Este artigo trata do processo de internacionalização do Grupo Gerdau e das estratégias adotadas ao longo dessa trajetória. Nos anos 1980, após firmar-se como produtora de aço bruto no Brasil, a empresa se volta para outros países, através de iniciativas de IDE (Integrated Development Environment). Entre 1989 e 1993, o governo brasileiro, seguindo as tendências de privatização da indústria siderúrgica em todo o mundo, implementou o Plano de Saneamento do Sistema Siderbrás e o Programa Nacional de Desestatização (PND). Durante esse período, a empresa adquiriu importantes usinas, tornando-se um dos cinco grupos mais destacados do ramo de siderurgia no país. Foi, a partir dessas aquisições, que ganhou fôlego para se lançar internacionalmente com maior intensidade, especialmente a partir da década de 1990. A estratégia para a empresa passar a produzir em outros países deu-se através do IDE, geralmente assumindo o controle acionário de siderúrgicas já estabelecidas. Atualmente, a empresa produz aços em países como Argentina, Canadá, Chile, EUA, Espanha, entre outros, constituindo uma grande empresa internacional.
If you would like to write for this, or any other Emerald publication, then please use our Emerald for Authors service information about how to choose which publication to write for and submission guidelines are available for all. Please visit www.emeraldinsight.com/authors for more information. About Emerald www.emeraldinsight.comEmerald is a global publisher linking research and practice to the benefit of society. The company manages a portfolio of more than 290 journals and over 2,350 books and book series volumes, as well as providing an extensive range of online products and additional customer resources and services.Emerald is both COUNTER 4 and TRANSFER compliant. The organization is a partner of the Committee on Publication Ethics (COPE) and also works with Portico and the LOCKSS initiative for digital archive preservation. AbstractPurpose -The aim of this paper is to present an analytical narrative of the construction of the Brazilian market of functional yogurt, highlighting the role of Danone as an institutional entrepreneur. Design/methodology/approach -After putting together a theoretical basis from business studies and institutional economics, the paper explores factual evidence of strategic moves by dairy firms in Brazil. Findings -Danone, despite being a second mover, has been able to effectively make use of new values and collective concerns regarding food functionality to create a favourable institutional set in which to operate. Other firms have not been able to challenge its position in the market, simply abiding by the concepts and values created by Danone. Practical implications -On the one hand, case studies based on traditional economic theories usually approach markets with supply and demand adjustment tools or taking technology as exogenous and the sole determinant of the existence of a market. On the other hand, traditional business theories highlight an individual entrepreneur as the only relevant object of analysis. This study offers an alternative guideline to study markets with creative players that craft not only new physical products or directly delivered services, but also concepts and ideas. Studies of other markets or similar markets in different countries can benefit from its insights. Originality/value -The functional yogurt market in Brazil has not previously been object of academic research, and the combined framework of analysis in this study may offer guidance for other market studies.
A indústria calçadista brasileira vem passando nos últimos anos por um processo de reestruturação. A abertura econômica, ocorrida a partir dos anos noventa, ampliou a competição no mercado interno e externo, o que impôs a necessidade de um novo conjunto de estratégias frente a produtores de outros países, notadamente da China. O objetivo deste artigo é justamente apontar as principais características e as mudanças recentes ocorridas nessa indústria, tendo em vista os desafios por ela enfrentados após 1990. A discussão tem por base trabalhos acadêmicos e relatórios setoriais que tratam dos principais desafios e oportunidades da indústria calçadista nacional. Para tanto, destaca-se que as grandes empresas buscam superar a condição competitiva baseada apenas em vantagens comparativas e passam a adotar novas estratégias competitivas. Conclui-se que, neste novo momento competitivo, estratégias baseadas somente na redução dos custos e na ampliação das escalas de produção não se mostram sustentáveis.
