A Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico, de alta prevalência mundial, das células beta-pancreáticas. O diagnóstico atualmente ocorre por uso de testes glicêmicos combinados com a dosagem de alguns biomarcadores. Portanto, o trabalho objetiva analisar técnicas clínicas para diagnóstico e monitoramento terapêutico da diabetes mellitus, destacando formas alternativas e compensatórias. Foi realizada uma revisão sistemática via levantamento nas plataformas SCIELO, PUBMED e LILACS. As palavras-chave utilizadas foram combinadas nas línguas inglesa e portuguesa. O recorte temporal estabelecido inclui os anos de 2010 a 2021. Por fim, os dados foram organizados via fluxograma Prisma statement, quadro-resumo e escala de evidência GRADE. Na pesquisa, os autores relataram que a hemoglobina glicada não deve ser utilizada no rastreio de pré-diabetes, além de possuir interferentes. Quanto à albumina glicada, esta vai atuar como substituto e auxilia na detecção de complicações advindas da diabetes, da mesma maneira que o 1,5 anidroglucitol, além disso, pode detectar as chances de mortalidade pela doença. E por fim, o anti-GAD e o peptídeo C auxiliam na detecção da diabetes tipo 1, avaliação da insulinoterapia e pesquisa de desenvolvimento de doenças autoimunes. Apesar dos biomarcadores apresentarem grandes benefícios, ainda é preferível o uso de testes glicêmicos. Enfim, por meio do estudo realizado é possível averiguar que os biomarcadores são metodologias alternativas que ainda podem ser aperfeiçoadas, são eficazes na detecção da doença, mas ainda não são utilizados desacompanhados ou aplicados efetivamente na diabetes gestacional. Além disso, não só alertam para os riscos de desenvolver complicações como são parâmetros cirúrgicos.