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O comportamento suicida, composto por ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio consumado, é uma causa importante de morte em todo o mundo. A ideação suicida é conceituada como pensar, cogitar ou planejar cometer suicídio, estando, em muitos casos, nas etapas que antecedem o ato suicida consumado. Tais comportamentos não tem uma causa única definida e costumam ser multifatoriais, com interação de comorbidades - como os transtornos mentais comuns, várias determinantes de saúde, condições socioculturais e de vida em geral. O tabagismo é um hábito de vida deletério, responsável por milhões de mortes anualmente em todo o mundo, bem como por vários anos de vida perdidos e anos vividos com alguma incapacidade ou doença. Enquanto hábito, não implica apenas ato de fumar, mas envolve, potencialmente, várias outros elementos da personalidade, que podem, por si, indicar propensão a certos comportamentos, tal como o comportamento ideação suicida, conforme já sugerido na literatura médica mais atual, com alguma controvérsia. Tendo isso em vista, o objetivo do presente trabalho é verificar, por meio de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa, se há associação significativa entre o tabagismo e a ideação suicida entre os acadêmicos de medicina da região Centro-Oeste. Notou-se associação estatisticamente significativa entre o tabagismo e a ideação suicida nos acadêmicos de medicina da região Centro-Oeste (p = 0,0006). Mais estudos são necessários para caracterizar melhor essa associação.
Desde a sua descoberta, as vacinas possibilitaram que se evitasse várias doenças preveníveis e que se salvassem milhões de vidas. Com a pandemia do novo-Coronavírus, que se estendeu de 2019 a 2022, houve uma redução sem precedentes - a maior nos últimos 30 anos, da procura pela vacinação em várias faixas etárias, sobretudo nas vacinas de rotina para lactentes, crianças e adolescentes. Tal redução aconteceu em todo o mundo, pelo menos no início da pandemia, nas quais medidas de contenção foram mais agudamente tomadas. Com as medidas restritrivas impostas quase globalmente para diminuir a exposição e contágio, como o distanciamento social, lockdowns, interrupção de atividades laborais e outras, muitos programas de vacinação chegaram a ser temporariamente suspensos e muitas famílias deixaram de procurar manter a rotina de vacinação de seus filhos atualizada, principalmente pelo medo do contágio, mesmo após a retomada desses programas. Os efeitos disso se fazem sentir, com o reaparecimento de doenças antes controladas, como a poliomielite e o sarampo, sobretudo em países cuja cobertura vacinal já era deficitária ou insuficiente. A Organização Mundial de Saúde, e os sistemas de saúde em todo o mundo, atualmente, buscam meios de recuperar os índices vacinais prévios. O objetivo do presente trabalho, por isso, é indicar quantitativa e qualitativamente a redução de vacinações no Brasil nos anos da pandemia, 2020 e 2021, comparativamente com os dois anos anteriores, 2018 e 2019, para a faixa pediátrica menor que 1 ano.
O líquen escleroso e atrófico (LEA) é uma dermatose inflamatória de caráter benigno, que acomete principalmente mulheres e acontece nos extremos de faixa etária, isto é, na pré-menarca e na pós-menopausa. É uma doença relativamente incomum e, por isso, de aparecimento raro na atenção primária à saúde (APS). Por seus sinais e sintomas, é frequentemente confundida com dermatoses infecciosas, principalmente a candidíase vulvovaginal. Uma propedêutica adequada, com anamnese e exame físico completos, e, principalmente, um exame ginecológico feito com atenção e cuidado, podem ser determinantes do diagnóstico precoce da doença e da instituição de um tratamento adequado. O exame ginecológico, no entanto, é muitas vezes negligenciado, sobretudo quando há fortes indícios epidemiológicos em favor de doenças mais comuns, ou quando o médico da APS, por vários motivos, não se sente seguro na sua realização, o que pode levar à demora diagnóstica, à tratamentos incorretos e ineficazes e ao descrédito da paciente em relação à atuação médica. O presente trabalho é o relato de caso de uma paciente de 72 anos que buscou atendimento na APS para renovação de receitas, mas, durante a entrevista clínica, apresentou queixa de um “caroço” na região vulvar de longa data - pelo menos dois anos - associado a intenso prurido e disúria, sem melhora ao uso de cremes vaginais tópicos com metronidazol e nistatina prescritos anteriormente, com diagnóstico prévio de “candidíase vulvovaginal”. Apresentou, no exame ginecológico - que disse nunca ter sido realizado desde o início da queixa, aspecto compatível com LEA e, após exclusão de malignidade, respondeu bem ao uso de corticosteroide tópico prolongado, com resolução do quadro.
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