Este estudo apresenta criações e escritas a partir da investigação denominada escrever-ler-dançar realizada inicialmente no Curso de Dança Licenciatura, da Universidade XXXX. Neste texto, concepções de corpo, dança, filosofia, pedagogia e imagens enlaçam os procedimentos pesquisados, suscitando reflexões acerca do artista docente e do corpo criador. Descreve-se a abordagem metodológica da bricolagem e da pesquisa como prática, as quais potencializaram o processo. Trata-se a rigor de um conjunto de imagens do corpo construído com sobreposições que dialogaram com as pedagogias do trabalho laboral e imagético da pesquisa. Conclui-se que o escrever-ler-dançar supõe uma rede contingente e situada num processo-projeto autoral, criativo e crítico.
O artista tem como uma de suas prerrogativas ser errante de ideias e processos. O ensino tem por norma ser uma forma sistematizada, sob o controle de um professor. O pesquisador tem por obrigação ir a fundo nas questões que investiga. Ser artista/professor/pesquisador exige investimento constante em cada uma dessas ações. Tendo como premissa que para ser professor de Arte é necessário ter uma prática artística e atividade de pesquisa, o trabalho de formação desse professor reveste-se de complexidade e importância redobradas. Questões como identidade cultural e adequação de escolha de trabalho com determinados artistas locais, regionais, nacionais ou internacionais são importantes para o alinhamento que se propõe no ensino de Arte ao mundo contemporâneo.
Este artigo discute as ações do Grupo de Pesquisa sobre (Es)(ins)critas do/no Corpo (Corpografias) da Universidade Federal de Santa Maria no contexto pandêmico. Inicialmente, o grupo fez uma pausa nas atividades e voltou on-line, modificando o escopo das pesquisas – de procedimentos de aprenderensinar dança. Os(As) integrantes passaram a investigar modos de se mover e (sobre)viver na pandemia. As investigações se valeram de práticas sensíveis a partir de abordagens somáticas. O texto reflete sobre este processo e o quanto o mesmo foi importante para um movimento de cura, da saída da anestesia para o saber-sentir. Conclui que as práticas têm caráter estético e político e a investigação é uma partilha do sensível.
Este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir práticas pedagógicas em Dança realizadas na Escola Estadual General Edson Figueiredo, no município de Santa Maria/RS. As ações foram desenvolvidas em turmas de 6° e 7° ano do ensino fundamental, como parte das atividades do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), Subprojeto Dança, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Tendo como eixos norteadores: Consciência Corporal, Paisagens Sonoras; Criação e Composição e Qualidades de Movimento, os bolsistas sistematizaram propostas para atividades em sala de aula. Este processo se deu de forma colaborativa, envolvendo coordenação, supervisão e estudantes pibidianos. Foi possível perceber que o trabalho contribuiu para os alunos realizassem novas aprendizagens corporais, ampliando o seu repertório de movimento e percebendo a dança como possibilidade criativa.
O presente artigo tem por objetivo apresentar e analisar os relatos baseados nas experiências dos bolsistas do projeto de extensão universitária da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA - campus São Borja, intitulado Gênero e Diversidade na Escola, mostrando as experiências e realidades sobre ofertar um curso de formação continuada para professores (as) da educação básica pública, do sistema público de ensino, contemplando todos os níveis da educação básica: Infantil, Ensino Fundamental e Médio. A Formação aconteceu na modalidade presencial, com carga horária de 80 horas e com 50 vagas distribuídas entre a Coordenadoria Regional de Educação do Estado (CRE), a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e o Instituto Federal. O projeto tratou de uma temática ampla sobre Educação e Direitos Humanos tendo como eixo os Parâmetros Curriculares Nacionais, princípios teóricos e práticos, com o objetivo de refletir criticamente sobre a prática docente na escola, nos temas sobre: Gênero, Diversidade, Sexualidade e as Relações Étnico-Raciais.
No texto, é apresentada a investigação do Grupo de Pesquisa (Es)(Ins)critas do/no Corpo (Corpografias) do Curso de Dança-Licenciatura da Universidade Federal de Santa Maria. De março de 2018 a dezembro de 2020, o projeto desenvolve procedimentos para a Dança com a utilização da Autobiografia, Decolonialidade e Educação Somática. Para isso, na metodologia, foram utilizados: leituras de artigos, mapas conceituais com o levantamento de palavras disparadoras para criar os procedimentos que são testados no grupo de pesquisa e em projetos sociais e escolas. Concluiu-se que as práticas promovem discussões sobre pertencimento, interpretação, significação e democracia corporal, permitindo a construção de um sujeito autônomo e crítico, confrontando colonialidades constituídas, o pensamento e o ensino de Arte.
Os corpos que chegam à Universidade são diversos e diferentes entre si, nos grupos e nas relações que exercem com quem convivem, mostram-se carregados de afetos a partir das negociações entre sujeito e sociedade. Um texto em meio a essa complexidade que vivemos, o corpo está em constante evidência a partir do processo de tradições e construções culturais. Esta pesquisa analisa a relação entre as masculinidades e o dançar por meio do Grupo de Estudos em Educação, Dança e Cultura (GEEDAC) do Curso de Dança-Licenciatura, da Universidade Federal de Santa Maria/RS. O grupo permeou um inventário corporal a partir de suas relações sociais e afetivas para então compor relações entre infância, adolescência e memórias na construção de cenas coreográficas. Em uma sociedade marcada pela (hetero)normatividade, pela homofobia e, sobretudo, pelo machismo gaúcho, construímos uma possibilidade de dança, uma outra masculinidade dançante a partir das relações entre Corpo, Gênero e Sexualidade(s). Chamamos esta heterotopia de "Frescura de Guri".
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