Artigos originaisResumo OBJETIVO: a ruptura prematura de membranas (RPM) tem sido motivo para muitas indagações, dentre as quais os mecanismos imunes envolvidos. Diante da escassez de estudos relacionados ao tema, este trabalho teve como objetivo avaliar os valores séricos de imunoglobulina A (IgA), imnoglobulina G (IgG), imunoglobulina M (IgM), C3 e C4 em gestantes com RPM. MÉTODOS: neste estudo transversal, foram incluídas 36 mulheres grávidas, com idade gestacional entre 23 e 37 semanas. Deste total, 15 mulheres tiveram diagnóstico laboratorial e clínico de RPM. Foram excluídas as pacientes com início do trabalho de parto, sinais clínicos de infecção ou disfunções clínicas com repercussão sistêmica. Concentrações séricas de IgA, IgM e IgG, C3 e C4 foram avaliadas nas pacientes com (grupo de estudo) e sem RPM (grupo controle). A correlação entre as dosagens, o número de partos e o tempo de ruptura foi determinada pelo coefi ciente de correlação de Spearman (valor de r). RESULTADOS: os níveis séricos de IgA (média±DP) foram signifi cativamente mais altos nas pacientes do grupo controle do que nas pacientes do grupo de estudo (271,0±107,0 versus 202,9±66,1, respectivamente; p=0,024). Não houve diferença estatística quando os níveis de IgM, IgG, C3 e C4 foram comparados entre os grupos. Não foi notada associação signifi cativa entre o número de partos e as dosagens de IgA, IgM, IgG, C3 e C4 (r entre -0,009 e 0,027; p>0,05). O tempo de ruptura médio das pacientes do grupo de estudo foi de 19,1 horas (uma a 72 horas), sem nenhuma associação com as dosagens séricas avaliadas. CONCLUSÕES: mulheres grávidas com RPM apresentam níveis de IgA signifi cativamente mais baixos do que as pacientes grávidas normais. A variável "número de partos" não atua como um fator de confusão na análise comparativa das dosagens obtidas em pacientes com ou sem RPM, assim como também não houve associação entre o tempo de ruptura e as dosagens séricas de imunoglobulinas e complementos.Abstract PURPOSE: the premature rupture of membranes (PROM) has been a reason for many investigations, amongst which the involved immune mechanisms. Ahead of the scarcity of studies related to the subject, this work had as objective to evaluate the serum values of IgA, IgG, IgM, C3 and C4 in pregnant women with pre-term PROM. METHODS: in this transversal study, 36 pregnant women had been enclosed, with gestational age between 23 and 37 weeks. Of this total, 15 women had had laboratorial and clinical diagnosis of PROM. Patients with beginning of the childbirth work, clinical signals of infection, clinical dysfunction with systemic repercussion had been excluded. Serum concentrations of immunoglobulin (IgA), immunoglobulin M (IgM) and immunoglobulin G (IgG), C3 and C4 had been evaluated in the patients with (study group) and without PROM (control group). Correlation among dosages; number of childbirths and time of rupture was determined by Spearman coeffi cient correlation (r value). RESULTS: serum levels of IgA (average±SD) had been signifi cantly higher in the ...
There was an increase in the chemotactic activity and phagocytic response of neutrophilic polymorphonuclear leukocytes during the first five days after vaginal delivery in women.
Caro Editor, Em resposta às dúvidas apresentadas pelo Prof. Medeiros, as explicações são expostas a seguir. Preliminarmente, salientamos que os dados publicados no artigo fazem parte de um estudo mais abrangente, em que outras variáveis também foram avaliadas. Como seria impossível a publicação em sua totalidade, dada a sua extensão, optou-se por fazê-lo de forma parcial. Quanto às variáveis analisadas nos grupos, estas estão apresentadas na Tabela 1, quais sejam, o total de linfócitos e as subpopulações (CD 4 +, CD 8 +, CD 19 +, CD 3 +), e descritas em valores absolutos. Ainda, na mesma tabela dispõe-se a relação CD 4 +/CD 8 + que não mostrou diferença estatisticamente significante, o que pode ser justificado pela diminuição de ambas subpopulações. Quanto ao percentual de linfócitos e de suas subpopulações, este dado foi realmente descrito na metodologia, da mesma forma que outros passos seguidos na determinação laboratorial dos dados. Porém, não foi proposta sua análise percentual, porque, para estas variáveis, utilizaram-se valores absolutos. Neste caso, a análise de porcentagens seria extremamente criticável, visto que poderia não resultar na precisão desejada. Na Tabela 1 todas as variáveis analisadas tiveram distribuição normal e, portanto foram comparadas pelo teste t para amostras não emparelhadas. O teste de Mann-Whitney U foi utilizado para a análise de outras variáveis que tiveram distribuição assimétrica e que devido a impossibilidade de publicação do trabalho em sua íntegra, não puderam constar neste artigo. Os questionamentos formulados servem de incentivo para o aperfeiçoamento na realização de trabalhos científicos e, aproveitamos a oportunidade para agradecer a profunda análise apresentada. Finalizando, colocamos o endereço eletrônico à disposição dos interessados no assunto
2295,10+1328,16, grupo controle 3892,80+1430,85, p<0,05), assim como de CD 4 + (grupo de estudo 1188,80+625,61, grupo controle 1742,25+628,40, p<0,05), CD 8 + (grupo de estudo 774,00+371,31, grupo controle 1175, CD 3 + (grupo de estudo 1958,65+983,78, grupo controle 2916,95+1117,88, p<0,05 . O vasoespasmo generalizado, produto final da fisiopatologia da doença, provoca alterações funcionais e morfológicas em diversos órgãos que se tornam comprometidos, revelando as conseqüências graves desta constricção arteriolar. É instigante desvendar como se inicia o evento que provoca tal constricção arteriolar generalizada e, nos dias atuais, esta dúvida dificulta a elucidação da doença, justificando a persistência de inúme-ras teorias. Associa-se a pré-eclâmpsia com alterações imunológicas, o que estimula o raciocí-nio científico, imputando-se a estas o marco inicial do processo patológico.Na gestação normal, ocorre a migração do citotrofoblasto extravilositário em direção às arteríolas espiraladas e sua invasão, com degeneração de seu endotélio vascular e perda de tecido músculo-elásti-co, tornando-as mais distensíveis 4 . Assim, as arteríolas permitem o aumento de fluxo sangüíneo necessário para o crescimento da placenta e do feto. Esta migração se dá em duas fases, chamadas de "ondas de invasão de citotrofoblasto", ocorrendo, a primeira, durante a 6 a e a 8 a semana de gestação, limitando-se ao segmento decidual das arteríolas espiraladas. A segunda onda de invasão trofoblástica atinge a porção miometrial das arteríolas durante a 16 a e a 20 a semana de gestação 5,6 . Esta invasão das arteríolas espiraladas pelo trofoblasto é essencial para o sucesso da gestação.
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