Professor adjunto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná 4. Mestre em Zootecnia, Técnico do GEMAq -Grupo de Estudos em Manejo na Aquicultura 5. Doutorando em Aquicultura pelo CAUNESP, Jaboticabal, SP 6. Professor adjunto da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. RESUMOO presente trabalho teve como objetivo verificar a dinâmica nictimeral e vertical das características limnológicas em ambiente de criação de peixes nativos em tanques-rede no reservatório da Itaipu Binacional. Os parâmetros avaliados foram temperatura da água, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica, pH, fósforo total, nitrito e amônia. Verificou-se que ocorreu variação nictimeral para todos os parâmetros, exceto para amônia e fósforo total.Entretanto, as variáveis estão dentro dos limites recomendados para a aquicultura, com exceção do oxigênio dissolvido, que apresentou valores críticos à noite. Para a distribuição vertical, as concentrações dos parâmetros físicos e químicos da água não ultrapassaram o limite estabelecido pela resolução do CONAMA 357/05 para criação de peixes. No entanto, houve variação vertical para nitrito e fósforo.
O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da alimentação com ração orgânica certificada e comercial no desempenho de jundiás (Rhamdia voulezi) criados em tanques-rede. Foram utilizados 1.080 juvenis de jundiá com peso e comprimento inicial médio de 15,01 ± 3,32 g e 11,60 ± 0,80 cm, respectivamente, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com dois tratamentos e seis repetições em doze tanques-rede com 0,25 m³ de volume útil e malha de 5 mm. Não foram observadas diferenças (p > 0,05) nos parâmetros zootécnicos. Portanto, a alimentação de jundiás com certificação orgânica não compromete o desempenho produtivo dos peixes e a sua substituição pode ser realizada na produção comercial de juvenis.
Uma das dificuldades na larvicultura do jundiá está relacionada à primeira alimentação. Este experimento teve como objetivo determinar o crescimento e a sobrevivência de larvas de jundiá submetidas à alimentação com Artemia sp. em diferentes períodos de tempo. O estudo foi realizado no Laboratório de Aquicultura da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, com quatro tratamentos e cinco repetições, constituídos pela alimentação com Artemia sp em 5, 10, 15 e 20 dias, e após cada período, por sua substituição pela ração. Foram utilizadas 200 larvas distribuídas em 20 aquários, logo após a eclosão dos ovos. As larvas foram alimentadas 4 vezes ao dia até a saciedade aparente por um período de 30 dias. A alimentação com Artemia sp. durante 15 dias proporcionou os melhores resultados de ganho de peso, comprimento final e sobrevivência. PALAVRAS-CHAVE: Aquicultura; nutrição; peixe nativo; rio Iguaçu.
Os diferentes manejos utilizados na piscicultura demandam intenso manuseio, causando estresse aos peixes. O uso de anestésicos é importante para contornar este problema. Este trabalho foi realizado para avaliar o uso de eugenol na indução e recuperação anestésica, em pacus de diferentes classes de peso. Foi desenvolvido um experimento em esquema fatorial 5x5, composto de cinco classes de peso (50 ± 5,61 g; 100 ± 9,36 g; 150 ± 12,29 g; 200 ± 12,73 g; e 250 ± 18,77 g) e cinco concentrações de eugenol (40 mg L-1, 80 mg L-1, 120 mg L-1, 160 mg L-1 e 200 mg L-1). A indução da anestesia foi dividida em quatro estágios, de acordo com o comportamento dos peixes sob efeito do anestésico, registrando-se o tempo de permanência em cada estágio, sendo avaliado o momento de insensibilização e o tempo de recuperação. Para o tempo de indução anestésica, observou-se efeito quadrático, ou seja, quando aumentou-se a dose, houve queda no tempo de indução, com tendência de estabilização em doses crescentes. As melhores respostas de indução anestésica verificadas para o pacu ocorreram nas dosagens de 175 mg L-1, 208 mg L-1, 203 mg L-1, 240 mg L-1 e 225 mg L-1, respectivamente para as classes de peso de 50 g, 100 g, 150 g, 200 g e 250 g. Já para o tempo de recuperação, não foi observada interação entre o menor tempo de indução e menor tempo de recuperação. Sendo assim, as doses que proporcionaram menor tempo de indução para as faixas de peso encontram-se entre 175 mg L-1 e 240 mg L-1.
RESUMO O controle das variáveis abióticas na criação de peixes em tanques-rede é difícil devido às estruturas serem distribuídas ao longo de áreas extensas, assim, o conhecimento do nível máximo de produção suportável pelo ambiente é de suma importância para que a atividade piscícola ocorra de forma sustentável e ambientalmente correta. O estudo teve como objetivo avaliar as características limnológicas durante o período de um ano na área de abrangência da criação de peixes em tanques-rede no reservatório de Salto Caxias, Rio Iguaçu, e com os resultados obtidos determinar a capacidade de suporte do local, além de identificar a melhor época de produção de tilápias em função da temperatura da água. As variáveis avaliadas foram: temperatura da água, potencial hidrogeniônico, oxigênio dissolvido, transparência da água, clorofila, fósforo total e ortofosfato. De modo geral, o local apresenta características propícias para criação de peixes, não havendo indícios de deterioração da qualidade de água. Entre os meses de dezembro e março as temperaturas da água foram mais favoráveis para o cultivo. A capacidade de produção do local pode ser aumentada em 663 toneladas sem exceder o limite de fósforo total recomendado na resolução 357/05 do CONAMA.
ResumoO presente estudo teve como objetivo encontrar a melhor dose de eugenol para a anestesia do jundiá (Rhamdia voulezi) em diferentes classes de peso. Foram utilizados 240 jundiás distribuídos em delineamento experimental em blocos em esquema fatorial (5 x 4) totalizando 20 tratamentos, ou seja, cinco diferentes classes de peso: 32,5; 75; 150; 300 e 450g e quatro concentrações de eugenol (50, 75, 100 e 125 mg.l -1 ). Para cada tratamento foram utilizados 12 peixes escolhidos aleatoriamente (n = 12) e expostos individualmente para cada concentração. Após o procedimento de anestesia os peixes foram transferidos para tanques-rede com 0,7m 3 , onde receberam alimentação e ficaram em observação durante 96 horas para o monitoramento da mortalidade. O eugenol foi eficiente para a anestesia em jundiás nas diferentes concentrações analisadas e nos distintos pesos, e após 96 horas de acompanhamento à recuperação anestésica, não foram verificadas mortalidades dos animais. Nas condições deste experimento a melhor concentração de eugenol para indução e recuperação anestésica em jundiás com peso variando de 32,5 a 450 g é de 50 mg.l -1 . Palavras-chave: Aquicultura, óleo de cravo, manejo de peixe AbstractThe study aimed to find the better concentration of eugenol for anesthesia of silver catfish (Rhamdia voulezi) with different weights. Were used 240 catfish distributed in randomized blocks in factorial scheme (5x4) total 20 treatments, in others words, five different weights: 32,5; 75; 150; 300 e 450g and four eugenol concentrations: 50, 75, 100 e 125 mg.l -1 . For each treatment were used 12 fish randomly chosen and exposed individually for each concentration. After of anesthesia the fish were transferred for net-cage with 0,7m 3 , being fed and observed by 96 hours for monitoring of mortality. The eugenol was efficient for anesthesia in silver catfish all concentrations and weights and after of 96 hours no mortality have been verified. At these experimental conditions the best concentration of eugenol for anesthetic inducing and recuperation of silver catfish with weight varying from 32,5 and 450 g is 50 mg.l -1 .
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