Anthelminthic resistant populations of Haemonchus contortus are a major problem in sheep rearing, but plant extracts may offer viable alternative treatments. In our preliminary studies, Piptadenia viridiflora was frequently selected by sheep grazing in the Cerrado. The present research evaluated its in vitro and in vivo anthelmintic activity. The HPLC chromatograms of P. viridiflora aqueous extract (AE) and ethanolic extract (EE) showed the presence of flavonoids. The total condensed tannin (proanthocyanidin) was 0.2 and 1.01% in AE and EE, respectively. In an egg hatching inhibition (EHI) test, the LC90 of AE was 2.4mg/mL, and, of EE, was 2.1mg/mL. After tannin extraction, higher EHI and lower LC90 were observed. In a larval development inhibition test, the LC90 of AE was 13.66mg/g of fecal culture. The highest dose of AE administered to mice (203.0mg/kg bw) was well tolerated, suggesting low toxicity. In vivo, AE was orally administered to lambs at 283mg/kg bw, and, at weeks one, two, and three post-treatment, the mean fecal egg count (FEC) was significantly lower than in untreated lambs (P<0.05). Blood parameters were normal and similar in untreated and treated sheep. For all lamb groups, the mean total serum protein was significantly higher at week two post-treatment than at other evaluated periods (P<0.05). Piptadenia viridiflora extracts had low condensed tannin content and exhibited high anthelminthic efficacy in vitro and significantly reduced FEC. Tannins were not shown to be the principal components affecting EHI, hence it is necessary to isolate and characterize the principal active P. viridiflora compounds, and to assess their possible synergism.
The fungi supplementation promotes, respectively, high and moderate anthelmintic efficacy with in vitro and in vivo tests, respectively, suggesting it as an alternative or complementary treatment for haemonchosis in sheep.
Para avaliar o efeito do sistema de aleitamento fracionado no desenvolvimento ruminal de bezerros leiteiros holandeses, foram utilizados 12 animais, com peso corporal inicial médio de 37,0 kg, alojados individualmente em baias. O tratamento convencional constituiu-se de quatro litros de leite diários durante 60 dias e o fracionado, de seis litros do 6º ao 25º dia; quatro litros dos dias 26 a 45 e dois litros de 46 a 59 dias de vida, além de concentrado, feno de Cynodon sp., água e suplemento mineral, oferecidos livremente. O consumo dos alimentos foi monitorado diariamente e os animais, pesados semanalmente, após o fornecimento da dieta líquida, pela manhã. Aos 60 dias de vida, os animais foram abatidos e realizaram-se pesagens do trato digestivo e medidas histológicas das papilas ruminais. O sistema de aleitamento não interferiu significativamente no consumo de concentrado, de feno, de matéria seca total e no peso corporal final vazio. O aleitamento fracionado resultou em maior peso corporal final, pesos absolutos do trato digestivo, do ruminorretículo, do omaso e dos intestinos, de pesos relativos do omaso e dos intestinos e maior índice mitótico das papilas ruminais. O sistema de aleitamento fracionado pode ser alternativa para melhorar o desenvolvimento ruminal e o desempenho de bezerros.
A resistência anti-helmíntica é um dos principais entraves para o controle da verminose em ruminantes e a presença de nematódeos multiresistentes pode inviabilizar a atividade em uma determinada área. Neste trabalho o objetivo foi avaliar a eficácia anti-helmíntica do levamisol e do albendazol em rebanhos ovinos do norte de Minas Gerais. O teste foi realizado em dez propriedades, onde foram selecionados três grupos de 12 borregos cada. Dois desses grupos foram tratados respectivamente com levamisol (5 mg/kg pc) ou albendazol (10 mg/kg pc) e o terceiro grupo não foi tratado. Fezes foram coletadas antes do tratamento e no sétimo dia após, para a realização do teste de redução de ovos por grama de fezes. Foi realizado o cultivo de larvas provenientes dos grupos avaliados para a identificação dos principais gêneros de nematódeos gastrintestinais antes e após os tratamentos. Para todos os rebanhos avaliados no norte de Minas Gerais, o levamisol apresentou eficácia anti-helmíntica elevada, variando de 90% a 100%. Apenas para um rebanho o albendazol seria efetivo e para seis propriedades as eficácias dessa droga foram inferiores a 80%, sendo considerada insuficientemente ativa. Após as coproculturas foram identificadas, em maior ocorrência, larvas dos gêneros Haemonchus e Trichostrongylus. O gênero Haemonchus foi o mais prevalente mesmo após o tratamento dos ovinos. Ressalta-se neste estudo a importância do teste de eficácia in vivo para a escolha das bases anti-helmínticas nas propriedades, pois foi observado que o perfil de susceptibilidade variou entre os diferentes rebanhos.
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