Definições para a padronização da pesquisa de auto-anticorpos contra constituintes do núcleo (FAN HEp-2), nucléolo, citoplasma e aparelho mitótico e suas associações clínicas II Brazilian Consensus on Antinuclear Antibodies in HEp-2 Cells Definitions for standardization of autoantibody testing against the nucleus (ANA HEp-2), nucleolus, cytoplasm and mitotic apparatus, as wel as its clinical associations
Correspondência: Paulo Roberto Melo-Reis Universidade Católica de Goiás -Departamento de Biomedicina -(LEPAH-LAS-CBB) -Área IV -Bloco H -Sala 209
IntroduçãoAs anemias hereditárias são as mais comuns das doenças determinadas geneticamente e são freqüentes na população brasileira.1,2,3,4 A razão para isso se deve ao processo de miscigenação ocorrido desde o início do povoamento e colonização do Brasil e conseqüentemente da dispersão dos genes anormais que determinam doenças como hemoglobinopatias e talassemias.2 Dentre as hemoglobinopatias, as mais prevalentes na nossa população são as hemoglobinas S e C, que são capazes de produzir doença quando em homozigose. Entretanto, quando em heterozigose, o portador é clinicamente assintomático, não apresentando a doença e nem anemia. 4,5 A maioria das hemoglobinas variantes ocorre por alterações pontuais na molécula, onde um aminoácido é substituído por outro. A hemoglobina S (Hb S) como resultante da mutação do gene beta, na posição 6, onde ácido glutâmico é substituído pela valina, e também a hemoglobina C (Hb C) onde o ácido glutâmico é substituído pela lisina na mesma posição 6 do gene beta da globina. As trocas dos aminoácidos vão dar características estruturais e funcionais próprias à molécula, facilitando sua identificação pelos métodos laboratoriais de rotina. 3,4,5,6 Quando em homozigose, tanto para a Hb S quanto para a Hb C, os portadores apresentam anemia hemolítica crônica de intensidade variável e muitas vezes fatal na infância. 7,8 Os duplos heterozigotos SC são também conhecidos por doença da hemoglobina C. A herança dessa forma provém de cada um de seus genitores. Não há hemoglobina A e as taxas de Hb S e Hb C estão próximas uma da outra. 4,6 O
A análise da presença de auto-anticorpos feita por imunofluorescência indireta em células HEp-2 constitui-se em um método de triagem escolhido na maioria dos laboratórios clínicos. A ausência de uma nomenclatura definida para a descrição dos laudos tem trazido problemas na utilização clínica do teste, pelas dificuldades no controle de qualidade e na padronização dos resultados, que, por sua vez, embora similares, recebiam denominações diferentes. O I Consenso Brasileiro para Padronização dos Laudos de FAN HEp-2 reuniu em agosto de 2000, em Goiânia, diversos especialistas de todo o Brasil. Esses emitiram pareceres em consenso para os distintos padrões: nucleares, nucleolares, citoplasmáticos e aparelho mitótico. Foram feitas recomendações sobre os critérios para a leitura de uma lâmina, bem como para relação entre a diluição de triagem e o sistema óptico utilizado.
Objective: To evaluate the levels of glycated hemoglobin (HbA1c) in patients heterozygous for hemoglobin variants and compare the results of this test with those of a control group. Method: This was an experimental study based on the comparison of HbA1c tests in two different populations, with a test group represented by individuals heterozygous for hemoglobin variants (AS and AC) and a control group consisting of people with electrophoretic profile AA. The two populations were required to meet the following inclusion criteria: Normal levels of fasting glucose, hemoglobin, urea and triglycerides, bilirubin > 20 mg/dL and non-use of acetylsalicylic acid. 50 heterozygous subjects and 50 controls were evaluated between August 2013 and May 2014. The comparison of HbA1c levels between heterozygous individuals and control subjects was performed based on standard deviation, mean and G-Test.
Results:The study assessed a test group and a control group, both with 39 adults and 11 children. The mean among heterozygous adults for HbA1c was 5.0%, while the control group showed a rate of 5.74%. Heterozygous children presented mean HbA1c at 5.11%, while the controls were at 5.78%. G-Test yielded p=0.93 for children and p=0.89 for adults. Conclusion: Our study evaluated HbA1c using ion exchange chromatography resins, and the patients heterozygous for hemoglobin variants showed no significant difference from the control group.
O presente trabalho tem como objetivo avaliar a interferência de diferentes técnicas de coleta sanguínea na determinação do tempo de protrombina. Duas técnicas de coleta foram utilizadas: uma, realizada pelo sistema a vácuo; a outra, realizada mediante aspiração manual com seringa de plástico. Os valores obtidos na determinação do tempo de protrombina provenientes das duas técnicas de coleta foram comparados. Foram analisadas amostras de pacientes que apresentavam tempo de protrombina normais e anormais por estarem em tratamento oral com medicação anticoagulante. A conclusão foi que o processo de coleta utilizando tanto o sistema a vácuo como a aspiração manual com seringa de plástico não interfere no resultado do teste, e os valores obtidos, comparando-se os dois métodos de coleta, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas.
IntroduçãoA hemostasia é o resultado do equilíbrio entre as proteínas pró-coagulantes e as anticoagulantes (13) . O rompimento desse equilíbrio pode acontecer com uso de anticoagulantes orais ou drogas antivitamina K, que freqüentemente são administrados com o intuito de prevenir fenômenos tromboembólicos (8,10,16) .
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