Objetivo: Demonstrar a importância de ter a Cardiomiopatia de Takotsubo (CT) como diagnóstico diferencial para síndrome coronariana aguda (SCA), através da análise dos aspectos clínicos dessa condição. Metodologia: Revisão integrativa de literatura que buscou responder a pergunta "Como é feito o diagnóstico dos pacientes com cardiomiopatia de Takotsubo, diferenciando da Síndrome Coronariana Aguda, a partir da apresentação clínica?”, desenvolvida através da estratégia PICo e cujos artigos foram pesquisados nas bases de dados: Medical Literature and Retrieval System onLine (MEDLINE/PubMed®) via National Library of Medicine; Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: Os pacientes com CT eram predominantemente mulheres, com idade média entre 60 a 70 anos em mais de 90% dos casos e apresentavam semelhanças à SCA, o que se apresenta como um desafio na diferenciação entre as duas. Os quadros clínicos se assemelham pela presença de dor torácica e dispneia, incluindo alterações no ECG e nos biomarcadores cardíacos, além de poderem apresentar dados de mortalidade e complicações intra-hospitalares semelhantes. As alterações eletrocardiográficas, embora presente em ambas as condições, apresentam padrões distintos. Conclusão: As duas afecções, a cardiomiopatia de Takotsubo e a Síndrome Coronariana Aguda, possuem apresentações clínicas bastante semelhantes, devendo a primeira ser investigada como diagnóstico diferencial da segunda. Para a diferenciação das duas e confirmação diagnóstica da cardiomiopatia de Takotsubo, os critérios de Mayo devem ser contemplados, através do auxílio dos exames complementares eletrocardiograma e ecocardiografia.
No abstract
Objetivo: Identificar e apresentar a relação entre doenças cardiovasculares e os desfechos em pacientes acometidos pela COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão literária integrativa com coleta de dados realizada nas bases Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe (LILACS) e PubMed. Os dados foram analisados e discutidos diante da literatura atual e pertinente sobre a temática. Resultados: A literatura retrata uma relação direta existente entre comorbidades, especialmente cardiovasculares, e os desfechos da COVID-19. Aspectos fisiopatológicos da infecção por SARS-COV-2 demonstram o papel da Enzima Conversora de Angiotensina - 2 na internalização do vírus pelas células humanas, com destaque para as miocárdicas. Evidenciam-se a relação da COVID-19 com mecanismos de lesão cardíaca e as possíveis manifestações decorrentes disso. Considerações Finais: Pacientes portadores de patologias cardíacas têm maior risco de evolução grave e óbito quando infectados pelo SARS-CoV-2, em comparação ao grupo sem doença cardíacas, possivelmente associados a presença e ação dos receptores enzimáticos conversores de angiotensina. Ademais, alguns pacientes desenvolveram lesões cardíacas secundárias pós-infecção.
Objetivo: Reunir dados acerca do manejo clínico de gestantes portadoras da Síndrome de Wolff-Parkinson-White, incluindo diagnóstico, tratamento e repercussões fetais das intervenções, para reconhecer as melhores condutas e assegurar bom prognóstico materno-fetal. Metodologia: Revisão integrativa de literatura que visa elucidar a pergunta feita a partir da estratégia PICo "Como é feito o manejo clínico de gestantes portadoras da Síndrome de Wolff-Parkinson-White?", com base em artigos selecionados nas plataformas MEDLINE/PubMed®, BVS MS e WoS. Resultados: O quadro clínico pode ser inespecífico e particular, o que requer exames complementares. Assim, o eletrocardiograma é fundamental para diagnóstico e identificação de arritmias subjacentes que colocam em risco mãe e feto. Achados característicos de via acessória devem ser considerados, como o estado de pré excitação ventricular: taquicardia compensatória, diminuição do intervalo PR, aumento do complexo QRS, ondas delta em diferentes derivações e alterações da repolarização ventricular. Sobre tratamento, exceto em risco hemodinâmico materno-fetal, deve ser postergado para segundo e terceiro trimestres, sendo preferível métodos terapêuticos não invasivos com benefícios comprovados. Quando necessários medicamentos, Adenosina, Quinidina, Ibutilida, Propafenona, Verapamil e Ajmalina se mostraram seguras, Propranolol deve ser evitado e Amiodarona e Sotalol são contraindicados. Ainda, uma alternativa individualizada, para casos refratários, é a ablação da via acessória por radiofrequência. Conclusão: A Síndrome de Wolff-Parkinson-White em gestantes gera grandes riscos e seu diagnóstico pode ser um desafio, bem como seu tratamento, baseado em antiarrítmicos que ainda são controversos na gestação. A escassez de estudos atuais sobre o tema foi limitante para a realização da revisão.
