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O objetivo deste artigo é investigar o projeto político gerado em torno da democracia racial pela intelligentsia negra dos anos de 1940 e 1950, com foco na perspectiva de Guerreiro Ramos. Mostramos a partir de que perspectiva esse projeto foi desenvolvido, para quem ele se dirigia, quais suas razões sociológicas e qual sua legitimidade no contexto brasileiro. Em seguida, mostramos como ele pretendia atuar na canalização das irracionalidades produzidas pela mudança da estrutura social de uma ordem escravocrata e patrimonial para uma ordem competitiva e racional-burocrática. Por fim, encerramos indicando ações do Teatro Experimental do Negro que concretamente colocavam em prática esse projeto.
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Resumo O propósito do artigo é reconstruir a relação crítica entre Guerreiro Ramos, enquanto intelectual do Teatro Experimental do Negro (TEN), e a teoria da assimilação desenvolvida pela Escola de Chicago e divulgada no Brasil por Donald Pierson. Partimos de uma análise histórica mostrando como essa teoria foi transplantada por Pierson para cá e se tornou muito influente nos anos 1940. Em seguida, abordamos brevemente as relações que se estabeleceram entre acadêmicos ligados às ciências sociais e a intelligentsia do TEN. Por fim, realizamos uma comparação entre o texto de Pierson, Brancos e Pretos na Bahia, e alguns ensaios de Guerreiro Ramos escritos no início da década de 1950, mostrando as críticas desse último aos conceitos empregados naquela obra. Constatamos uma crítica ao etnocentrismo e ao racismo incorporados nesses conceitos e também uma reformulação dos mesmos visando superar esses elementos e pensar um processo em que o povo negro seria protagonista de sua história. Ao recuperar essa crítica nosso objetivo é contribuir para a descolonização e desprovincialização da sociologia, recuperando a agência de um importante intelectual e militante negro que construiu críticas contundentes e bem fundamentadas a um dos principais paradigmas das ciências sociais acerca das relações raciais.
RESUMO Apesar da ampliação do horizonte de expectativas para a juventude negra a partir das ações afirmativas, não houve consideração tanto por legisladores quanto pelos movimentos sociais de um aspecto fundamental da política para os próximos dez anos: o seu financiamento. Por meio de pesquisa documental em leis, jornais, documentos do movimento social negro e de Congressos Internacionais, observamos que os antecedentes transnacionais via UNESCO produziram uma agenda política inovadora por parte de intelectuais negros e permitiu a construção de um campo normativo com base na diversidade cultural. A sua retomada após a abertura política provocou distintas reações, resultando no questionamento e no redirecionamento da constituição do Fundo Social do Pré-Sal, que viria a financiar, entre outras políticas públicas, a democratização do Ensino Superior.
O objetivo deste artigo é o de realizar um balanço crítico das interpretações acerca do significado, do lugar e da função do conceito de democracia racial no pensamento do sociólogo Alberto Guerreiro Ramos. Partindo do levantamento crítico de alguns comentadores (Marcos Chor Maio, Antonio Sérgio Alfredo Guimarães, Muryatan Santana Barbosa e Luiz Augusto Campos), pretendemos mostrar que o conceito de democracia racial foi apropriado da intelectualidade acadêmica pelos intelectuais militantes negros dos anos de 1940 e 1950 e transformado em: a) um projeto político e social de integração das populações negras à estrutura social competitiva em emergência; e b) numa terapêutica das subjetividades colonizadas a partir da estética da negritude. Por fim, faremos uma síntese das continuidades e rupturas entre a democracia racial segundo seus intérpretes tradicionais e conforme os militantes negros dos anos de 1940 e 1950, sobretudo a partir da obra de Guerreiro Ramos.
Partindo da Universidade Estadual de Londrina como objeto, a pesquisa em tela teve por objetivo compreender as possíveis transformações ocorridas na estrutura universitária com a adoção de ações afirmativas. A metodologia utilizada foi de ordem qualitativa, realizamos entrevistas com diferentes atores, sobretudo, os estudantes; além disso, também nos valemos de pesquisa documental em documentos oficiais da instituição e em jornais locais; utilizamos ainda, em menor escala, pesquisa quantitativa. O significado de ser cotista revelou-se um importante ponto de observação da relação entre estrutura universitária e sistema de cotas. Por fim, a pesquisa demonstrou que a alteração do significado de ser cotista tem produzido uma tensão na estrutura universitária.
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