O objetivo proposto na presente reflexão é o de compreender o processo de criação da rede federal de educação profissional no Brasil.Esse empreendimento ocorreu no final da década de 1910, quando o governo federal criou e instalou em cada capital brasileira uma Escola de Aprendizes Artífices, com a finalidade de ministrar o ensino de ofícios referentes às especialidades industriais de cada Estado, proporcionar aos considerados ociosos e desprovidos da fortuna uma profissão, um ofício, e formar os futuros operários úteis às indústrias nascentes. O conjunto das dezenove escolas profissionais congêneres foi concebido no âmbito das ações voltadas à afirmação e consolidação da República Federativa Brasileira, bem como, ao seu progresso que foi atribuído à educação do povo, ao controle social e à industrialização, entre outras condições.
O objetivo proposto na presente reflexão é o de compreender o processo de criação da rede federal de educação profissional no Brasil.<br />Esse empreendimento ocorreu no final da década de 1910, quando o governo federal criou e instalou em cada capital brasileira uma Escola de Aprendizes Artífices, com a finalidade de ministrar o ensino de ofícios referentes às especialidades industriais de cada Estado, proporcionar aos considerados ociosos e desprovidos da fortuna uma profissão, um ofício, e formar os futuros operários úteis às indústrias nascentes. O conjunto das dezenove escolas profissionais congêneres foi concebido no âmbito das ações voltadas à afirmação e consolidação da República Federativa Brasileira, bem como, ao seu progresso que foi atribuído à educação do povo, ao controle social e à industrialização, entre outras condições.
os anos de 1954 e 1957, quando desenvolveu estudos sobre o comportamento em enfermarias nos Institutos Nacionais do Centro Clínico de Saúde. No período de 1955 a 1956, efetuou um trabalho de campo no Hospital St. Elizabets, instituição federal com cerca de 7.000 internos, em Washington, objetivando conhecer o mundo social do interno em hospital para doentes mentais a partir de uma análise sociológica da estrutura do eu que utilizou como método de obtenção de dados etnográficos a sua inserção no mundo dos internos, na condição de auxiliar observador, sem utilizar medidas de controles.Os resultados desse estudo que o permitiram formular os conceitos de "instituição total", de "carreira moral", de "vida íntima da instituição" e analisar o modelo médico e a hospitalização psiquiátrica, são apresentados em quatro artigos nesta obra.No 1º artigo (As características das instituições totais), o autor vai indicar que certos mecanismos de estruturação de uma instituição determinam a sua condição de instituição total e acarretam conseqüências na formação do eu do indivíduo que nela participa sob determinada condição. Para Goffman, o ser age nas esferas da vida em diferentes lugares, com diferentes co-participantes e sob diferentes autoridades sem um plano racional geral, ao inserir-se numa instituição social passa a agir num mesmo lugar, com um mesmo grupo de pessoas e sob tratamento, obrigações e regras iguais para a realização de atividades impostas. Quando essa instituição social se organiza de modo a atender indivíduos (internados) em situações semelhantes, separando-os da sociedade mais ampla por um período de tempo e impondo-lhes uma vida fechada sob uma administração rigorosamente formal (equipe dirigente) que se baseia no discurso de atendimento aos objetivos institucionais, ela apresenta a tendência de "fechamento" o que vai simbolizar o seu caráter "total". Esse caráter total da instituição age sob o internado de maneira que o seu eu passa por transformações dramáticas do ponto de vista pessoal e do seu papel social. O autor afirma que esse fato pôde ser ricamente verificado no hospital para doentes mentais e, para esclarecê-lo bem, detalha o processo que o desencadeia descrevendo "o mundo do internado". Quando o internado chega ao hospital ele sofre um processo de "mortificação do eu" que suprime a "concepção de si mesmo" e a "cultura aparente" que traz consigo, que são formadas na vida familiar e civil e não são aceitas pela sociedade. Estes "ataques ao eu" decorrem do "despojamento" do seu papel na vida civil pela imposição de barreiras no contato com o mundo externo, do "enquadramento" pela imposição das regras de conduta, do "despojamento de bens" que o faz perder seu conjunto de identidade e segurança pessoal, e da "exposição contaminadora" através de elaboração de um dossiê Revista HISTEDBR On-line Resenha
As instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT) desde 1909, tem assumido, prioritariamente, o compromisso transformador na sociedade ao formar os cidadãos humildes em trabalhadores qualificados por meio da educação profissional. Considerando a manutenção de tal preceito na RFEPCT, questiona-se, então, se o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) acolhe, de fato, os jovens pertencentes às famílias de baixa renda e centra a oferta do ensino profissional e o desenvolvimento de suas atividades nesse público-alvo. Este artigo tem como objetivo analisar a renda per capita familiar dos alunos do IFMT comparando-os aos dados de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios sedes dos 14 campi e 05 campi avançados. Os procedimentos metodológicos adotados para o alcance deste intento foram a pesquisa bibliográfica e documental, por meio de levantamento de fontes institucionais oficiais e banco de dados do IBGE. Os resultados apontaram que, no ano de 2016, a instituição atendeu 64,5% de alunos pertencentes a família de baixa renda, com uma renda per capita familiar inferior a 1,5 salário-mínimo. A partir desse período, adotou as políticas de inclusão/acesso/permanência, por meio da institucionalização do sistema de cotas, destinando 60% de suas vagas para alunos advindos de escolas públicas e, dentre essas, para pessoas com deficiência e autodeclarados pardos, pretos e índios. Assim, tem buscado promover a inserção social de jovens de baixa renda e contribuir para o crescimento e desenvolvimento de regiões do estado de Mato Grosso.
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