Este estudo teve por objetivos: 1) verificar se existe associação entre lateralidade manual, ocular e dos membros inferiores e déficit de organização espacial em escolares; 2) categorizar as variações de lateralidade nesta população. A amostra foi constituída de 400 crianças na faixa etária de 6 a 10 anos de escolas públicas e privadas da cidade de João Pessoa (PB). A lateralidade e a organização espacial foram avaliadas, respectivamente, por meio do Harris Test of Lateral Dominance e da Bateria de Piaget-Head. Os resultados evidenciaram 23 tipos de lateralidade mão-olho-pé, observando-se maior percentual (48,75%) de destralidade completa (dominância manual, ocular e dos membros inferiores direita). Houve associação significativa (p<0,05) entre sinistralidade completa e déficit de organização espacial. Os resultados atentam para a importância de se inserirem no cotidiano escolar programas de estimulação motora voltados à lateralidade e à organização espacial das crianças, como forma de prevenir distorções no seu processo de aprendizagem.
O objetivo do estudo foi identificar o perfil sociodemográfico e o nível de qualidade de vida de cuidadores de pessoas com deficiência física atendidas na Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência Física (FUNAD) no município de João Pessoa (PB). Participaram do estudo 51 cuidadores de pessoas com deficiência física, na faixa etária de 19 a 63 anos (36,29±11,10). Para a avaliação foram utilizados dois instrumentos: um formulário estruturado, com questões sobre o perfil pessoal e social dos cuidadores e o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), para a análise do nível de qualidade de vida. Os resultados apontaram que a maioria dos cuidadores eram mulheres (92,2%), mães (68,6%), solteiras (43,1%) e haviam frequentado a escola até o Ensino Fundamental incompleto (47%). Houve significância estatística (p<0,05), com correlação positiva entre idade e tempo de atuação como cuidador atual (p=0,000); e correlação negativa entre escolaridade e tempo de cuidado diário (p=0,009). Constatou-se que o estresse físico e o emocional levam os cuidadores a ficarem sobrecarregados, afetando diretamente sua qualidade de vida. Ressalta-se a importância da investigação do estilo de vida desses cuidadores no intuito de que ações sociais e de saúde sejam desenvolvidas pelas instituições que assistem pessoas com deficiência física.
Few studies have addressed early cerebrovascular lethality in Brazil. OBJECTIVE: To evaluate 10 and 28-day stroke case-fatality rates in three hospitals in three Brazilian cities. METHODS: We described the stroke registries in São Paulo, João Pessoa, and Natal. RESULTS: Out of a total of 962 first-ever events (mean age, 68.1 years-old; 53% men), 83.6% (804 cases) were classified as ischemic and 16.4% (158) as hemorrhagic stroke. Overall, the case-fatality rates and 95% confidence intervals (95%CI) for hemorrhagic stroke events were higher than for ischemic events, both at 10 (12.3%; 95%CI 7.2-17.4 versus 7.0%; 95%CI 5.3-8.8) and at 28 days (19.8%; 95%CI 13.6-26.0 versus 11.1%; 95%CI 8.9-13.3). CONCLUSIONS: We did not find any substantial differences in early case-fatality rates according to stroke subtypes, when comparing the three centers.
