O objetivo desta pesquisa foi analisar a formação de treinadores de handebol de âmbito escolar, bem como identificar os contextos e situações de aprendizagem preferidos por eles. Para isso foram entrevistados 11 treinadores de âmbito escolar de um município do Estado de São Paulo. O instrumento de entrevista semiestruturada abrangeu duas questões principais: uma relacionada à formação acadêmica (graduação e pós-graduação) e outra referente aos diferentes contextos de aprendizagem. Os entrevistados relataram que a graduação cumpre um importante papel na formação, porém insuficiente para o domínio dos conteúdos específicos inerentes ao seu contexto de atuação. Considerando os contextos de aprendizagem os treinadores apontam preferência pelas fontes provenientes do contexto informal (como as experiências como atleta, as conversas com outros treinadores e os materiais disponíveis na internet), ao passo que apontam o contexto não formal como pouco relevante para a atuação.
O objetivo deste estudo foi identificar como as diferentes situações de aprendizagem (mediada, direta e interna) influenciaram a formação dos treinadores de handebol do Estado de São Paulo. A partir de uma abordagem qualitativa, seis treinadores finalistas dos Jogos Abertos do Interior de São Paulo foram entrevistados por um dos pesquisadores (entrevista semiestruturada), cujos discursos foram analisados a partir do método do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados apontaram que os treinadores utilizam-se de diferentes situações de aprendizagem para sua formação profissional. Os treinadores mencionaram que a graduação, os cursos de pós-graduação (lato sensu) e os escassos cursos de handebol não foram suficientes para que tivessem contato com conhecimentos específicos do handebol, principalmente referentes ao seu contexto de atuação. Em contrapartida, os treinadores parecem valorizar mais as situações de aprendizagem direta (contato com outros treinadores, assistir jogos e treinos, experiências prévias como jogador e busca por materiais didáticos – livros e internet). De maneira muito discreta é apontada a situação de aprendizagem interna, relacionando-se à reflexão sobre os treinos da própria equipe. Os treinadores relataram problemas na graduação (conhecimento dos docentes, ensino do handebol, ensino tecnocrático e descontextualizado) o que os impulsionou à busca por outras situações de aprendizagem. A partir deste cenário, conclui-se que a formação de treinadores de handebol é distante e desconectada com seu contexto prático, justificando a maior valorização dos treinadores por situações que favorecessem a discussão e a resolução dos problemas que enfrentam no cotidiano. Este estudo mostrou lacunas na formação dos treinadores que suscitam a reflexão para a elaboração de estratégias para o processo de aprendizagem profissional.
Este estudo teve como objetivo identificar o panorama de teses e dissertações sobre o ensino do handebol disponibilizadas no Banco de Teses da CAPES. Os trabalhos foram divididos e analisados de acordo com o ano publicado, tipo (tese ou dissertação), região do país e área de conhecimento (biodinâmica, pedagógica e sociocultural). A análise foi aprofundada na área pedagógica, por se tratar da temática específica deste estudo. Os resultados revelaram que as investigações sobre temáticas que envolvem o handebol é recente e apresenta maior número de dissertações em relação às teses. A região Sudeste possui maior volume de trabalhos, com destaque para a área biodinâmica, seguida da pedagógica e da sociocultural. Na área pedagógica foi possível encontrar predominância de estudos qualitativos, em diferentes contextos, com foco em questões de ensino-aprendizagem-treinamento.
