SUMMARY Objective: The aim of this systematic review and meta-analysis was to evaluate a high concentration of hydrogen peroxide (35%) regarding tooth sensitivity and color change in tooth bleaching in comparison to low concentrations (6% to 20%). Methods and Materials: This review was conducted using the criteria of the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses and is registered on the Prospective Register of Systematic Reviews (CRD42017064493). The PICO question was “Does a concentration of hydrogen peroxide ≥35% using in-office bleaching procedure contribute to greater tooth sensitivity?” A search was made in PubMed/MEDLINE, Scopus, and the Cochrane Library. Results: Fourteen studies were selected for the qualitative analysis and seven for quantitative analysis. A total of 649 patients were evaluated (mean age: 36.32 years; range: 13.9 to 31 years), and the follow-up period ranged from one week to 12 months. The meta-analysis demonstrated that tooth sensitivity was higher in the patients submitted to treatment involving a high concentration of hydrogen peroxide (0.67; 95% confidence interval [CI]: 0.44 to 1.03; p=0.04; I2: 56%), and a significant difference was found regarding objective color ΔE (1.53; 95% CI: 2.99 to 0.08; p<0.0001; I2: 82%) but no significant difference was found regarding subjective color ΔSGU (0.24; CI: 0.75 to 1.23; p<0.00001; I2: 89%). Conclusions: This study indicated that a lower concentration of hydrogen peroxide causes less tooth sensitivity and better effectiveness in objective color change (ΔE); however, there is no difference between them related to subjective color (ΔSGU).
Objective To assess the bond strength to dentin of the Single Bond (3M ESPE) and XP Bond (Dentsply) total-etch and Adper SE Plus (3M ESPE) self-etch adhesive systems. MethodsFifteen healthy human third molars were randomly allocated across three different groups of five teeth each according to the adhesive system. The occlusal portion of each tooth was removed under refrigeration using a flexible diamond disc (EXTEC, Enfield, CT, USA) down to an area of dentin that did not reveal enamel, as confirmed under a 40X stereo microscope (Ramsor, São Paulo, Brazil RESUMO ObjetivoAvaliar o grau de resistência de união à dentina dos sistemas adesivos de condicionamento ácido total Adper Single Bond (3M ESPE) e XP Bond (Dentsply) e autocondicionante Adper SE Plus (3M ESPE). MétodosQuinze terceiros molares humanos hígidos foram utilizados, divididos aleatoriamente em três grupos de cinco dentes cada, conforme o adesivo que seria utilizado. A porção oclusal foi removida com o auxílio de um disco flexível diamantado sob refrigeração, até expor uma área de dentina que não apresentasse ilhas de esmalte, comprovado em lupa esterioscópica em aumento de 40X. A smear layer foi padronizada em lixa d'água n°600. Na sequência os sistemas adesivos foram aplicados conforme as recomendações do fabricante, exceto o Adper SE Plus que teve seu tempo de polimerização triplicado. Sobre os dentes preparados foram construídos blocos de resina composta com 5mm de altura. As amostras foram armazenadas por 24 horas a 37°C em água destilada. Utilizando o disco flexível diamantado, foram obtidos corpos de prova com formato de palitos com área adesiva menor que 1mm². Em seguida o teste de microtração foi realizado numa Máquina de Ensaios Universal numa velocidade de 0,5 mm/min. Foram utilizados o teste ANOVA e comparações pareadas de Tukey. ResultadosOs valores da resistência de união para cada sistema adesivo em Mpa foram: 96,24 (XP Bond); 72,39 (Adper Single Bond) e 49,91 (Adper SE Plus). ConclusãoDessa forma, em relação à resistência de união à dentina, os adesivos convencionais apresentaram desempenho superior ao autocondicionante. Bond strength to dentin of total-etch and self-etch adhesive systemsResistência de união à dentina de sistemas adesivos convencionais e autocondicionante
O clareamento para dentes não vitais é um procedimento utilizado há muito tempo e possui vantagens indiscutíveis, como o baixo custo, técnica conservadora, e segurança. Porém, há muito tempo que se discute a relação do clareamento interno com o aparecimento da reabsorção cervical externa. Muitos estudos foram realizados apresentando não só resultados diferentes, mas também pontos de vista diferentes. Por isso, essa revisão de literatura teve como objetivo realizar um levantamento de tais estudos através de pesquisa na qual foram identificados artigos sobre o tema, publicados em português e inglês e indexados no banco de dados PubMed, SciELO, MEDLINE e LILACS, no período entre 1999 e 2013, e discutir à luz dos conhecimentos científicos a relação de tal procedimento com o aparecimento da reabsorção cervical externa e quais medidas que podem ser tomadas pelo profissional para minimizar este risco. Diante do exposto, foi verificado que a Reabsorção Cervical Externa é um dos principais efeitos adversos do clareamento interno, porém, há medidas que devem ser adotadas pelo profissional para impedir ou minimizar este risco, como a utilização do tampão cervical, a não utilização do condicionamento ácido prévio ao clareamento e não utilização de fontes de calor, bem como utilizar produtos biocompatíveis. Além disso, se torna muito importante que haja um acompanhamento do caso após o tratamento concluído.
