IntroduçãoDesde o lançamento da primeira Política de Defesa Nacional (PDN) em 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso, se debate sobre a abrangência da mesma. Mesmo com a publicação da sua equivalente no governo Luiz Inácio Lula da Silva, não se chegou a um consenso sobre o tema, com praticamente duas visões, a civil e a militar. Um bom exemplo da linha de pensamento militar é o texto de Darc Costa (1999). Nele, o autor apresenta uma construção teórica, argumentada em uma dita consagrada metodologia, na qual o planejamento de defesa estaria acima de qualquer outro, e o mesmo teria como órgão central o Ministério da Defesa (MD). Esta visão não é surpreendente entre os militares brasileiros, já que estes foram profundamente influenciados pelo movimento dos jovens turcos que estudaram na Alemanha entre os anos de 1910 e 1912, quando vivenciaram o país mobilizado para a primeira guerra mundial e praticamente comandado pelo coronel Erich Von Ludendorff, chefe do Estado Maior (Trevisan, 1993).Uma excelente resposta a esta visão foi dada por João Paulo S. Alsina Jr (2003), que, na discussão sobre o lançamento da primeira PDN e da criação do Ministério da Defesa, faz uma rápida discussão teórica. O autor defende que o trabalho de Barry Buzan e seus colaboradores sobre o conceito de segurança e securitização, apesar de suas deficiências, tem a vantagem de superar as amarras impostas pela visão funcionalista da Escola Superior de Guerra sobre segurança. Tanto que Alsina Jr defende que defesa é a segurança militar externa, ou seja, uma política pública setorial. Assim, este artigo tem como propósito contribuir rev. Bras. Polít. int. 53 (1): 5-24 [2010]
ResumoA economia está a nossa volta no dia-a-dia. Com seus termos característicos, que foram batizados de economês, traduzem as teorias do valor, da produção e da distribuição. V árias correntes, oriundas das mais diversas escolas, oferecem ao nosso cardápio modelos de produção e crescimento do capital, como fórmulas mágicas para a solução dos problemas, insolúveis, para o desenvolvimento dos países. Falam em choques heterodoxos, em modelos clássicos e neoclássicos que,
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