Diferentes métodos têm sido utilizados para a análise do jogo de handebol pautados em indicadores da categoria adulta, de difícil generalização para outras categorias (como a sub-14). O objetivo deste estudo foi mapear os indicadores relevantes para a análise do jogo no domínio da categoria sub-14 do handebol, com base na opinião de treinadores de handebol (n=6). Para este efeito, foram relizadas entrevistas com treinadores do Estado de São Paulo, analisadas a partir do método do Discurso do Sujeito Coletivo. Indicadores para a análise de jogo foram determinados a partir da análise da opinião dos inquiridos e por recurso a fontes documentais (textos técnicos). Foram identifi cados 18 indicadores relacionados com os fundamentos técnico-táticos individuais (11 defensivos e sete ofensivos) e 12 relacionados aos meios táticos grupais e coletivos (cinco defensivos e sete ofensivos). Os indicadores remetem à necessidade de se considerar os constrangimentos situacionais em que se manifestam. Sugere-se, assim, que as propostas para a análise de jogo nessa categoria considerem as relações entre companheiros e adversário, tendo por base as unidades táticas funcionais 1x1, 2x2 e 3x3. Espera-se que esta abordagem permita contribuir para um melhor entendimento da dinâmica de jogo, indo além da mera contabilização do número de ocorrências por indicador de análise.
El análisis de jugadores y equipos deportivos intenta revelar diferentes matices de rendimiento, y la comprensión de la lógica del juego se muestra como un aspecto fundamental para la estructuración del entrenamiento en los deportes colectivos. Este trabajo tuvo como objetivo analizar la auto organización del balonmano y comparar equipos masculinos y femeninos. Se analizaron 38 partidos (19 de cada género) de los Campeonatos del Mundo de Balonmano 2019. Utilizamos el test t, ANOVA y la prueba de chi-cuadrado. No se encontraron diferencias entre géneros y también se reveló que existe una tendencia de los ataques a terminar con un lanzamiento (> 55%, P <001), seguido de gol (> 34%, p <.001) para ambos géneros. También se observó la ocurrencia de violaciones defensivas (> 25%, p <.001). Concluimos que los lanzamientos y las defensas del portero son importantes para los resultados de las partidas de balonmano, y que no hay diferencia entre los juegos de balonmano femenino y masculino cuanto a la auto organización.
Agradeço a Deus por guiar e iluminar meu caminho, pela saúde, paciência, sabedoria e discernimento ao longo da vida. Aos meus pais e minha irmã pelo amor, paciência, incentivo e apoios. Agradeço a minha melhor amiga, Mariana, pelo compartilhamento de ideias, discussões produtivas sobre diversos assuntos, pela paciência, ajudas e incentivos no dia-adia, pelos momentos difíceis e pelos fáceis também e por toda cerveja partilhada e degustada pelos bares da vida. Gratidão. Aos meus amigos que de alguma forma torceram e incentivaram esse novo ciclo de vida, formando uma rede de apoio e salvando minha sanidade mental. Agradeço também aos times da Educação Física USP RP, LAURP/Ribeirão Preto, que muitas vezes foi a salvação e o ponto de paz durante os treinos e fora deles também. A amizade construída dentro das quatro linhas de fato se estendeu para vida e contribuíram muito para que, de alguma forma, vários aspectos da minha vida dessem certo. Estendendo, também, os agradecimentos a Felipe Modolo, Rafael Menezes e Bruno Bedo, que além de treinadores foram amigos e muito me ensinaram. Agradeço aos Prof. Dr. Renato Marques, Prof. Dr. Alcides Scaglia, Profa. Dra. Fernanda Impolcetto, Profa. Dra. Myrian Nunomura por aceitarem fazer parte da banca da minha qualificação/defesa como membros suplentes. Ao Prof. Dr. Márcio Morato, Prof. Dr. Pablo Juan Greco pelas contribuições feitas, que ajudaram muito no desenvolvimento, além de aceitarem o convite para qualificação e defesa e, por último não menos importante, ao Prof. Dr. Guy Ginciene por aceitar o convite para ser banca da minha defesa. Com certeza as contribuições e opiniões de todos acrescentarão no projeto e no meu crescimento. Meus agradecimentos ao meu orientador, amigo, treinador Prof. Dr. Rafael Menezes, por todos os anos de aprendizagem que me proporcionou, por tanta paciência e confiança no decorrer dos projetos, pela oportunidade de me capacitar e me desenvolver pessoalmente e profissionalmente. Obrigada por ser um exemplo pra mim.
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