RESUMO: O presente trabalho traça um perfil a ser utilizado como repertório para buscar a aproximação entre as obras da arquiteta Josete Claudino e as tendências modernistas divulgadas pelos principais arquitetos deste movimento. Sem intenção de desprezar a história da arquitetura moderna, mas atenta ao ponto principal desta pesquisa que são as características do movimento modernista no Brasil, com enfoque para a região nordeste, foi construída uma estrutura que parte dos pontos criados por Le Corbusier para a arquitetura moderna ideal. Seguindo uma conexão lógica entre o modernismo internacional até chegar a Cajazeiras, que é o local onde se localiza o objeto de estudo que foi utilizado para análise, percebeu-se, então, a necessidade de uma narrativa que contextualizou desde a chegada dessa escola arquitetônica ao país, com Gregory Warchavchik, passando pelas escolas paulistas e cariocas, adentrando na construção de Brasília apenas para manter a ordem cronológica. O fato que realmente esteve presente no fechamento desta sequência foi a vinda do arquiteto Acácio Gil Borsoi para Recife, e, em seguida, para Paraíba. Pela proximidade temporal e espacial, Gil Borsoi foi determinado como referência para as associações de suas obras, com as analisadas por esta pesquisa. Como resultado, os parâmetros foram elencados e separados por categorias, demonstrando, assim, através de redesenho e fotografias, a presença de características modernas nos projetos elaborados pela arquiteta Josete Claudino, na Cidade de Cajazeiras, Paraíba. Palavras chave: Arquitetura moderna. Modernismo. Cajazeiras. Josete Claudino.
RESUMO: Atualmente, é bem crescente a discussão sobre proteção e conservação do patrimônio histórico e cultural da humanidade. Em função das necessidades humanas, as cidades vêm sofrendo com as diversas transformações e modernizações ao longo dos anos, e o aumento dessas ocupações espaciais e territoriais da arquitetura contemporânea tem acarretado grande destruição no que diz respeito aos acervos mais antigos. Isso ocorre pelo fato de a maior parte dessas obras não serem reconhecidas ou mesmo pela falta de políticas públicas para sua proteção e/ou conservação. A documentação dessas obras tem sido uma ferramenta fundamental como elemento de informação de modo a torná-las reconhecidas. O ponto de partida deste trabalho foi baseado conforme estudos para atividades acadêmicas, na área de História da Arquitetura, percebendo a falta de materiais documentados sobre o acervo arquitetônico da cidade de Cajazeiras- PB. Diante dessa ausência de informações acerca dos bens históricos da localidade, este projeto teve por objetivo documentar três edificações religiosas pertencentes ao patrimônio histórico do município. A metodologia aplicada deu-se por meio de uma sistematização de fichas, onde foram gerados conhecimentos de caráter descritivo e explicativo que facilitaram a análise qualitativa e quantitativa do tema. Os instrumentos aplicados foram a construção de novos modelos de fichas, dividida em três módulos: Identificação, Avaliação e Registro, os quais permitiram registrá-las abordando sua história e características de modo geral, mostrando também o seu estado de conservação em sua configuração atual. Após a coleta de todas as informações, foi gerado um novo acervo fundamentado e conciso, possibilitando a propagação dessas informações de forma a dar visibilidade na produção desse conteúdo, permitindo diversos estudos futuros acerca desse contexto. Palavras Chave: Documentação; Patrimônio Histórico; Edificações Religiosas; Acervo Arquitetônico.
OBJETIVO: Construir um inventário que reúna fontes documentais materiais e imateriais a respeito das origens da cidade de São José de Piranhas, de modo a criar uma referência para que os habitantes da cidade conheçam sua história. MÉTODO: Para a realização da pesquisa será aplicada a metodologia desenvolvida pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e descrita no Manual de Aplicação do INRC (Inventário Nacional de Referências Culturais), que consiste basicamente em estudos de campo na qual serão coletadas informações por meio de fichas de campo, questionários, fotografias e gravações audiovisuais e sonoras. Deste modo as informações obtidas permitirão a documentação dos bens relevantes para os moradores locais e os significados contidos neles. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Muitos momentos históricos da cidade foram relatadas, eles eram praticadas pelas pessoas em São José de Piranhas, que contavam com momentos culturais, edifícios, lugares e trabalhos. A cultura da realização de celebrações, sempre ocorriam no mês de março; As edificações contavam com: Igreja matriz, Conselho Municipal e Cadeia, Usina Tibagy, Prédio dos Correios, Antigo Hotel, Prefeitura, Mercado Público, Residência de Antônio Gomes Barbosa, Igreja Nova e Associação dos Pescadores; Os lugares: Açude Engenheiro Ávidos, Antigo Cemitério e Praça da Matriz; E uma das maiores atividades exercidas em São Jose de Piranhas era o oficio da pesca. CONCLUSÃO: Com isso, espera-se disponibilizar um material que poderá aproximar os indivíduos de seu patrimônio e fortalecer o sentimento de pertencimento com o lugar em que vivem, servindo de referência para trabalhos futuros e para pessoas interessadas na história de São José de Piranhas. DESCRITORES: São José de Piranhas; Patrimônio Histórico; Inventário; Preservação.