O objetivo deste trabalho é descrever um relato de caso de uma reagudização de uma lesão periapical extensa ocorrido com uma paciente tratada na Clínica de Atenção Básica II (CAB-II) da Faculdade de odontologia de Pernambuco (FOP). Após exame clínico e radiográfico o diagnóstico provável foi de granuloma periapical no dente 11. Realizou-se a abertura coronária com brocas esféricas, de acordo com a técnica coroa-ápice utilizou-se brocas Gattes Glidden em ordem decrescente e em seguida limas manuais até o comprimento real do instrumento. Concluída essa fase, foi feita a radiografia de odontometria. Prosseguiu-se com o preparo apical até a lima de número 90. A cada troca de lima foi feita irrigação com 5ml de hipoclorito de sódio a 2,5% e com a lima 15 realizou-se a patência foraminal. Foi feita medicação intracanal a base de Hidróxido de cálcio (ultracal®), e o selamento com ionômero de vidro. Quatro dias após início do tratamento endodôntico a paciente relatou febre e dor. Clinicamente observou-se um aumento de volume na região palatina. Esse processo inflamatório recebeu diagnóstico de flare-up ou abscesso fênix. Para resolução do caso removeu-se o selamento coronário, foi feita irrigação, introdução do Ultracal® e novo selamento coronário. Em seguida, realizou-se a drenagem da coleção purulenta com o auxílio de lâmina de bisturi de número 15-C. Prescreveu-se terapia antibiótica, analgésica e antitérmica. Uma semana depois a paciente retorna a clínica apresentando melhora do processo inflamatório e ausência de sintomatologia. Dessa maneira, conclui-se que é necessário realizar uma penetração desinfectante mais cuidadosa evitando-se o desequilíbrio da flora bacteriana e o desenvolvimento de abscesso fênix a partir da reagudização de uma lesão periapical.
Avaliar a percepção dos discentes sobre o estágio curricular obrigatório na sua formação acadêmica. Materiais e Métodos: Um estudo descritivo qualitativo foi conduzido. Ele utilizou como instrumento um questionário estruturado para 145 discentes do 5º e 10º períodos em estágio supervisionado da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP-UPE). Os dados foram analisados pelo IBM SPSS 23.0 de forma descritiva e análise inferencial através do teste Qui-quadrado de Pearson e do teste Exato de Fisher (95%). Resultados: 97,7% consideraram que estagiar no SUS é importante. 72,6% dos alunos do 5º período consideraram a avaliação insatisfatória, enquanto essa parcela foi de 27,4% nos alunos do 10º período. 56,5% dos pesquisados não se sentiram estimulados no estágio, e este percentual foi ainda maior nos alunos do 5º período (84,9%). 79,4% tinham permissão do preceptor para desempenhar atividades, entretanto este percentual foi maior no 10º período (94,8%) quando comparado ao 5º (67,1%). 94,8% dos alunos consideraram que o preceptor teve um papel importante no estágio, enquanto nos alunos do 5º período apenas 67,1% o consideraram importante. Conclusão: O estágio no SUS tem papel relevante na formação, tornando-se a relevância ainda maior em períodos mais avançados; o preceptor tem papel fundamental na viabilidade do estágio curricular, sendo a ponte do serviço com a instituição de ensino e sedimentando o conhecimento adquirido dentro da faculdade.
A presente pesquisa foi desenvolvida objetivando analisar o nível de conhecimento de alunos de especialização em Endodontia nas cidades do Recife e João Pessoa, acerca das lesões de acometimento endodôntico-periodontal, tendo em vista a dificuldade encontrada no estabelecimento do diagnóstico e, consequentemente, na tomada de decisão terapêutica para as referidas lesões. Para tanto foi aplicado um questionário constituído de três casos cenários, classificados de acordo com a literatura científica como sendo de lesões endoperiodontais, avaliados por 54 alunos. No momento das entrevistas estes foram questionados com relação às suas propostas de diagnóstico e tratamento para as lesões apresentadas por meio de radiografias digitalizadas e descrição clínica dos casos. Os resultados encontrados apontaram para uma divergência, acima do esperado, de diagnósticos e tratamentos propostos, associados a uma baixa frequência da tomada de decisão correta para tais lesões. Concluiu-se que a maioria dos participantes desta pesquisa não possui conhecimento científico adequado a respeito do tema abordado.
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