Resumo:A partir do tema escolhido para as comemorações e os debates referentes ao Dia do(a) Assistente Social (15 de maio), o texto reflete sobre as competências profissionais e as atribuições privativas de assistentes sociais. Para tanto, desenvolve primeiramente uma reflexão a respeito do impacto das condições objetivas para o trabalho profissional para, posteriormente, apresentar e problematizar um conjunto de ações desenvolvidas pelo Conjunto CFESS-Cress na afirmação das atribuições privativas e, especialmente, das competências profissionais desta categoria. Abstract: From the theme chosen for the celebration and debate related to the Social Worker´s Day (May 15th), the article is about the social workers´ professional abilities and specific assignments. To do so, first it deals with the impact of the objective conditions on the professional work, and then it presents and questions about a set of actions developed by CFESS-Cress (Federal Council of Social Work-Regional Council of Social Work) in stating the specific assignments and, specially, the professional abilities of this category.
Palavras
O artigo reflete sobre os desafios éticos que a pandemia da Covid-19 evidencia. No contexto de uma doença provocada por um vírus, que ainda não possui cura e nem vacina para todas as pessoas, a luta pelo acesso aos serviços de saúde e direito a vida é uma questão ética. No trabalho nos serviços hospitalares, nos tempos da pandemia, têm surgido requisições de cunho administrativo e burocrático para o trabalho de Assistentes Sociais, que gravitam em torno do direito a informação. Tal questão, ainda que não seja na sua maioria, de competência desses profissionais, expressa uma requisição ética posta para o trabalho coletivo em saúde. Palavras-Chave: covid-19; saúde, serviço social; ética; informação.
Objetiva traçar um paralelo entre as realidades da Argentina e do Uruguai com a do Brasil acerca da descriminalização e da legalização do aborto enquanto direito das mulheres e pessoas que gestam, com destaque para discussão sobre o tema nos contextos de campanhas eleitorais. Nos primeiros, a legalização se deu a partir de um compromisso de determinadas candidaturas presidenciais em sancionarem a lei, após aprovação do Congresso Nacional. No Brasil, inexiste essa realidade, frente ao tenso e polarizado debate sobre a temática no Congresso Nacional, além de forte presença de onda conservadora em diversos setores do país. Para tanto, debruça-se em pesquisas bibliográficas e dados das mídias, com abordagem qualitativa. Tais realidades distintas expressam um desencontro do Brasil com a Argentina e o Uruguai, pois mesmo sendo países com realidades parecidas, o Brasil se apresenta distante na efetivação da legalização do aborto.
Palavras-chave: Legalização do aborto. Campanhas eleitorais. Direitos das mulheres. Cone Sul.
A luta pela legalização do aborto enquanto direito das mulheres e demais pessoas que gestam é parte da luta por direitos sexuais e reprodutivos e tem como principais articuladores os movimentos feministas. No sul global, observamos um descompasso no que se refere à garantia desse direito. Países com realidades parecidas e que vivenciaram a retomada dos movimentos de mulheres na última década não tiveram o mesmo êxito e, por vezes, sofreram retrocessos. Diferente do Brasil, por exemplo, a Argentina viveu uma importante vitória em 2020, a lei de interrupção voluntária da gravidez. A partir dos resultados parciais da pesquisa intitulada “As legalidades e ilegalidades do direito ao aborto na América Latina e Caribe”, que atualmente vem se aprofundando na análise da exitosa experiência argentina da legalização do direito ao aborto, objetivamos discutir alguns elementos que ajudem a desvelar quais foram as forças e argumentos recorridos na luta por esse direito, expressados por vezes nas lutas dos movimentos supracitados, bem como obter um panorama da legislação outrora conservadora e a atual, que considera a diversidade de mulheres, meninas e pessoas que gestam naquele país.
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