Resumo: Nesse artigo apresentamos resultados parciais de uma pesquisa-ação em andamento, cujo objetivo é investigar a integração da tecnologia na prática pedagógica de professores que ensinam Matemática na Educação Básica. Para tanto, esse trabalho tem sido desenvolvido em algumas fases: 1ª) constituição e consolidação do grupo; 2ª) estudo coletivo do tema Softwares Educacionais e suas possibilidades para a aprendizagem Matemática; 3ª) estudo e análise de um software que pode contribuir com a aprendizagem da Matemática; 4ª) leitura e discussão de textos que abordem questões ligadas a essa temática; 5ª) elaboração de seqüências didáticas. Os resultados indicam que: 1) o sentimento de fazer parte de um grupo começou a ser construído logo nos primeiros encontros, quando os professores expuseram os problemas que vivenciavam nas escolas; 2) ao longo dos encontros percebemos alguns momentos de colaboração, em especial naqueles destinados à exploração do LOGO.Palavras-chave: Formação de professores, Integração da tecnologia no ensino da Matemática, Pesquisa-ação 1 Pesquisa financiada pelo CNPq;
RESUMO:Os discursos moralizantes tem sido a tônica de uma agenda conservadora, no Brasil contemporâneo, como forma de abrir caminho para o conservadorismo político devassar as possibilidades de avanço social e democrático, construídas nos últimos quinze anos. Este cenário causa perplexidade e é grave para qualquer democracia. Profissionais que atuam na educação têm sido acusados de promover a chamada ideologia de gênero e as políticas têm excluído temas referentes às questões de gênero do currículo escolar, contrariando recomendações dos documentos oficiais, como o Plano Nacional de Educação, as Diretrizes Curriculares e os Parâmetros Curriculares Nacionais. Na contramão deste entendimento, grupos formados por representantes de diferentes setores sociais, e em especial, professores/as, estudantes da escola básica e universidades têm agido e reagido para problematizar esta concepção e assegurar o respeito e a valorização da diversidade, em seu sentido mais amplo, reforçando a ideia da escola como espaço legítimo de formação das novas gerações, por meio da adoção de práticas democráticas. Defendemos que as questões sobre gênero e sexualidade já permeiam o cotidiano de estudantes da escola formal, o que é confirmado pelas duas iniciativas desenvolvidas em 2017, que apresentamos: o Grupo PET Conexões de Saberes/Interdisciplinar e o I Colóquio sobre Gênero e Educação. Em tempos de ataque à democracia é urgente a defesa de uma escolarização democrática e igualitária, assumindo-se a natureza plural do espaço da escola e das universidades públicas.
RESUMOEste artigo reúne bases empíricas de dois projetos de pesquisa mais amplos que focalizam as relações entre formação e profissão docente em cursos de Pedagogia e de Licenciatura em Ciências Biológicas. Objetivamos investigar os saberes mobilizados e⁄ou produzidos por professores especialistas e polivalentes para o desenvolvimento de práticas autônomas e sua relação com a formação inicial. Mobilizamos referenciais teóricos dos Saberes Docentes para a análise da autonomia docente sob um enfoque relacional em depoimentos de professores da educação básica. As informações sobre experiências formativas na graduação e na fase inicial da carreira do magistério foram adquiridas por meio de entrevistas e discussão coletiva e as análises buscaram problematizar relações entre formação, profissão e condicionantes que favorecem o desenvolvimento de práticas autônomas. Os resultados evidenciam fragilidades relativas à formação no que tange às práticas docentes, com destaque para: domínio de conteúdos e metodologias de ensino. Os depoimentos apontam, também, que determinados temas foram mal compreendidos ou despertaram pouco interesse na ocasião da graduação, mas passaram a fazer sentido ou a gerar inquietações após os embates com as exigências da escola. As interpretações dos depoimentos apontam para a necessidade de valorização da dimensão profissional da
O presente trabalho relata os resultados de um estudo que investigou concepções e dificuldades de acadêmicos do Curso Normal Superior da Universidade Católica Dom Bosco/Campo Grande-MS a respeito do ensino de Geometria nas séries iniciais do ensino fundamental. Os dados foram coletados mediante observações e aplicação de um questionário durante a realização de um minicurso que envolvia atividades relacionadas às formas tridimensionais e bidimensionais. O questionário tinha o propósito de identificar as concepções e dificuldades dos participantes a respeito da diferenciação entre sólidos e figuras planas. Os dados revelaram que as dificuldades dos acadêmicos, em Geometria, estão relacionadas tanto à nomeação e representação no plano de formas tridimensionais, como à diferenciação entre sólidos e figuras planas. Quanto às concepções, os acadêmicos apontam o livro didático como uma das principais alternativas para conduzir o ensino de Geometria.
Neste trabalho apresentamos os dados de uma pesquisa que teve por objetivo verificar o desempenho de alunos do 6.° ao 9.° anos do Ensino Fundamental na resolução de oito problemas multiplicativos, envolvendo raciocínio combinatório. Os problemas diferiam em relação à quantidade de variáveis e à quantidade de algarismos utilizados nos fatores. Para tanto, por meio de uma entrevista clínica levantamos as principais estratégias e erros produzidos por 40 alunos de duas escolas públicas (A e B) da cidade de Campo Grande-MS, as quais fizeram parte de uma pesquisa mais ampla realizada anteriormente. Os dados revelam que o desempenho foi melhor nos problemas com duas variáveis e com fatores de valores baixos, não havendo diferença de desempenho entre alunos do 6.° e do 9.° anos. De modo geral, as dificuldades que emergiram estavam relacionadas: 1) aos modelos intuitivos que os alunos têm a respeito da multiplicação (em especial o da soma repetida); 2) a estrutura semântica do problema; 3) as preferências numéricas quanto ao tamanho dos números, formas de representar o problema e interpretação do enunciado verbal. Por ser a multiplicação uma operação bastante complexa envolvendo, em sua resolução, processos cognitivos abstratos, acreditamos que o professor precisa conhecê-los para favorecer a aprendizagem dos alunos.
Identificar elementos que apontem perspectivas pedagógicas inovadoras, sob a ótica de licenciandos e de professores da educação básica é o objetivo deste estudo que resulta das reflexões realizadas pela equipe docente do Núcleo de Didática e Formação de Professores da UFF e das avaliações qualitativas realizadas com alunos de Didática. Isso nos provocou a propor uma (re)aproximação com a escola, o que gerou registros individuais e entrevistas com docentes da escola básica, considerados inovadores pelos licenciandos. Na contramão da vinculação do conceito de inovação pedagógica à inserção de aparatos tecnológicos, os licenciandos expressaram preocupações com a construção de uma sociedade mais justa, calcada em aspectos como autonomia docente, dialogicidade, compromisso e criatividade. O reconhecimento político e social de que a escola é o principal locus de formação humana e a urgência de refletirmos coletivamente sobre outras formas de se pensar e se fazer escola são perspectivas de nossas discussões.
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