Introdução: Informações disponibilizadas na literatura têm destacado os múltiplos benefícios associados à prática adequada de exercício físico para a promoção do bem estar e a minimização dos riscos predisponentes ao aparecimento e ao desenvolvimento de disfunções degenerativas relacionadas ao sedentarismo. De acordo com o relatório do Global Report IRSHA (2017), o Brasil possui 34.509 academias, e ocupa o ranking de segundo maior do mundo no mercado, no qual ocupa a terceira posição no ranking de faturamento, movimentando mais de U$2 bilhões de dólares ficando somente atrás dos Estados Unidos e Canadá. Objetivos: Relatar os aspectos que levam a adesão e a motivação à prática de musculação nas academias do Brasil. Métodos: O presente estudo foi desenvolvido pelo método de pesquisa bibliográfica de finalidade descritiva-exploratória. Resultados: Sendo um dos principais fatores para a adesão à musculação, a motivação: controle do peso corporal, satisfação pessoal, aumento da autoestima, melhora na socialização, redução de doenças cardiovasculares, estresse e depressão. Conclusão: Percebe-se que a adesão é um fenômeno ainda complexo, e que deve ser entendido como um processo, já que manter indivíduos ativos fisicamente de maneira regular tem se tornado um dos grandes desafios.
Os agentes penitenciários são profissionais que vivem em constante risco e para isso, recebem um adicional em seu salário, designado de periculosidade. Portanto, objetivou-se correlacionar a atividade física com o sofrimento psíquico. Desta forma, elencou-se a questão problema: Qual a correlação entre atividade física e sofrimento psíquico? A metodologia utilizada para esta pesquisa foi descritiva com análise quantiqualitativa. A amostra formou-se com 64 agentes penitenciários. Os instrumentos de medidas foram: o Questionário Internacional de Atividade Física, versão curta (IPAQ), utilizado para avaliar o nível de atividade física e para avaliar o sofrimento psíquico, foi utilizado o Self Report Questionnaire (SQR-20). O resultado dos questionários apontou que 25% dos agentes são sedentários, 25% estão no nível de irregularmente ativos, 30% ativos e 20% muito ativos. A prevalência em relação ao sofrimento psíquico foi de 25%. Na análise de correlação entre atividade física e sofrimento psíquico, o resultado produzido foi de P≤ 0,001 e rho= - 0,41, podendo afirmar que existe uma correlação significativa, entre essas duas variáveis.
Os primeiros socorros (PS) são os primeiros atendimentos prestados à vítima de acidente, ou que adoece de forma instantânea cujo estado físico o coloque em risco de vida até a chegada de atendimento especializado. A escola é um local onde acidentes acontecem, nas aulas de educação física não é diferente. Durante a prática esportiva os alunos estão expostos a situações de riscos, neste caso, o conhecimento em PS é indispensável para professores envolvidos nas atividades. O objetivo desta investigação foi verificar o nível de conhecimento professores de Educação Física e a disponibilidade de materiais de primeiros socorros nas escolas estaduais da cidade de Tocantinópolis – TO. A investigação caracteriza-se como uma pesquisa observacional, transversal, descritivo de abordagem qualiquantitativa. Ela foi realizada com todos os professores das escolas da rede estadual da cidade, a partir da aplicação de um questionário misto. Verificou-se que dos 11 professores, apenas 1 não cursou a disciplina de primeiros socorros na graduação; todos relataram já ter presenciado situações que necessitavam atendimento de primeiros socorros na escola; um professor relatou já ter deixado de prestar atendimento de primeiros socorros por medo de cometer algum erro; 91% dos professores classificaram seu nível em realizar atendimento de PS como razoável e 82% classificaram seu nível de improvisar materiais em PS como razoável. Concluiu-se que todos os professores apresentam algum conhecimento sobre PS, entretanto não sentem-se capacitados para realizar atendimento por medo de agravar a situação do aluno.
