Revue d'études romanes 7 | 2017 Les publics cinématographiques dans les aires ibériques et latino-américaines Cinema e Estado na economia audiovisual brasileira: experiências populares na Bahia Cinema and State in Brazilian Audiovisual Economy: Popular Experiences Cinéma et État dans l'économie audiovisuelle brésilienne : expériences populaires à Bahia
Resumo Neste artigo, discutimos a singularidade do discurso intersemiótico no estilo da escrita literária do cineasta Olney São Paulo, através da análise do seu conto “A antevéspera”.
De modo geral, a literatura é o sistema de manifestação da língua, das imagens e de temas usados pelo ser humano para estabelecer comunicação e compreensão dos diversos prismas da realidade.
Discutiremos nos romances Amar, verbo intransitivo (1927) e Menino de Engenho (1932), de Mário de Andrade e de José Lins do Rego, respectivamente, a tensão do diálogo entre as teses modernistas dos anos 1920/30, ou seja, o regionalismo agrário nordestino e o urbano paulista; articulando estas teses literárias com as suas adaptações no cinema moderno brasileiro dos anos 1960/70, observando os impasses da política cultural nos filmes Lição de Amor (1975) e Menino de Engenho (1965), dirigidos respectivamente por Eduardo Escorel e Walter Lima Jr.Mário de Andrade pensava Amar, verbo intransitivo desde 1923, envolvido com teses das vanguardas expressionistas. Antes da publicação, chamava-o de Fräulein, nome da protagonista alemã, conforme escreve a Manuel Bandeira, dizendo que era uma mistura 'incrível' de "crítica, teoria, psicologia e até romance" (Moraes, 2001). Em outro extremo, José Lins do Rego também se preocupava em explicitar o impressionismo do seu romance Menino de Engenho, justificando o conteúdo memorialista do "contador de histórias" que não queria "esmagar o ritmo" com "linguagem de gabinete", conforme ele mesmo diz, para se distinguir dos modernistas de São Paulo. Os dois textos são protótipos do neo-realismo urbano e do neonaturalismo rural, tendo formas opostas, porém configuram críticas culturais simétricas na literatura modernista brasileira, que estabelece novas formas ficcionais para expressar os
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