OBJETIVO: Identificar e analisar os fatores de risco para a mortalidade infantil nos municípios que compõem a 9ª Regional de Saúde do Estado do Paraná, entre os anos de 1997 a 2008. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, com dados secundários a partir do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Foi considerado variável dependente o óbito antes do primeiro ano de vida e variáveis independentes: sexo, peso ao nascer, duração da gestação, local de ocorrência do óbito, tipo de gravidez, tipo de parto, idade materna e escolaridade da mãe. Os fatores de risco associados ao óbito foram avaliados por meio da análise univariada. RESULTADOS: Entre os anos de 1997 e 2008, foram registrados 92.716 nascimentos pelo SINASC e 1.535 óbitos em crianças menores de um ano pelo SIM. Foram fatores de risco para a mortalidade nascidos vivos do sexo masculino (OR 1,09; IC95% 1,04-1,15), com baixo peso (OR 4,37; IC95% 4,14-4,62), prematuros (OR 4,83; IC95% 4,18-5,58), nascidos vivos de parto vaginal (OR 1,11; IC95% 1,05-1,17), mães adolescentes (OR 1,11; IC95% 1,02-1,22) e com baixa escolaridade (OR 1,97; IC95% 1,84-2,10). CONCLUSÕES: Os dados mostram diminuição da mortalidade infantil e de informações consideradas ignoradas nos bancos de dados e identificam os fatores de risco sugerindo atenção dos profissionais da saúde para o grupo de maior vulnerabilidade desde a assistência no pré-natal.
RESUMOEstudo transversal, realizado em um Pronto-Socorro, com o objetivo de identificar a associação de dados sociodemográficos, ocupacionais e econômicos em trabalhadores de enfermagem com a presença de sintomas de estresse. Os dados foram coletados em julho e agosto de 2009, junto a 33 sujeitos, utilizando um Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos. A maioria das trabalhadoras apresentava sintomas de estresse nas fases de resistência e de quase exaustão, com presença de sintomas psicológicos e físicos. Maiores frequências foram encontradas em trabalhadoras mais jovens, casadas, com ensino superior completo, católicas, que não possuem outro emprego, trabalham no período vespertino ou noturno e, como técnicas de enfermagem, atuam no setor há mais de seis anos e na enfermagem há menos de dez anos. Conclui-se, pela necessidade de atuação junto a essas trabalhadoras com o intuito de prevenir novos casos, tratar os existentes, a fim de evitar a evolução para estágios mais graves.Descritores: Esgotamento profissional. Estresse psicológico. Enfermagem em emergência. Condições de trabalho. RESUMEN Estudio transversal realizado en el Unidad de Urgencias con el objetivo de identificar la asociación de los datos sociodemográ-ficos, laborales y económicos con la presencia de síntomas de estrés en trabajadores de enfermería. Los datos fueron recolectados
Este estudo objetivou apreender os sentimentos vividos pela mãe que acompanha um filho internado e identificar as estratégias de enfrentamento utilizadas para lidar com essa realidade. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou como técnica para coleta de dados o procedimento Desenho-Estória, aplicado junto a 17 mães que acompanhavam seus filhos em alojamento conjunto pediátrico de um hospital universitário. Realizou-se, na análise dos dados, a interpretação psicológica dos desenhos e análise do conteúdo das falas apresentadas na estória contada pela mãe a partir dos desenhos. Para tanto, utilizou-se na interpretação dos desenhos o referencial teórico proposto por van Kolck. Os dados com as falas dos sujeitos foram analisados nos moldes da análise de conteúdo proposto por Minayo. Observou-se a expressão do sofrimento psíquico a partir dos sentimentos de medo, preocupação, impotência e tristeza, geradores de ansiedade e angústia.