O trabalho dos agentes penitenciários é altamente estressante, pois possui entre outras preocupações: rebeliões, tentativas de fuga, tentativas de agressões, ameaças de morte dentro e fora das unidades prisionais. Desta forma, elencou-se a questão problema: A prática da atividade física pode diminuir os níveis de estresse em agentes penitenciários? Essa preocupação, muitas vezes, estende-se aos familiares, o que gera um alto nível de estresse. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi correlacionar o nível de estresse de agentes penitenciários com os níveis de atividades físicas. Para a metodologia utilizou-se uma pesquisa descritiva de análise quantiqualitativa. A amostra abrangeu 64 agentes penitenciários. Os instrumentos de medidas utilizados foram; o Questionário Internacional de Atividade Física, versão curta (IPAQ), utilizado para avaliar o nível de atividade física e para a avaliação do nível de estresse, utilizou-se o Inventário de Sintomas de Estresse para adultos de LIPP (ISSL). O resultado da pesquisa, apontou que 25% dos agentes são sedentários, 25% estão no nível de irregularmente ativos, 30% ativos e 20% muito ativos. Em relação ao estresse, 58% estavam sem estresse e 42% foram diagnosticados com estresse, sendo que desses 42%, 7% estavam na fase de exaustão, 11% na fase de quase exaustão, 78% na fase de resistência e 4% na fase de alerta. Na análise de correlação entre atividade física e estresse, não foi encontrada associação (P=0,28 e rho= - 0,14). A pesquisa indica que os agentes penitenciários do presídio Edvan Mariano Rosendo, possuem um nível muito alto de estresse, sendo que a classe corre alto risco de obter doenças graves, e que por isso, medidas devem ser tomadas com urgência, para contribuir na diminuição do estresse.
Os esportes radicais também são conhecidos como esporte de aventura, pois em alguns casos oferece um grande risco devido às condições extremas nos quais são praticados, onde é preciso treinamento, conhecimento, bom equipamento e boa condição física. Surgiram no fim dos anos 80 para o início dos anos 90, tem como principal característica o aumento de adrenalina. Objetivo: Investigar sobre as práticas de esportes radicais e em contato com a natureza por adolescentes na cidade de Porto Velho no período de 2013 e 2019. Métodos: Trata-se de um estudo de campo de caráter descritivo e comparativo. A coleta de dados foi realiza em duas etapas através de um questionário contendo três perguntas fechadas. A primeira foi realizada no mês de abril de 2013, com 56 participantes de ambos os sexos, onde a coleta de dados deu-se em três lugares de Porto Velho, sendo eles o Parque Circuito, Praça do Skate Parque e Praça Aluísio Ferreira, onde ocorriam práticas de esportes radicais. A segunda etapa foi realizada em maio de 2019 com 60 participantes de ambos os sexos, onde a coleta de dados deu-se em três lugares de Porto Velho, sendo Parque da Cidade, Espaço Alternativo e Parque Natural de Porto Velho. O propósito do estudo foi de atualizar os dados e de forma comparativa verificar quais mudanças acorreu no período de seis anos na pratica do esporte radical com adolescentes em Porto Velho. Resultados: Na primeira pesquisa 50% dos adolescentes tinham como skate o esporte mais praticado, e que 37% praticam esportes radicais três vezes por semana, que 45% praticam com o objetivo de melhor qualidade de vida. Na segunda pesquisa, observou-se que o esporte de aventura mais praticado foi o paintball / airsoft com 53% da preferência, referente ao interesse de praticar o esporte, 70% dos participantes praticam por prazer e satisfação, sobre a frequência semanal a pesquisa mostra que 70% dos respondentes praticam uma vez na semana. Conclusão: Conclui-se que os participantes aumentaram a sua participação em outros esportes de aventura em relação aos dados coletados em 2013, a frequência de pratica diminuiu, porém aumentou o prazer pela prática desses esportes.
Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre força muscular inspiratória (FMI) e desempenho físico de ciclistas amadores, bem como o processo de recuperação da fadiga muscular inspiratória pós esforço. Materiais e métodos: Foram estudados 29 ciclistas do gênero masculino. Registrou-se as pressões inspiratórias máximas (PImáx) nos momentos de repouso; pós sprints e recuperação pós esforço. Para as distâncias, utilizou-se um potenciômetro no cubo traseiro fixados em um rolo de treino e os valores foram registrados em um ciclocomputador. Resultados: Houve reduções significativas na PImáx pós sprints comparadas ao repouso. Os valores pós teste apresentaram diferenças significativas comparadas ao repouso e a recuperação. Nos valores pós 4º sprint observou-se aumento significativo comparado ao 12º e 15º minutos de recuperação. Correlações positivas e significativas entre PImáx de repouso e distância percorrida (r=0,52; r2=0,27; p=0,004); entre PImáx repouso e pós teste (r=0,61; r2=0,38; p=0,0003) e entre PImáx pós teste e pós recuperação (r=0,80; r2=0,63; p<0,0001). Conclusão: Correlação positiva e significativa entre PImáx e distância percorrida e entre PImáx de repouso e pós recuperação, sugerem influencia da FMI no desempenho físico e recuperação da fadiga muscular inspiratória pós esforço.
A implementação do trabalho remoto, nas instituições de ensino superior, tem provocado um aumento nas atividades administrativas e causado diversos efeitos sobre a qualidade de vida, sobretudo no trabalho. Objetivos: Verificar a influência da renda na qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho dos servidores técnicos administrativos de uma instituição de ensino superior em home office durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo transversal descritivo com 18 servidores técnico-administrativos, em home office, lotados nos setores de ensino, pesquisa e/ou extensão de uma universidade pública na Bahia, Brasil. Os dados foram coletados por meio de um questionário on-line no qual se investigou dados sociodemográficos, a qualidade de vida (SF-36) e a qualidade de vida no trabalho (TQLW-42). Resultados: Os técnicos administrativos mais velhos possuíam maior renda; a maior renda esteve associada a melhores escores na qualidade de vida para os aspectos físicos, aspectos emocionais e saúde mental; aqueles com menor renda obtiveram melhores escores na qualidade de vida no trabalho para os aspectos: relações interpessoais e jornada de trabalho; houve elevada prevalência de contaminação pela COVID-19; e a qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho foram consideradas piores, comparadas ao período pré-pandemia. Conclusões: A renda influencia os aspectos físicos, emocionais e saúde mental, bem como os aspectos de relações interpessoais e jornada de trabalho, impactando a qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho de técnicos administrativos em home office durante a pandemia da COVID-19. Palavras-chave: saúde do trabalhador. universidades. COVID-19.
O estilo de vida é um conceito multifatorial caracterizado por cinco dimensões: saúde física, saúde psicológica, nível de independência, relações sociais e meio ambiente. Um dos aspectos do estilo de vida é a associação entre prática de atividade física e melhor padrão de saúde. Pesquisas em diversos países, inclusive no Brasil têm mostrado que o estilo de vida passou a ser um dos importantes determinantes da saúde de indivíduos, grupos e comunidades. Quando adotado, este poderá transformar características no ser humano, inclusive no desenvolvimento de doenças graves como: obesidade, câncer, diabetes, cardiopatias, entre outras. O objetivo deste estudo foi verificar aspectos relacionados à qualidade de vida de mulheres vítimas de violência doméstica atendidas, no CREAS MULHER. A amostra foi composta por 12 mulheres vítimas de violência doméstica, na cidade de Porto Velho-RO. Este trabalho caracteriza-se como um estudo descritivo de caráter quantitativo, já que o objetivo é realizar uma análise dos dados coletados e fazer sua interpretação, sem interferir nos resultados. Os resultados revelaram uma tendência para adoção de estilo de vida saudável pela população acima citada. Entretanto, evidenciou-se a prevalência do perfil negativo nas dimensões atividade física e controle de estresse. Dessa forma, ao constatar a estabilidade do perfil positivo na maioria das dimensões da qualidade de vida, recomenda-se o desenvolvimento de ações que possam auxiliar em comportamento alimentar mais saudável e programas de exercícios físicos para o combate da inatividade, comportamentos esses que auxiliam no controle e prevenção das doenças acima elencadas.
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