Vaginal intraepithelial neoplasia (VAIN) represents 1% of all intraepithelial neoplasia of the lower genital tract. Our aim was to study the clinical-therapeutic characteristics of patients with VAIN. A retrospective study was made of all cases of patients, who attended within the outpatient service between 1993 and 2003, with a diagnosis of VAIN. During this period, 84,293 Papanicolaou smears (triple collection) were performed and a total of 33 (50.32+/-11.5 years old) patients with VAIN were diagnosed. Among these patients, twenty-six (78.8%) were white, 17 (51.5%) were smokers, and 23 (69.6%) had undergone hysterectomy previously. The indications for hysterectomy prior to the appearance of VAIN were found in 20 cases (87%) of cervical intraepithelial or invasive neoplasia (CIN), and in two (8.6%) cases after myoma uterine. The median time elapsed between the hysterectomy and the appearance of VAIN was 41 months. Thirteen (39.4%), 11 (33.3%) cases were, respectively, VAIN II and III. Twenty-eight patients (84.8%) presented a single lesion affecting the upper third of the vagina. The commonest finding was the presence of white epithelium in 17 patients (51.5%). Ten of 16 cases submitted to topical application of 5-fluorouracil (5-FU) achieved remission. Surgery was utilized for seven patients, of whom six achieved remission and one had persistence of the lesion. We conclude that VAIN may occur in patients who have undergone hysterectomy due to benign alterations. This justifies the use of routine Papanicolaou tests. Both surgical and 5-FU treatments are efficient.
The increasing life expectancy of patients with chronic diseases, including chronic renal failure, means that treatment methods are constantly being updated and improved. Long term hemodialysis has created the need to provide and maintain long lasting vascular access. Arteriovenous fistula is the first-choice option for hemodialysis and research has been conducted to attempt to increase the useful life of both fistula and catheter access methods. This article reviews the vascular access options and solutions currently available for hemodialysis.Keywords: renal dialysis; catheters; arteriovenous fistula. ResumoO aumento da expectativa de vida dos portadores de doenças crônicas, entre as quais a insuficiência renal crônica, faz com que métodos de tratamentos estejam em constante aperfeiçoamento. O uso em longo prazo da hemodiálise torna necessário confeccionar e manter acessos vasculares de utilização duradoura. Tanto as fístulas arteriovenosas -primeira opção de acesso para os pacientes hemodialíticos -como os cateteres vêm sendo objeto de estudos na literatura, na tentativa de prolongar sua vida útil. Esta revisão tem como objetivo relatar as alternativas e soluções atuais para os acessos vasculares para hemodiálise.Palavras-chave: diálise renal; cateteres; fístula arteriovenosa.
IntroduçãoOs cateteres venosos centrais de longa permanência são utilizados em situações em que há necessidade de acesso prolongado ou definitivo ao sistema vascular, encontrando uso clínico frequente em hemodiálise, hemoterapia, quimioterapia e nutrição parenteral prolongada (NPP). São manufaturados em silicone ou poliuretano, constituídos de lúmen único ou múltiplo, podendo ser semi ou totalmente implantáveis 1 .Apresentam complicações diversas relacionadas ao seu implante, à manipulação e à manutenção. A infecção em cateteres de longa permanência constitui complicação de grande morbimortalidade, com riscos e agravos adicionais em pacientes muitas vezes debilitados ou imunossuprimidos, como aqueles submetidos à quimioterapia. Em pacientes em hemodiálise, a referida infecção é causa frequente de reinternações e compõe a segunda causa de morte em tais pacientes 2 . Justifica-se, dessa forma, um programa de vigilância e abordagem agressiva em pacientes portadores desses cateteres com suspeita diagnóstica ou em vigência de infecção. Há controvérsias quanto à melhor forma de tratamento, devendo-se levar em conta o tipo de infecção, o microrganismo responsável, as condições clí-nicas do paciente, a necessidade do acesso venoso e o tipo de cateter envolvido. Nos casos de cateteres de longa permanência são válidas tentativas de salvamento dos cateteres quando possível, evitando-se múltiplas punções e esgotamento dos acessos em pacientes com histórico frequente de acesso venoso difícil.Este artigo de revisão da literatura tem com objetivo traçar um protocolo de reconhecimento, tratamento e prevenção da infecção de cateteres venosos de longa permanência. Foram revisados artigos presente nas bases de dados PubMed e BIREME relacionados à infecção nesse tipo de cateteres, sejam eles para hemodiálise, quimioterapia ou NPP, bem como capítulos de livros-texto e diretri- ARTIGO DE REVISÃO ResumoCateteres venosos de longa permanência são amplamente utilizados em pacientes com necessidade de acesso venoso por período prolongado. A infecção relacionada a esses cateteres permanece um desafio na prática clínica. Revisamos a literatura acerca da epidemiologia e tratamento das infecções relacionadas a cateteres. Staphylococcus aureus é a bactéria mais comumente isolada. Os cateteres semi-implantáveis apresentam taxas de infecção maiores que os totalmente implantáveis. O tratamento pode ser feito com locks, antibioticoterapia sistêmica e até mesmo com retirada do cateter, dependendo do tipo de infecção, do microrganismo isolado e das condições clínicas do paciente. O salvamento do cateter deve ser tentado sempre que possível. Palavras-chave:Cateteres de demora, diálise renal, quimioterapia. AbstractLong-term venous catheters are widely used in patients with needs of venous access for prolonged periods. The infection related to these catheters remains a challenge in clinical practice. We reviewed the literature about infection epidemiology and treatment related to catheters. Staphylococcus aureus is the most common isolated bacteria. ...
