The present study analyzed the (ICHD I-1988) and (ICHD II-2004) diagnostic criteria in children and adolescents. Our population consisted of 496 patients of the Headache Outpatient Ward for Children and Adolescents retrospectively studied from 1992 to 2002. Individuals were classified according to three diagnostic groups: Intuitive Clinical Diagnosis (Gold Standard), ICHD I-1988 and ICHD II-2004. They were statistically compared using the variables: Sensitivity (S), Specificity (Sp), Positive Predictive Value (PPV), Negative Predictive Value (NPV). When ICHD I-1988 was used, the sensitivity of migraine without and with aura was 21% and 27%, respectively, whereas in ICHD II-2004 it changed to 53% and 71% without affecting specificity. As a conclusion, the current classification criteria (ICHD II-2004) showed greater sensitivity and high specificity for migraine than ICHD I-1988, although it improved migraine diagnosis in children and adolescents, the sensitivity remains poor.
Background: familial dyslexia. Aim: to characterize and compare the phonological awareness, working memory, reading and writing abilities of individuals whose family members are also affected. Method: in this study 10 familial nuclei of natural family relationship of individuals with dyslexia were analyzed. Families of natural individuals living in the west region of the state of São Paulo were selected. Inclusion criteria were: to be a native speaker of the Brazilian Portuguese language, to have 8 years of age or more, to present positive familial history for learning disabilities, that is, to present at least one relative with difficulties in learning. Exclusion criteria were: to present any neurological disorder genetically caused or not, in any of the family members, such as dystonia, extra pyramidal diseases, mental disorder, epilepsy, attention deficit and hyperactivity disorder (ADHA); psychiatric symptoms or conditions; or any other pertinent conditions that could cause errors in the diagnosis. As for the diagnosis of developmental dyslexia, information about the familial history of the adolescents and children was gathered with the parents, so that a detailed pedigree could be delineated. Neurological, psychological, speech-language, and school performance evaluations were made with the individuals and their families. Results: the results of this study suggest that the dyslexic individuals and their respective relatives, also with dyslexia, presented lower performances than the control group in terms of rapid automatic naming, reading, writing and phonological awareness. Conclusion: deficits in phonological awareness, working memory, reading and writing seem to have genetic susceptibility that possibly determine, when in interaction with the environment, the manifestation of dyslexia. Key Words: Dyslexia; Learning; Reading. ResumoTema: dislexia familial. Objetivo: caracterizar o desempenho em consciência fonológica, memória operacional, leitura e escrita do probando com dislexia e de seus familiares afetados. Método: participaram deste estudo 10 núcleos familiais de parentesco natural de indivíduos com queixa específica de problemas de leitura e compreensão. Foram selecionadas famílias de probandos naturais e residentes na região do oeste do estado de São Paulo. Os requisitos de inclusão dos probandos foram: ser falante nativo do Português Brasileiro, ter idade acima de oito anos, apresentar histórico familial positivo para os problemas de aprendizagem, ou seja, apresentar no mínimo um outro parente com dificuldade para aprender em três gerações. Os critérios de exclusão para o grupo de probandos foram: apresentar qualquer distúrbio neurológico-genético tais como distonia, doenças extras piramidais, deficiência mental, epilepsia, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH); sintomas ou condições psiquiátricas; ou outras condições pertinentes que poderiam gerar erros no diagnóstico. Para o diagnóstico de dislexia do desenvolvimento foram coletados dados de antecedente familial na his...
OBJETIVOS: comparar e caracterizar o desempenho de escolares com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em tarefas metalinguísticas e de leitura com escolares sem queixa de transtornos comportamentais e/ou de aprendizagem. MÉTODO: participaram vinte escolares do 4º ao 8º ano do ensino fundamental, sendo catorze escolares do sexo masculino e seis do sexo feminino, na faixa etária de 9 a 13 anos. Os escolares foram divididos em dois grupos, sendo o GI composto por dez escolares com diagnóstico interdisciplinar de TDAH e o GII composto por dez escolares sem queixa de transtornos comportamentais e/ou de aprendizagem, pareados com os escolares do GI de acordo com a idade e o nível escolar. Foi utilizado como procedimento a aplicação de protocolo com provas de habilidades metalinguísticas e de leitura de palavras reais e pseudopalavras. RESULTADOS: houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nas tarefas de manipulação silábica e fonêmica, como também nas provas de leitura de palavras reais referentes à leitura de palavras regulares e palavras irregulares, bem como para as pseudopalavras. CONCLUSÃO: os escolares com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade apresentaram desempenho inferior nas tarefas consideradas mais complexas, como a manipulação de sílabas e fonemas e na leitura de palavras irregulares, que exigem retenção, análise e recuperação de informação. As dificuldades apresentadas nessas habilidades pelos escolares com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade podem ser atribuídas não a um déficit primário, mas como um fenômeno secundário à desatenção que interferem de forma direta em seu desempenho.