Este estudo investigou a relação entre a percepção acerca do suporte familiar e o stress infantil em 30 crianças, de ambos os sexos, de 7 a 12 anos de idade, participantes do Projeto Família em Ação, promovido pela Secretaria Municipal de Saúde do Município de Matelândia. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, que utilizou como instrumento para coleta de dados o Inventário de Percepção do Suporte Familiar e a Escala de Estresse Infantil, aplicados individualmente. Os resultados indicaram que 60% das crianças apresentaram baixo suporte familiar e stress ; dessas, 50% moravam com suas famílias intactas. A sintomatologia de stress predominante é psicológica, com 50%, indicando a vulnerabilidade da criança para a inadaptação psicossocial. Discute-se, dessa forma, a importância de trabalhos de prevenção e fortalecimento das redes de apoio social nas quais a família esteja inclusa, visando o bem-estar psicológico das crianças.
The purpose of this research was to characterize the profile of adolescents hospitalized for detoxification in a public hospital in the West of Paraná and correlate the socio-demographic variables with the use of street drugs. It is a retrospective study from the consultations in 81 protocols of admission of addicted adolescents hospitalized from March 2007 to April 2008. The largest admission was of male adolescents (79%).The most frequently used drugs by were crack (87.6%), followed by marijuana (85.2%), from these, 79% of these adolescents use these two drugs concomitantly. Most adolescents (55.6%) reported using drugs for more than three years, and 56.8% had already received some type of treatment before admission. Factors that lead to abusive consumption of drugs, such as easy access, leaving school, the use of drugs in the family and lack of motivation for treatment were identified.
seeking to embrace the changes in the epidemiological scenario of AIDS, nursing professionals should implement intervention strategies for people identified as the most vulnerable to HIV infection.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma desordem neurológica que afeta o desenvolvimento neuropsicomotor de crianças. O presente estudo teve como objetivo identificar a percepção de pais e profissionais sobre o uso da Terapia Assistida por Animais (TAA) como recurso terapêutico nas intervenções com crianças com TEA. Trata-se de um estudo qualitativo, realizado por meio de um questionário, que foi aplicado a pais e profissionais que possuem experiência na realização de atendimento com animais coterapeutas. Participaram do estudo oito pais de crianças com TEA, com idades entre três e onze anos, que realizam terapia com animais a mais de um ano, e sete profissionais, dentre eles, psicólogos, fisioterapeutas, pedagogo e psicopedagogo. Os resultados apontam que a TAA tem grande potencial como recurso terapêutico na redução de sintomas autísticos em relação a comunicação, interação social e afetividade, apresentando mudanças comportamentais após a realização das sessões e da interação com o animal, na perspectiva de pais e profissionais. Deste modo, este estudo contribui ao avanço científico, a qualidade de vida e bem-estar de pessoas com TEA seus familiares e, oferece informações a profissionais que atuam com este grupo específico.
Conhecer e avaliar o estado de nutricional é de extrema relevância para a implantação de políticas públicas e desenvolvimento de intervenções de saúde. Estudo com objetivo de descrever o estado nutricional de crianças e adolescentes de Foz do Iguaçu (PR). Trata-se de pesquisa descritiva e transversal com crianças e adolescentes cadastrados no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) em 2021. Para as crianças foram analisados indicadores de peso por idade, peso por altura e altura por idade; para os adolescentes, o Índice de Massa Corporal. A análise de dados foi feita mediante estatística descritiva e bivariada com qui-quadrado. Entre as crianças pesquisadas em todas as faixas etárias houve maior prevalência de crianças eutróficas com peso adequado para a idade. A faixa etária de <2 anos teve destaque nos indicadores de peso adequado para a idade e peso por altura em relação à eutrofia (p<0,001). Na faixa etária de 2 a 5 anos, 56,7% eram eutróficas, contudo houve maior frequência de risco de sobrepeso (19,3%), sobrepeso (9,9%) e obesidade (11,3%). As crianças de 5 a 10 anos, em sua maioria, eram eutróficas (76,6%), porém 20,5% apresentaram peso elevado para a idade. Na avaliação do estado nutricional dos adolescentes constatou-se maior prevalência de sobrepeso (22,9%) e obesidade (16,7%). O estado nutricional dos adolescentes esteve associado ao sexo (p<0,001), sendo que no público feminino destacou-se estado eutrófico e no masculino, sobrepeso e obesidade. Os dados apontam para a situação preocupante quanto ao sobrepeso e obesidade, o que sugere intervenções nesse público acerca dos hábitos alimentares.
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