Resumo: Esse texto objetiva fabular as insurreições escolares onde a militarização é mais latente. No atual governo, as escolas cívico-militares tornaram-se modelo de ensino. Aliando o discurso de ordem e progresso à militarização escolar, faz-se prosperar uma imagem suja da escola pública atacando todos os corpos. Políticas conservadoras mais recentes investiram na higienização da vida realizada por elementos tensoativos. Eis as fabulações como resistência à militarização, cenas de pequenas insurreições no funcionamento da escola. Sobre o esfacelamento da vida, a pesquisa propõe pensar nas insurreições que ocorrem dentro das escolas como modo de valorizar as relações e os afetos tecidos entre corpos, ressaltando o caráter educativo de diferenciação infinito da vida.
Uma escola são muitas paredes, cada uma com sua própria história pra contar. Uma escola é chão que se estende, recoberto de passos que nunca vão se apagar. Uma escola é o teto manchado, é o lixo espalhado, é o armário que não fecha, é o aviãozinho que nunca voou.
São vozes. São pessoas. É, sim, um prédio e um espaço e um lugar e uma escola — e são vidas e histórias.
Esse ensaio objetiva gongar com as imagens do corpo em suas relações com a heteronorma. Para tanto, fabula cartas de corpos em desalinho com as sexualidades heterocentradas. Em cada carta, há um diálogo entre uma obra literária do gênero quadrinhos e provocações sobre os possíveis modos de existência de um corpo. Quais, afinal, são os limites dos corpos? Como viver um corpo em suas possibilidades? O descomeço da razão aponta, por fim, na potência nietzscheana de afirmação da vida provocando rupturas nas molduras das imagens.
Essa pesquisa parte da intenção de avaliar a potencialidade educativa de um software que não é classificado como educativo por meio da utilização de múltiplas metodologias e mediação do professor, promovendo a aplicação da tecnologia no ensino de química de forma inovadora para os alunos. Dessa forma, aplicamos a utilização do software AVOGADRO através de sequência didática com alunos de três turmas do 3° ano do ensino médio de duas escolas públicas estaduais do Espírito Santo situadas nos municípios de Viana e Cariacica. Os resultados demonstram um maior desenvolvimento da turma onde se aplicou as múltiplas metodologias com utilização do software, nessa turma 75% dos alunos ficaram na/acima da média perante avaliação, enquanto nas outras turmas esse desenvolvimento caiu para 62%. A conduta didática aponta para a cautela de interpretações que se deve ter ao julgar uma ferramenta, pois a nomenclatura utilizada às vezes pode inviabilizar alternativas produtivas nesse contexto.
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