Resumo:Segundo estabelece a teoria microeconômica o tamanho ótimo para produção de soja está situado em grandes áreas, nas quais, devido aos ganhos de escala, a eficiência no uso dos recursos e a produtividade por unidade de área chegam a seu ponto máximo. Daí a associação comumente aceita entre sojicultura e grandes produtores, em função da qual os pequenos produtores, devido à sua suposta inviabilidade econômica não deveriam se dedicar a essa atividade. No entanto, esse pressuposto não dá conta da persistência desses agricultores na sojicultura por gerações, o que requer explicações formuladas num campo mais amplo que o cálculo econômico. Tendo isso como desafio, este artigo tem o objetivo de explorar como o processo de mercantilização e externalização contribuem para explicar a permanência dos agricultores familiares nessa atividade. A base empírica para esta análise é a região Sudoeste Paranaense, caracterizada por ampla diversidade produtiva, acesso a políticas públicas e pela predominância da agricultura familiar. Palavras-chaves: Agricultura Familiar. Mercados. Racionalidades. Sojicultura. Desenvolvimento Rural. INTRODUÇÃOUma das questões centrais exploradas pelos estudos econômicos sobre o meio rural alude à relação entre eficiência e tamanho da área explorada para explicar a especialização produtiva dos agricultores. Há, nesses termos, uma unanimidade quanto à necessidade de grandes áreas para a produção lucrativa da soja, nas quais o custo médio atinge seu ponto mínimo e os ganhos de escala o ponto máximo.Portanto, com base nessa lógica, o tamanho ótimo para a sojicultora estaria acima do predominante entre agricultores familiares cuja escala de produção estaria muito 1 Doutora em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Resumo: A análise desenvolvida neste artigo trata da evolução do comércio mundial, com ênfase nas negociações multilaterais, desde a criação do GATT em 1948, até a presente Rodada Doha de negociações da OMC. Para tanto, destaca-se o papel das instituições na construção de um ambiente mais propício para o livre comércio, particularmente na agricultura. Afinal este tem sido um setor crucial, não apenas para o avanço das negociações em curso, mas também para as relações comerciais do Brasil. Adicionalmente, a agricultura tem sido um dos setores mais protegidos no comércio mundial, tendo estado fora da regulamentação do GATT até a Rodada Uruguai, quando foi aprovado o acordo sobre agricultura, implementado a partir de 1995. Tendo em vista o curto alcance de seus resultados em termos de diminuição de subsídios e tarifas à agricultura, este setor de atividades continua no centro do impasse que tem marcado a Rodada Doha. É em grande parte devido a isso que a grande expectativa de uma maior liberalização do comércio deu lugar a uma incerteza generalizada quanto a um avanço satisfatório nas negociações. Palavras-chave: comércio agrícola; Rodada Doha; agricultura brasileira. Agriculture in the multilateral negotiations of the Doha Round and their implications for BrazilAbstract: This article aims to analyse the evolution of world trade, with emphasis on the multilateral negotiations, since GATT was created in 1948, through the current Doha round of WTO. The role of institutions in building a favourable environment for free trade, particularly in agriculture, is stressed. After all, not only has the farming sector been crucial for the negotiations to succeed, but also for the trade relations of many developing countries, including Brazil. Besides, agriculture has been one of the most protected sectors in world trade and as such
Multilateral trade negotiations during the Doha Round (DR) have faced great difficulties in reaching a conclusion, raising scepticism regarding the possibility of an acceptable deal. The slow pace of reforms in agricultural policies in the developed countries has reinforced this assessment. The debate about the prospects of the DR has focused on the impacts of liberalization on all trading partners. The argument of this article contains a critical review of liberalization as a guide to the organization of the international market and domestic food systems. The prevailing view of free trade is criticized with emphasis on the weakness and flaws of the multilateral arrangements, despite the results of the Bali Conference. Also, the need for change in the direction of national policies is considered, away from their liberal promises, with particular attention given to the recent food crisis and the challenges for a global food security agenda.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.