Mídias sociais são uma forma de realizar ações de educação em saúde. Assim, este artigo tem por objetivo relatar o uso de tecnologias educacionais, especificamente vídeos e folhetos, sobre cuidados paliativos no Instagram e no YouTube. Trata-se de um relato de experiência, realizado entre junho de 2020 e fevereiro de 2021, por docentes e discentes vinculados a um projeto de extensão. O Instagram e o YouTube foram o cenário da experiência. Como resultados, foram construídos 24 folhetos e vídeos educativos sobre cuidados paliativos. Os temas versaram sobre aspectos clínicos, sociais, econômicos e o luto. Tais materiais foram publicados em perfis do projeto. Em relação aos usuários, a maioria era do sexo feminino, na faixa etária entre 25-34 anos. O acesso aos materiais ocorreu, majoritariamente, através de dispositivos móveis. No Instagram, o tema do vídeo mais visualizado foi a importância do sono no final da vida. Quanto aos folhetos, os que tiveram melhores impressões foram aqueles sobre alívio não-farmacológico da dor, controle de náuseas e vômitos e suspensão de terapias renais substitutivas no final da vida. No YouTube, o vídeo com maior alcance foi sobre diretivas antecipadas de vontade. Conclui-se que o Instagram e o YouTube são mídias sociais com potencial de disseminação de tecnologias educacionais, por serem de fácil acesso, podendo ser utilizados pela enfermagem para o desenvolvimento de ações educativas.
Decisões sobre cuidados às pessoas em final de vida envolvem diversos aspectos, representando desafio e mobilizando médicos e enfermeiros, profissionais que se sobressaem na tomada de decisões. Esta revisão integrativa de literatura objetivou identificar práticas de cuidado de médicos e enfermeiros em final de vida no hospital. A coleta de dados ocorreu entre janeiro e fevereiro de 2020 nas bases de dados Web of Science, Scopus e na Medical Literature and Retrivial System Online (MEDLINE). 58 artigos foram selecionados com os seguintes temas: sedação paliativa, ordem de não reanimação cardiopulmonar, comunicação e tomada de decisão, eutanásia e suicídio assistido, retirada ou limitação de tratamentos mantenedores da vida, tratamentos oncológicos e cuidados terminais. Conclui-se que as práticas de cuidado em final de vida centralizam-se em sintomas físicos e possuem o intuito de aliviar sofrimento. Suspender ou limitar reanimação cardiopulmonar, hidratação, nutrição e hemodiálise, bem como realização de eutanásia ou suicídio assistido apresentam maior controvérsia.
Objetivo: analizar las experiencias corporales en las relaciones de cuidado en unidad de cuidados intensivos. Metodología: revisión integradora realizada las bases de datos MEDLINE, SCOPUS, LILACS y CINAHL, en las que se recuperaron 13 artículos. Los resultados fueron analizados de forma descriptiva y organizados en categorías temáticas, conforme a la similitud de los contenidos, a partir de conceptos de la Antropología del Cuerpo. Resultados: Se construyeron dos categorías: "El cuerpo en las relaciones de cuidado" y "Las experiencias corporales mediadas por la tecnología". En ellas se discutió cómo las experiencias corporales en la UCI están mediadas por las tecnologías, especialmente aquellas denominadas "duras", representadas por dispositivos, máquinas y medicamentos. Interfieren en la interacción del cuerpo de la persona con usted, con los demás y con el entorno. Las experiencias corporales en la UCI transforman el cuerpo activo y reflexivo en un cuerpo desnudo, reducido, limitado y expuesto a medida que el nivel de conciencia se reduce. De esa forma, los significados de la corporeidad en las relaciones de cuidado en UCI se constituyen a partir de la comprensión del cuerpo como una superficie de inscripción de las prácticas y técnicas de los profesionales de salud en el transcurso del tiempo de hospitalización. Conclusiones: el cuerpo de la persona hospitalizada en UCI es significado a través de la pasividad y de la aceptabilidad. La sensibilidad carece de espacio, pero se evidenciaron movimientos de reflexión y hacia las acciones posibles para humanizar el cuidado en la UCI.
O acesso aos cuidados paliativos é um desafio enfrentado pelos sistemas de saúde do mundo. Quando se trata de assegurar o acesso de minorias, como as populações em situação de rua e LGBTQIA+ as dificuldades são ainda maiores. Por isso, este artigo tem como objetivo analisar o acesso aos cuidados paliativos pelas populações em situação de rua e LGBTQIA+. Para tal, realizou-se revisão integrativa de literatura na MEDLINE, em setembro de 2020. Os dados de 21 artigos foram extraídos no programa Google Forms, posteriormente organizados em planilha Excel e analisados por aproximação temática. Quatro unidades temáticas foram construídas: “Facilitadores do acesso aos cuidados paliativos pela população em situação de rua”, “Dificultadores do acesso aos cuidados paliativos pela população em situação de rua”, “Facilitadores do acesso aos cuidados paliativos pela população LGBTQIA+” e “Dificultadores do acesso aos cuidados paliativos pela população LGBTQIA+”. Conclui-se que educação em serviço pode minimizar comportamentos estigmatizantes por parte dos trabalhadores em saúde. Consultório na rua e redução de danos são maneiras de acolher e aproximar essas populações, a fim de favorecer o acesso aos serviços e aos cuidados paliativos no final da vida.
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