“…No que compete à atuação dos cientistas sociais e, em particular, do/a assistente social, referente às demandas da diversidade sexual e de gênero, Silva (2015) afirma que esses profissionais intervêm na realidade destes sujeitos de forma a entender suas ações, buscando a efetivação do projeto de emancipação humana, sendo necessário analisar o sujeito em sua totalidade, envolvendo as dimensões econômicas, políticas, culturais ideológicas etc., buscando desconstruir todas as formas de exploração e opressão, contrapondo-se às diversas expressões do preconceito, discriminação, arbítrio e violências simbólicas e físicas. Quando o assunto é homofobia, reconhecemos que a prática interventiva de quaisquer profissões demanda cuidados com as especificidades dos sujeitos evolvidos, principalmente, no que tange à população LGBT, devendo ter cuidado para não criminalizar as homossexualidades e/ou as identidades trans como justificativa de tais ações de violências, desconsiderando até o próprio ato homofóbico.…”