ResumoContexto: A insuficiência renal crônica é uma doença de alta prevalência e morbidade, o que determina queda da qualidade de vida. Pacientes em hemodiálise necessitam de um acesso vascular que permita a conexão da circulação do paciente ao circuito externo de hemodiálise. Dentre os acessos disponíveis, as fístulas arteriovenosas (FAV) são as que mais se aproximam do acesso ideal. Objetivo: Avaliar a perviedade precoce das FAV, identificando os fatores relacionados ao insucesso destas. Métodos: Foram acompanhados todos os pacientes submetidos à confecção das FAV no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, no período de agosto de 2008 a janeiro de 2009, avaliando-se a perviedade destas no 1º, 10º e 30º pós-operatório. Foram realizadas 31 FAV no período, apresentando-se média de idade de 63,06 anos, sendo 18 pacientes do sexo masculino e 13 do feminino. Resultados: Vinte e seis FAV foram distais, todas radiocefálicas; quatro foram proximais, das quais duas braquiocefálicas e duas braquiobasílicas superficializadas; uma FAV confeccionada com alça de politetrafluoretileno (PTFE) fêmoro-femoral esquerda. A taxa de perviedade no primeiro mês foi de 71% dos casos. O uso de cateteres venosos centrais apresentou-se como fator de risco para oclusão da FAV (p=0,01). As FAV continuam sendo o acesso vascular para hemodiálise mais aceito e mais seguro. A indicação precoce para confecção das FAV é de fundamental importância, evitando-se, assim, o uso de cateteres e suas complicações. Conclusões: A perviedade precoce encontrada neste estudo é semelhante à da literatura, e o uso prévio de cateteres é o fator de risco mais significativo para oclusão precoce desta. Palavras-chave: Fístula arteriovenosa, diálise renal, desobstrução vascular AbstractBackground: Chronic renal failure is a disease of high prevalence and high morbidity, which impairs the patients' quality of life. Patients on hemodialysis need a vascular access for connection with the hemodialysis equipment. Arteriovenous fistulas (AVF) are the best option for this purpose. Objective: To evaluate the early patency of AVFs and to identify the causes of their failure. Methods: All patients AVF underwent operations for dialysis from August, 2008 to January, 2009. The AVF patency was evaluated on the 1 st , 10 th and 30 th postoperative days. Thirty-one operations for AVF were performed in our hospital in the period; 18 patients were males and the mean age was 63.03 years. Results: Twenty-six AVF were distal, all radial-cephalic; four were proximal, out of which two were brachiocephalic and two were brachiobasilic; one AVF was a femoral-femoral loop PTFE graft. The patency rate in the first month was of 71%. The use of central venous catheters was a risk factor for AVF occlusion (p=0.01). AVF remains the most accepted and safe vascular access. Early performance of the AVF is very important to avoid the complications resulting from long-term use of central venous catheters. Conclusions: Data regarding early patency found in this study were similar to those f...
A doença renal policística dominante é uma das doenças renais hereditárias mais comuns, podendo apresentar manifestações extrarrenais vasculares de importância clínica, como aneurismas intracranianos, aneurismas aórticos e dissecções arteriais. Relatamos o caso de um paciente masculino, com 66 anos de idade, renal crônico não-dialítico por doença renal policística dominante, com aneurisma de aorta abdominal infrarrenal assintomático, diagnosticado por ultrassonografia de rotina e operado eletivamente com sucesso. A doença renal policística dominante é uma síndrome genética, associada aos genes PDK1 e PDK2 no cromossomo 16. A expressão desses genes na parede dos vasos leva ao seu enfraquecimento, favorecendo a formação de aneurismas. A produção de metaloproteinases pelos túbulos renais também estaria relacionada às doenças vasculares desses pacientes. Tais doenças se apresentam como importantes fatores de mortalidade precoce e morbidade dos portadores de doença renal policística dominante e, como usualmente são assintomáticas, justifica-se o uso de propedêutica armada e tratamento precoce.
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