Background: The heavy and complex work routine in the intensive care unit (ICU) involves high workload, long working hours, high levels of tension, exposure to extreme situations and to hazards of different nature. Objective: To investigate the influence of sociodemographic and organizational factors on the development of musculoskeletal pain, tension and fatigue among ICU professionals. Methods: We interviewed 128 professionals from seven public hospitals in João Pessoa, Paraiba, Brazil. The data were analyzed using a logistic regression model, and differences between professional categories by means of the likelihood ratio, the Wald and χ 2 tests, with significance level set to <0.05. Results: The risk to develop musculoskeletal symptoms differed as a function of the participants' professional category. The odds of nursing technicians to simultaneously develop musculoskeletal pain, fatigue and tension were 4.968 times higher (p=0.023) compared to physicians, nurses and physical therapists. This difference was mediated by factors such as sex, body mass index and number of ICU jobs. Nursing technicians were the most exposed group, and thus they require more attention as concerns workplace health interventions. Conclusions: The participants had long working hours, and differed in regard to the most frequent musculoskeletal complaints as a function of the specificities inherent to the activities of each professional category. Keywords | occupational health; occupational hazards; intensive care units. RESUMO | Introdução:O trabalho intenso e complexo das unidades de terapia intensiva (UTI) envolve alta carga e longas jornadas de trabalho, contato direto com situações limite, elevado nível de tensão e exposição a riscos de diversas naturezas. Objetivo: Avaliar a interferência dos fatores sociodemográficos e organizacionais no surgimento de dor, tensão e fadiga musculoesquelética em profissionais nas UTIs. Métodos: Entrevistaram-se 128 profissionais de sete hospitais da rede pública da cidade de João Pessoa, Paraíba. Os dados foram analisados usando o modelo de regressão logística, e as diferenças entre as categorias profissionais, pelo teste de Wald, razão de verossimilhança e teste de χ 2 , considerando como nível de significância <0,05. Resultados: Identificou-se que as categorias profissionais são distintas em relação aos riscos para o surgimento de sintomas musculoesqueléticos. Os profissionais técnicos de Enfermagem apresentaram chance 4,968 (p=0,023) vezes maior de ter simultaneamente as queixas musculoesqueléticas de dor, fadiga e tensão se comparados aos profissionais médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, mediadas por fatores como gênero, índice de massa corpórea e quantidade de UTIs em que atuam, sendo, dessa forma, os profissionais mais expostos e que requerem mais atenção para intervenções de saúde no trabalho. Conclusões: Têm-se profissionais com altas cargas horárias semanais, distintos em relação às queixas musculoesqueléticas de maior frequência decorrentes das especificidades inerentes de cada ativi...
There is much evidence to show postural flaws occurring in violin players during performance. The general objective of this study was to observe violinists during performance for the appearance of postural flaws and the frequency with which these flaws occurred. For this work, 20-minute video recordings were made of four student violinists from an orchestra; the violinists were recorded from a frontal viewpoint, and also anatomic markers were placed on them in order to separately analyze some of the arm and head movements through a computer program. After recording, we captured images in order to categorize some postures, verifying how often these flaws appeared from different points of view. We conclude that all violinists presented postural flaws which could be avoided because they are not part of the normal instrumental techniques.
O objetivo do estudo foi comparar o grau de desenvolvimento psicomotor e o estilo de vida de crianças matriculadas nas redes pública e privada de ensino do município de João Pessoa, PB. O estilo de vida foi estimado pelo desempenho de atividades escolares e não-escolares. Participaram do estudo 74 crianças de 9 a 12 anos (10,5±1,2 anos), 38 meninas e 36 meninos. Para avaliação, foi aplicada a bateria de testes psicomotores de Picq e Vayer e um formulário com questões sobre atividades desempenhadas na escola e fora dela. Os dados revelam que, das 74 crianças avaliadas, 63 (85%) apresentavam distúrbios no desenvolvimento psicomotor, com maior incidência nas escolas da rede pública. Dentre as atividades escolares, 35% das crianças com distúrbio psicomotor indicaram não fazer atividade alguma no recreio; das que apresentaram desenvolvimento típico, nenhuma disse não fazer atividade alguma e 36% indicaram fazer esporte (contra 5% daquelas com distúrbio); quanto às atividades não-escolares, televisão, jogos eletrônicos e internet foram apontadas como preferidas por 44,3% das crianças com distúrbio, e por nenhuma com desenvolvimento típico. A preferência das crianças que apresentaram distúrbio por atividades mais estáticas sugere associação entre estilo de vida e perfil psicomotor.
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