Com os problemas de mobilidade crescendo nos grandes centros urbanos, foi apresentado, em 1976, o documento Planejamento Cicloviário - Uma Política para as Bicicletas, com o intuito de incentivar o uso de bicicletas no cotidiano da sociedade, e minimizar esses problemas que a sociedade enfrenta até hoje, em grande parte devido ao descaso dos governantes com o tema. Felizmente, isso começou a mudar no início do século XXI, de forma modesta e pontual, quase sempre em metrópoles. Enquanto em cidades de pequeno e médio porte, os planos de mobilidade urbana muitas vezes não abordam o tema, a exemplo do município de Cajazeiras-PB, cidade do interior paraibano com mais de 60.000 habitantes e um grande potencial para o uso desse sistema de transporte, uma vez que é impulsionada pela expansão universitária e industrial. Com isso. justifica-se a elaboração de um anteprojeto de uma ciclovia durante este processo de crescimento, com o intuito de valorizar a utilização de meios de transporte não motorizados, evitando, assim, os grandes problemas vivenciados pelas metrópoles no tocante à mobilidade urbana. Portanto, este projeto apresentou como objetivo propor a implantação de uma ciclovia em um recorte urbano do município de Cajazeiras-PB. A metodologia foi qualitativa, consistindo em duas etapas: diagnóstico e projeto. Na primeira, foram verificadas a estrutura urbana e a viabilidade para a implantação da ciclovia. Na elaboração do projeto, foram utilizados como referência os parâmetros do Manual de Planejamento Cicloviário, elaborados pela Geipot (Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes) no ano de 2001. A partir disso, foram elaborados o mapa de uso e ocupação prioritário do Solo, proposta de locação da ciclovia nas margens da BR 230, bem como por dentro da malha urbana, interligando as três principais entradas do município. Também foi demonstrada a proposta de implantação por meio de cortes esquemáticos, vistas e plantas esquemáticas. DESCRITORES: Ciclovia; Mobilidade Urbana; Planejamento Urbano.
RESUMO: O presente trabalho descreve o desenvolvimento da habitação de interesse social no Brasil, analisa as diretrizes de conforto térmico em clima quente e seco, para que possa ser desenvolvido um anteprojeto de habitação de interesse social que consiga atender as necessidades e perfil dos moradores, e que apresente estratégias de conforto térmico na tipologia. Sobre o desenvolvimento da habitação de interesse social no Brasil, é importante destacar que a oferta de trabalho foi um fator responsável pelo acúmulo populacional nos centros urbanos do país. Esse acúmulo gerou o déficit por moradia, contribuindo para a atual configuração das cidades brasileiras. Como forma de minimizar esse problema social, desde a década de 30 - que remete aos primeiros exemplos de conjuntos habitacionais - que políticas públicas são implantadas na tentativa de enfrentar esse déficit habitacional. Atualmente, o maior exemplo de programa social é o Minha Casa Minha Vida, criado no ano de 2009. Percebe-se que as políticas habitacionais implantadas apenas mascaram o problema, produzindo construções que pouco, ou nada, apresentam soluções para o conforto ou qualidade de vida dos seus moradores. A necessidade de adaptação às condições adversas impostas pelo clima e aos recursos disponíveis na região é o ponto de partida para o desenvolvimento de estratégias de aproveitamento das condicionantes locais para a elaboração de uma arquitetura responsiva ao conforto térmico dos seus usuários, buscando soluções através das diretrizes estabelecidas pela NBR 15220 - Desempenho Térmico de Edificações (ABNT, 2005) para a zona bioclimática 7. PALAVRAS CHAVE: Habitação Social; Adequação Climática; Zona Bioclimática 7; Conforto Térmico.
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