Resumo: O artigo analisa as possibilidades de intersecção das linguagens na representação do narrador em sua trajetória paranoica pelo tempo, pelos lugares e pela própria percepção de si e dos outros no romance Estorvo, de Chico Buarque, e na adaptação cinematográfica homônima, feita por Ruy Guerra. Privilegiando o filme, para melhor compreensão dos recursos explorados na obra, foi considerada também a perspectiva do próprio cineasta, através de entrevistas em que ele esclarece os motivos que o conduziram à adaptação do romance e os recursos eleitos para a montagem de modo a "traduzir" em filme as características prenunciadas no romance. Palavras-Chave: Literatura; Cinema; Adaptação.
Abstract:The following article examines the possibilities of intersection of the languages in the representation of the narrator in his career by paranoid time, through the sites and through his own perception of himself and others in Estorvo, novel by Chico Buarque, and the film adaptation of the same name, made by Ruy Guerra. Focussing on the film, for better understanding of the resources exploited at work, has been named the filmmaker's own perspective, through interviews in which he explains the reasons that led to the adaptation of the novel and resources for the assembly elected in order to "translate" in his film the features foreshadowed in the novel.
Resumo: Este artigo propõe algumas reflexões derivadas da pesquisa realizada sobre a obra de Olney São Paulo e apresenta seu percurso, bem como alguns resultados das articulações teóricas e críticas que os pesquisadores do Núcleo de Estudos em Literatura e Cinema (NELCI/UEFS) agenciam para discutir a obra deste escritor e cineasta. Palavras-Chave: Olney São Paulo; Cinema; Literatura.Abstract: This article proposes some reflections derived from research about the work of Olney São Paulo, and presents some results of theoretical and critical articulations that researches at the Núcleo de Estudos em Literatura e Cinema (NELCI/UEFS) agencies to discuss the work of this writer and filmmaker.
A literatura feminina de autoria negra vem ganhando espaço na cena literária brasileira a partir de vozes como a deConceição Evaristo que, além de escritora ficcional, é professora e doutora em literatura. Este artigo apresenta algumas formas deexpressão de feminilidade negra a partir da leitura dos poemas “Eu-mulher” e “A noite não adormece nos olhos das mulheres”,ambos publicado no livro Poemas de recordação e outros movimentos. A leitura é orientada teoricamente pelos estudos de Carneiro(2019); Collins (2019); Davis (2016) Evaristo (2005) e Gonzalez (1984), entre outros autores.
O presente ensaio apresenta o diálogo intertextual entre a música Cérebro eletrônico, de Gilberto Gil, o filme Manhã Cinzenta, de Olney São Paulo, considerando-os como obras testemunhais de momentos históricos em que o estado de exceção perdurou como regime de governo no Brasil, entre 1964 e 1985. A proposição se baseia na importância das expressões artísticas como elemento de denúncia e contestação em suas épocas de lançamento, e no lugar de arquivo que ocupam quando lidas diacronicamente, considerando as memórias traumáticas legadas por regimes autoritários como problemáticas que repercutem contemporaneamente.
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