Ocorrência de Amblyomma longirostre (Koch, 1844) em Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818) oriundos da Mata Atlântica [Occurrence of Amblyomma longirostre (Koch, 1844) in Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818) (Faria e Giné, 2005). A área de vida é reduzida, a dieta baseia-se em folhas, e a espécie pode ser considerada como arborícola e de hábitos predominantemente florestais (Oliveira, 2006). Eventos de deslocamento terrestre são raros e praticamente só chegam até ao chão para defecação (Chiarello et al., 1997; Oliveira, 2006). De maneira geral, os sítios de repouso diurnos ocupados pelo ouriço-preto apresentam emaranhados de cipós e trepadeiras, e o animal é bastante seletivo quanto às características estruturais do seu local de descanso (Barata et al., 2005; Oliveira, 2006 (Fig. 1a e 1b) (Aragão, 1936). Dentro dessa família, existem registros para as espécies Coendou prehensilis (Labruna et al., 2002; Labruna et al., 2004), Coendou villosus (=Sphiggurus villosus) (Brum et al., 2003) e C. subspinosus (Almeida et al., 2006). Também existem relatos de parasitismo por adultos de A. longirostre em Tamandua tetradacyla (Martins et al., 2004), e em Cebus sp. (Aragão, 1936). No Brasil, há registros de espécimes adultos de A. longirostre em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Bahia. (Labruna et al., 2002; Brum et al., 2003; Labruna et al., 2004; Martins et al., 2004; Storni et al., 2005; Almeida et al., 2006