, Ian Smythe (7) RESUMO Objetivos: comparar os achados da avaliação em situação de pré e pós-testagem em escolares com dislexia do desenvolvimento e escolares bons leitores submetidos ao programa de remediação fonológica e veri car a e cácia terapêutica do programa de remediação fonológica em escolares com dislexia do desenvolvimento. Métodos: participaram deste estudo 40 escolares de 2ª a 4ª série de ensino público do município de Marília-SP, de ambos os sexos, na faixa etária de 8 a 12 anos distribuídos em: GI: composto de 20 escolares com diagnóstico interdisciplinar de dislexia do desenvolvimento que foram submetidos a programa de remediação fonológica, GII: composto de 20 escolares sem di culdades de aprendizagem da rede municipal de ensino público, pareados segundo sexo, faixa etária e escolaridade com os escolares do GI que não foram submetidos aos programas de remediação. Em situação de pré e pós-testagem, todos os escolares foram submetidos à aplicação do Teste de Desempenho Cognitivo-Linguístico nas versões coletiva e individual, seguido de leitura oral e compreensão de textos. Resultados: foram evidenciadas diferenças estatisticamente signicantes, indicando que os escolares do GI e GII submetidos ao programa de remediação fonológica apresentaram desempenho superior em situação de pós-testagem em comparação com a situação de pré-testagem para a maioria das habilidades cognitivo-linguísticas avaliadas, incluindo a leitura e compreensão de texto. Conclusão: o programa de remediação fonológica para crianças com e sem dislexia do desenvolvimento foi e caz, sugerindo que a habilidade de relação letra-som deve ser utilizada em contexto de sala de aula favorecendo a leitura desses escolares.
OBJETIVO: Relacionar as habilidades auditivas, metafonológicas e de neuroimagem em escolares com dislexia do desenvolvimento e comparar os achados dessas habilidades em escolares com bom desempenho acadêmico. MÉTODOS: Participaram deste estudo 20 escolares, sendo dez com diagnóstico interdisciplinar de dislexia do desenvolvimento e dez com bom desempenho acadêmico, submetidos a avaliações audiológica, do processamento auditivo e de consciência fonológica. Os escolares com dislexia do desenvolvimento foram submetidos a exame de imagem (SPECT). RESULTADOS: Os resultados indicaram diferença estatisticamente significante entre as habilidades auditivas de sequência para sons verbais, mensagem competitiva ipsi e contralateral, dicótico de dígitos e dissílabos alternados e habilidades de síntese, segmentação, manipulação e transposição fonêmica. Entre os escolares com dislexia do desenvolvimento, evidenciou-se hipoperfusão da porção mesial do lobo temporal. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo evidenciaram correlação entre provas de memória auditiva e manipulação silábica e fonêmica e associação entre habilidades auditivas e fonológicas, sugerindo que os processos auditivos interferem diretamente na percepção de aspectos acústicos, temporais e sequenciais dos sons para formação de uma representação fonológica estável, e que isto pode ser decorrente da presença de alterações de fluxo sanguíneo no lobo temporal.
OBJETIVOS: descrever e comparar o desempenho da coordenação motora fina em escolares com dislexia e com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade utilizando parâmetros de desempenho motor e idade cronológica da Escala de Desenvolvimento Motor. MÉTODO: participaram 22 escolaresdo ensino fundamental, de ambos os gêneros, na faixa etária de 6 a 11 anos de idade distribuídos em: GI: 11 escolares com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e GII: 11 com dislexia. Como procedimento, provas de motricidade fina da Escala de Desenvolvimento Motor foram aplicadas. RESULTADOS: os resultados revelaram diferença estatisticamente significante entre a idade motora fina e a idade cronológica de GI e GII. Conforme a classificação da Escala do Desenvolvimento Motor, 90% dos escolares de GI e GII apresentaram desenvolvimento motor fino muito inferior ao esperado para a idade e 10% dos escolares com dislexia apresentam desenvolvimento normal baixo ao esperado para a idade e 10% dos escolares com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade apresentaram desenvolvimento inferior ao esperado para a idade. CONCLUSÃO: concluímos que tanto os escolares com dislexia como os com TDAH deste estudo apresentam atrasos na coordenação motora fina, demonstrando que os participantes desta pesquisa apresentam dificuldades em atividades que exijam destreza, quadro característico do transtorno do desenvolvimento da coordenação. Estudos complementares estão sendo conduzidos pelos autores deste estudo para poder verificar e comprovar se o perfil motor fino dos escolares encontrados neste estudo se assemelham ou se diferem de acordo com o quadro apresentado pelos mesmos.
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