Introdução: A Dissecção Aórtica Aguda (DAA) é definida como uma súbita ruptura da camada íntima da aorta, expondo a camada subjacente ao fluxo sanguíneo e criando um “falso lúmen” paralelo à parede aórtica. A DAA é um agravo extremamente letal e que requer rápida identificação para iniciar o tratamento cedo e evitar a morte do paciente. Esta revisão teve como objetivo descrever as principais manifestações clínicas da DAA e apresentar estratégias para a identificação precoce e eficiente desse agravo no departamento de emergência. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa de estudos publicados nas plataformas PubMed e Google Scholar com os descritores: “aortic dissection” AND “chest pain”. Foram selecionados 37 artigos, 12 foram excluídos e 25 estudos foram utilizados na revisão. Resultados e Discussão: Para diagnóstico precoce, além de análise de sinais e sintomas, podem ser úteis na investigação exames complementares como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ecocardiografia, eletrocardiograma, ultrassonografia cardíaca focalizada (FOCUS) e exame de sangue incluindo enzimas cardíacas. Conclusão: Os estudos analisados possibilitaram o entendimento patológico da DAA, bem como a apresentação de formas eficientes de diagnóstico e de tratamentos do agravo.
Este estudo tem como objetivo analisar e avaliar a qualidade de vida na recuperação de pacientes no período de pós-operatório em cirurgias vasculares. Métodos: trata-se de uma revisão de literatura integrativa, a qual se realizou uma pesquisa bibliográfica nas seguintes bases de dados, selecionadas através do metabuscador do Portal Periódico CAPES: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), utilizando os descritores “Cirurgia vascular”, “Pós-operatório” e “Qualidade de vida”, que foram pesquisados nos Descritores em Ciências da Saúde (DECs). Após a leitura analítica, apenas 14 artigos atenderam aos critérios de inclusão e foram utilizados para compor a amostra final deste estudo. Foram utilizados os artigos que estivessem enquadrados como estudos com seres humanos e publicados entre 2010 e 2020. Resultados: a técnica cirúrgica tem grande influência na evolução do quadro clínico do paciente. Novas técnicas surgem com o objetivo de ser menos invasivas e proporcionarem uma melhor recuperação. Porém, algumas patologias, por serem graves, ainda apresentam uma alta taxa de mortalidade e complicações. Conclusão: Pacientes acometidos por doenças vasculares necessitam de um cuidado especial no intuito de evitar complicações no pós-operatório e garantir uma boa qualidade de vida. Observou-se que além da gravidade da doença, a avaliação da realidade que o paciente está inserido tem importância considerável na qualidade de vida, uma vez que os fatores biopsicossociais impactam de forma significativa no processo de adoecimento.
O presente artigo tem como objetivo relatar o caso de um paciente do sexo masculino, com diagnóstico de COVID-19, e posterior apresentação de trombose arterial em microcirculação, assim como divulgar o manejo do caso. Paciente, 48 anos, do sexo masculino, foi internado com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) após diagnóstico de COVID-19, havendo comprometimento de 60% da capacidade funcional dos pulmões. Após melhora do quadro respiratório, o paciente passou a apresentar dor súbita na mão esquerda, cianose não fixa, perfusão lentificada e hiperemia reativa, porém, ainda apresentando pulso ulnar e pulso radial palpáveis. Após o exame físico, foram solicitados novo exame de testagem de COVID-19, hemograma, leucograma, proteína C reativa, dímero D, tempo de protrombina e tempo de tromboplastina parcial ativado. A partir dos resultados de todos os exames foi fechado o diagnóstico de trombose da microcirculação arterial decorrente de infecção por SARS-CoV-2. A conduta adotada teve como objetivo tratar os problemas de circulação do paciente. Até o quarto dia após início do tratamento o paciente se apresentava sem queixas de dor, com melhoras na perfusão na região afetada, com a mão aquecida e com discretas áreas de necrose na região das polpas digitais.
O artigo tem como objetivo relatar o caso de um paciente do sexo masculino com pseudoaneurisma de artéria pediosa, assim como apresentar o manejo do caso. Paciente, 76 anos, do sexo masculino, com hipertensão arterial controlada, ex-tabagista, foi admitido com queixa de caroço no pé esquerdo e dormência nos dedos. Ao exame físico, apresentava nódulo pulsátil em dorso do pé esquerdo. Os pulsos carotídeos e de membros superiores e inferiores eram normais. Após suspeita de aneurisma verdadeiro, foi solicitado Doppler Arterial de Membro inferior esquerdo (MIE). O ultrassom Doppler revelou dilatação aneurismática em artéria do dorso do pé esquerdo com imagem em yin-yang sugestivo de pseudoaneurisma. Realizou-se aneurismectomia de pediosa, bem como ligadura e secção de arteríolas colaterais ao pseudoaneurisma. Efetuou-se então a revisão da hemostasia e, por fim, a síntese da pele com nylon 4.0. Ao término do ato cirúrgico, a motricidade do pé esquerdo do paciente manteve-se preservada e não foi observada alteração da perfusão dos pododáctilos esquerdos. Após 15 dias do procedimento cirúrgico, retirou-se os pontos e foi realizado o desbridamento das bordas, observando necrose de pequenas bordas de ferida operatória. Paciente encontra-se de alta, evoluindo com edema leve de pé, mas sem outras intercorrências, apresentando boa evolução pós-operatória.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.