (20% a 50%) ou muito ruim (50% ou mais). Resultados observou-se qualidade regular para o critério de confirmação (16%), ruim para a classificação da doença (44%) e status de notificação (30%) e muito ruim para a evolução (79%). Quanto às variáveis epidemiológicas, destaca-se a variável raça/cor da pele com completude regular (17%). Conclusão e implicações para a prática é necessário educação permanente dos profissionais para o preenchimento dos dados de forma correta. Tratando-se de uma pandemia por um vírus novo, esses dados devem estar disponíveis imediatamente, e com qualidade para que medidas de controle possam ser adotadas.
Objetivo: Estimar a prevalência de infecção por SARS-CoV-2 entre trabalhadores do sistema prisional do Espírito Santo, Brasil, no período agosto-setembro de 2020. Métodos: Inquérito em amostra estratificada, mediante entrevistas e testes sorológicos para SARS-CoV-2. Resultados: Nos 986 pesquisados, a prevalência deinfecção por SARS-CoV-2 foi de 11,9% (IC95% 8,1%;15,7%) nos profissionais de saúde, e de 22,1% (IC95%; 18,8%;25,3%) nos agentes penitenciários. A positividade foi mais frequente nos profissionais da saúde do norte do estado (19,7%) e em agentes penitenciários do sexo masculino (24,0%). Entre soropositivos, a fadiga foi o sintoma mais frequente nos agentes penitenciários (13,4%) e a mialgia nos profissionais de saúde (10,8%); e as comorbidades mais prevalentes entre os positivos foram asma ou bronquite (16,2%), para profissionais de saúde, e hipertensão para agentes penitenciários (12,8%). Conclusão: A prevalência de SARS-Cov-2 foi maior nos agentes penitenciários, achado que deve subsidiar ações de controle e prevenção dadoença nesse cenário.
O objetivo foi estimar o percentual de pessoas privadas de liberdade no Espírito Santo, Brasil, infectados com o SARS-CoV-2 e apresentar os fatores associados ao resultado positivo. Trata-se de um inquérito sorológico, realizado entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro de 2020, nas 34 unidades prisionais do estado. Realizou-se uma entrevista e testes sorológicos para detecção de IgG e IgM no grupo estudado. Foram avaliadas 844 pessoas privadas de liberdade, 265 testaram positivo para COVID-19, indicando uma prevalência de 31,64% (IC9%%: 28,44-34,83). Observou-se associação estatística entre resultado positivo e localização do presídio na região norte (p = 0,001), regime de prisão fechado (p = 0.002) e sexo masculino (p = 0.005). Destaca-se ainda que todos os sintomas foram observados em menor frequência no grupo dos positivos, assim como uma baixa prevalência de comorbidades (0 a 7,1%). Os resultados permitiram conhecer as características dessa população vulnerável a fim de direcionar ações de saúde.
Objectives: to estimate the prevalence of SARS-CoV-2 infection in residents of the Greater Vitória region living in subnormal and non-subnormal agglomerates, and to compare sociodemographic and clinical characteristics of total residents (infected and not infected with SARS-CoV-2) between them. Methods: Population-based prevalence study conducted by serological testing in 2020, with a study unit in households in Greater Vitória, grouped into census tracts classified as sub-normal agglomerates and non-sub-normal agglomerates. The two groups were compared in terms of prevalence and associated factors. The significance level adopted was 5%. Results: The prevalence found in the sub-normal clusters was 12.05% (95%CI 9.59–14.50), and in the non-sub-normal clusters 10.23% (95%CI 7.97–12.50) this difference was not statistically significant (p = 0.273). Comparing the sociodemographic characteristics, more people who declare themselves to be of mixed race were found in the sub-normal clusters, a higher percentage of illiterates and people with only elementary education, greater number of residents per household, longer stay in public transportation, sharing a bathroom with another household, fewer bedrooms per residence and higher frequency of irregular water supply when compared to non-sub-normal clusters (p < 0.05). Conclusions: The epidemiological characteristics of sub-normal clusters’ residents show the social inequalities that can hinder control measures in a pandemic situation.
Objetivos: analisar o perfil epidemiológico das pessoas com deficiência infectadas com o SARS-CoV-2 notificadas no Espírito Santo. Método: Estudo comparativo entre as pessoas com deficiência com testes positivos e negativos para o diagnóstico de COVID-19. Foram realizadas associações dos resultados do teste e as variáveis epidemiológicas e clínicas, pelo teste qui-quadrado. O nível de significância foi de 5%. Resultados: houve diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos em relação ao gênero com mais positivos no feminino, faixa etária com mais positivos nas faixas de 20 a 79 anos, raça cor com mais positivos na raça branca, municípios com mais positivos na grande Vitória, todos com p<0,05. A letalidade de 4,9% (175 casos) de morte por COVID-19 no grupo das pessoas com deficiência, e 3% (3.016) no grupo sem deficiência. Conclusões: A pandemia enfatiza a necessidade de criar mecanismos legais de cuidados específicos e políticas públicas focalizadas para essa população.
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